KATAVASIA
“Sacrilegious Testament”
Blasphemy Productions - Nac.
Eu nunca havia tido contato com o
som do Katavasia, até receber do selo potiguar Blasphemy Productions esse
“Sacrilegious Testament”, lançado originalmente, em LP, em 2015, pela Floga
Records. O lançamento no Brasil se deu alguns meses depois, no mesmo 2015. A
banda é originária da Grécia e bebe na fonte dos grandes ícones do Black Metal
daquele país, ou seja, o que você vai ouvir aqui são músicas com melodias
mórbidas, porém bem criativas, na forma que só o Black Metal feito naquele país
nos apresenta. O disco começa com “Cosmic Nightmare” e “Symphony Des Gravens”,
que são músicas de início bem veloz e vocais bem dosados, o que casa bem com o
que vem “no meio” de cada música. Ouvimos melodias bem construídas, o que faz
com que o Katavasia crie um estilo bem próprio, apesar da já citada influência
da musicalidade de outras bandas de seu país. A condução das músicas é muito
atrativa aos ouvidos, já que as bases marcadas tem forte influência do Heavy
Metal. E mesmo com os vocais mais mórbidos de Necroabyssious, nada soa fora do
lugar. Os riffs vem numa veia mais musical, sem ser aqueles riffs mais
violentos e ríspidos, além de bem encaixados solos. Guitarras, essas, a cargo
de Astrous e Achilleas C. As linhas de teclados de Haris são usadas de forma a
não apenas “preencher espaço”. Cada linha usada serve para dar um clima ainda
mais sombrio nas músicas. Foivos, em sua bateria, complementa a banda, e não só
complementa a banda, mas cria levadas que vão da pura brutalidade a momentos
cadenciados e que chegam a ditar alguns andamentos musicais, vide o que ele fez
em “Adoration of Darkness”. Essa versão nacional vem em formato digipack, bem
cuidado, não deixando nada a dever a qualquer tipo de lançamento. É uma bela
apresentação gráfica, fazendo jus ao que é apresentado nesse álbum de estreia
do Katavasia. Vale a aquisição por diversos fatores e o musical é o principal
deles.
Contatos:
www.facebook.com/katavasiaofficial
blasphemyproductions@yahoo.com
Resenha por Valterlir Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário