Metal
Reunion Zine: Maníacos, obrigado por
conceder um tempo pra responder essa entrevista.
Ramon: Faaaala galera.
Agradeço desde já ao espaço cedido.
Felipe: Opa, ‘’é noise’’!
Vamos lá.
Metal Reunion Zine: Como se deu a formação do
Eternal violence?
André Death Thrash: Com um breve resumo, a
formação do Eternal Violence se deu em novembro de 2007 quando Cayo Blaphemous
(B) me convocou para formar tal banda. Logo em seguida, para completar o
instrumental, é chamado Ângelo Fernando (D) e Roberson Gore (V). Pouco tempo
depois estes dois últimos se retiram da banda e entra Ramon Deathhammer na
bateria. Essa formação se estabeleceu por um bom tempo ate a saída de Cayo,
dando espaço para a entrada do Hudson e do Felipe. Agora a formações esta
estabilizada com composições insanas e cada dia que passa sendo bem aceita por
bangers de vários estados. A formação agora se dar com André Death Thrash
(gutarra e voz), Ramon Deathhammer (beteria e voz), Felipe ToxicForce(baixo e
voz) e Hudson Evil Thrasher como vocal principal... creio que é só!
Metal Reunion Zine: Tenho escutado sem parar a música “Em Eterno Chaos” que até
gostaria de ter participado da composição com voçês (risos) e queria saber se vocês
tentam criar uma trilha sonora para as pessoas libertarem seus piores
instintos? Falem mais sobre ela.
Ramon: (risos) Pode crer, cumpade! Cara, a letra da Em Eterno Caos
simplesmente das desgraças que assolam a humanidade, pessoas que se baseiam em Deu$e$
e doutrinas arcáicas e fracassadas. Todos eles estão condenados a viver em
Eterno Caos.
Metal Reunion Zine:Como é o contato de vocês com os fãs?
Ramon: o contato com fãs e amigos se dá da melhor forma possível. Humildade
sempre, sem estrelismo, sem fuleragens e seguindo firme no caminho do
UNDERGROUND.
Metal Reunion Zine:Qual o aprendizado de “Em
Eterno Chaos” e “Necro Perverso Metal Satânico” que voçês acham que vai
leva-los à novos materiais?
Ramon: A demo NPMS foi gravada em 2009 e só
lançada em 2011. Tivemos alguns problemas em relação à arte gráfica que não
saiu legal. Da demo para o Ep da pra perceber uma evolução tanto nas músicas
como na parte gráfica. Já estamos com sons novos que em breve vai estar
disponível em um novo material que inclusive vai contar com uma regravação de
um som da demo.
Metal Reunion Zine: E sobre as letras? Algo de especial pra voçês escreverem?
André DeathThrash: O Underground nunca morrerá! Sempre estará acesa uma
fagulha onde quer que seja! E o Eternal Violence estará sempre contribuindo
para instigar essa fagulha à crescer, e valeu a todos que de alguma forma
apoiam o Eternal Violence e contribuem pra o fortalecimento do cenário...Metal
sempre!
Metal Reunion Zine: Como foi a saida do vocalista ‘’Blasphemous’’ faltando pouco tempo pro
lançamento do mais recente EP e de alguns shows marcados?
Ramon: Bem, Blasphemous estava com um nível imenso de irresponsabilidade
e não estava mais com o gás de antigamente em relação à banda. Estava faltando ensaio
e as vezes que ia chegava super atrasado. Cancelou 3 shows sendo um em São Luis
no ano passado. Ele mesmo se retirou antes mesmo que pudéssemos colocá-lo pra
fora. É tão tal que nem ele mesmo falou comigo quando anunciou que ia pular
fora, só comunicou ao André. Fiquei sabendo por outra pessoa e não por ele.
Enfim, a formação agora esta estabilizada e vamos seguinte em frente com ódio e
fúria!
Metal Reunion Zine: A que se deve o fato de
vocês tocarem mais fora do que aqui?
Ramon: Mano, nós
sempre vemos as condições quando há convites pra tocar aqui em Teresina. Não
rolou nenhum festival desde o ano passado devido a esse lance da formação não
esta estabilizada. Agora que fomos voltar à ativa depois de mais de um ano,
nesse último festival no qual tocou o Fueled By Fire. Sempre entramos em um
consenso com a banda toda quando se trata de participar em um festival aqui,
pois tem muitas bandas sem postura que não dividimos palco de forma alguma.
Metal Reunion Zine: André, conte-nos um vexame que passou em
algum show. Aliás, ter banda assim não é facil.
André DeathThrash: Vexames
eu não me recordo de nenhum... Mas novidades em show têm sempre, coisas novas
sempre acontecer por mais que o show seja na mesma cidade, no mesmo lugar, com
as mesmas bandas, mas sempre será inovador, sempre acontece algo diferente. E é
poder curtir esses momentos dentro no metal que me faz levar a parada pra
frente!
