Cada banda compilou no disco, além de uma música inédita, duas faixas covers dos outros artistas participantes. A ideia foi do Rodrigo Abreu, ex-guitarrista d’Os Pedrero, que criou o Foolish27 em 2020, para dar vida às músicas que compunha e não cabiam no antigo projeto. “Eu adoro splits ou coletâneas e trabalhos cooperativos. Fortalece mais de uma banda ao mesmo tempo, então propus a ideia ao Guga e ao Snipes, que são dois amigos e que fazem um som que gosto muito”. F.Snipes diz ter sido uma honra participar do disco com amigos e artistas que admira, e completa: “A junção dos três projetos caiu como uma luva para o formato do split. Tenho muito orgulho do que fizemos em conjunto, foi um processo intenso e de muita interação”.
Assinado pela Grudda Records, o split foi produzido por Davi Pacote, retratado na capa do lançamento pelo artista gráfico Paulinho Tscherniak. “O título desse projeto, ‘Conexão Hill Valley’, é uma menção ao nome do estúdio do nosso amigo e grande produtor Davi Pacote, responsável pela gravação e produção de todas as faixas desse álbum. Escolhemos por unanimidade para homenageá-lo”, conta Guga, voz e guitarra do Rooster.
Confira as principais faixas:
“A faixa fala basicamente de amor incondicional e eterno. De uma pessoa que perdeu o seu/sua companheiro(a) e que a visita todo dia no cemitério. Daí o nome da música, ‘Segundo Lar’. Não se trata de caso real. Na verdade, eu gosto de escrever sobre amor ou sentimentos tristes”. Em um projeto autoral eu consigo fazer o som que sempre quis, com meus jeitos, maneiras e gostos, sem tantas interferências ou sugestões” – Abreu (Foolish27).
“'Sebastião' fala sobre o reencontro de velhos amigos afastados pelos acasos da vida. A música é o desabafo de um amigo que apostou o seu futuro e a sua felicidade em outra vida, perdendo a sua própria personalidade. Num ato de desespero, o personagem faz um desabafo sobre as consequências deste relacionamento fadado ao fracasso, tendo em vista que a pessoa que se fez apaixonar já não é a mesma. Sebastião faz parte de uma nova fase de composições" – Snipes (F.Snipes).
“É uma reflexão de como cada um pode pensar no próprio futuro, diante de um
cenário de tantas incertezas. É uma chance de amadurecimento coletivo frente ao desconhecido e das mudanças trazidas por essa rotina de isolamento. A música propõe que todo dia temos uma chance de recomeçar, lamber as feridas, reconhecer os erros e contradições presentes na relação do ser humano com a natureza para poder seguir em frente. Achamos importante escrever sobre temas que trazem mensagem de superações, ainda mais nos tempos atuais onde estamos sofrendo diariamente as perdas causadas pela pandemia” – Guga (Rooster).
Farol Music // Assessoria de imprensa
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