Metal Reunion Zine: Vocês ainda tem alguma
meta a cumprir como banda?
Ramon: Com certeza.
Estamos trabalhando sempre em sons novos e uma melhor divulgação. Nossa meta no
momento é gravar nosso full-length já com a nova formação. Após essa tarefa
concluída, vamos se programar pra agendar umas datas Norte/Nordeste para
espalhar a praga e a violência.
Metal
Reunion Zine: Felipe, como se deu entrar no Eternal Violence e conte como é a
experiência de ser baixista de uma banda tão grandiosa como essa.
Felipe: Cara, foi tudo muito rápido! Eu sempre troquei idéia com o Ramon
sobre o Eternal Violence. Coisas do tipo: perspectiva, materiais, shows, etc.
Daí já se criou um contato. Quando o Cayo saiu da banda e tempo depois entrou o
Hudson para fazer o vocal, a procura por um baixista se tornou mais iminente.
Foi quando o Ramon perguntou se eu tocava contrabaixo. Eu respondi que tinha um
violão em casa, e que sabia fazer um pouco de zuada (risos). Daí ele decidiu
apostar: ficou de marcar um ensaio para ver se o negocio fluía e, no entre período,
me passar algumas tablaturas de algumas músicas. Logo tivemos o primeiro ensaio
com a atual formação completa, onde fui recebido de forma positiva por estes ‘’fuleiros’’!
(risos).
Então, tenho uma satisfação muito grande por estar tocando um estilo no qual me
identifico muito em uma banda que sempre admirei o trabalho.
Metal Reunion Zine: Sobre esse split do
Carcará X Eternal Violence, qual a expectativa de cada um sobre tal lançamento?
Ramon: O split com
Carcará de fortaleza vai ser uma emenda de faixas da demo Necro Perverso Metal
Satânico com do Ep Em Eterno Caos, 3 faixas de cada play. O Carcará vai ser da
mesma forma, três sons de cada material. O material ta previsto pra sair ainda esse
ano, via CIANETO DISCOS, do nosso brother Gil Dessoy, lá do Rio Grande do Sul
(Não-me-toque hahaha). Vai ser uma peça chave pra uma boa divulgação em todo o
Brasil.
Felipe: Cara,
simplesmente ‘’fudedor’’. Carcará sintetiza bem a insanidade do puro Thrash
Metal cantado em português. As letras são fodas! O instrumental mais ainda!
Logo, tanto o Eternal Violence quanto o Carcará tem propostas parecidas,
lutando para difundir o metal satânico com acentuadas pegadas thrash old
school!
Metal Reunion Zine: O que acham do subgênero
Grindcore? Pretendem colocar algo do tipo nas próximas músicas?
Ramon: Ahh mano, grindcore is passion, not fashion. Sempre tive
influências do grindcore que até tenho um projeto paralelo nessa linhagem.
Sempre vai existir esse contato com a barulheira, tanto nas influências pra
fazer riffs como pra apreciar bandas.
Metal Reunion Zine: Aliás, Ramon, você se
garante na bateria. Pretende ter também a mesma iniciativa de Grindcore, nos
timbres?
Ramon: Que é isso
mano...desse jeito eu fico errado (risos) com certeza mano, em sons como Em
Eterno Caos e Maniaco Homicida foi timbrado em linhas gore/grind como
Scatologic Madness Possession, Gore, e Napalm Death.
Metal Reunion Zine: De onde surgiu a
brilhante idéia de produzir a música ‘Na lâmina da guilhotina’?
Ramon: A música “Na
lâmina da Guilhotina” foi toda feita por mim, tanto riffs, linhas de baixo,
bateria, letras e encaixe de vocal. Esse riff surgiu da forma mais natural
possível, calcado no velho Speed Metal, com umas pitadas de Nifelheim, Razor,
Possessed e Violent Force. Em breve vai estar disponível no próximo play.
Metal Reunion Zine: Com todos os ‘Fragmentos
do ódio’, trazendo ‘Gritos de Horror’, fazendo a ‘Invasão Bestial’, agradecemos
de coração a todos pelo tempo. Esperamos comparecer em mais shows de vocês em
breve. Sucesso.
Ramon: Pô mano é isso
aí. Valeu pela oportunidade de divulgação. NEVER FORGET WHAT YOU ARE!!! EVIL NEVER
DIES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Felipe: Agradecer a
galera da Metal Reunion Zine- em especial ao Pedro Hewitt – e também a toda
negada que sempre está dando força para o Eternal Violence e todo esse aparato
do qual nos fazemos partes (denominado por muitos de Cena, Underground, etc).
“Headbangers, unidos pelo mesmo ideal! Ao som do velho METAL! 666
Por: Pedro Hewitt,
João ‘Gordim’ Rodrigues e Renato Fontenelle
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