Metal Reunion Zine

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

DARKNESS SETS IN - Vol. 2 - Resenha CD


DARKNESS SETS IN
“Vol. 2”
Black Order Productions – Nac.

A Darkness Sets In é uma coletânea capitaneada por Vladimir Senna, mais conhecido por Lord Vlad, vocalista do Malefactor, e lançada pelo seu selo, Black Order Productions. Recebi esse número, assim como o posterior, da coletânea das mãos do próprio Vlad, quando da ocasião em que o Malefactor tocou no Abril Pro Rock (em 2019). O trabalho é de um capricho admirável. CD prensado profissionalmente, trazendo uma capa interessante e um encarte com diversas páginas, onde cada uma delas é dedicada a cada uma das bandas participantes, trazendo formação de cada grupo e a letra de cada música apresentada, algo que vejo pela primeira vez em uma coletânea. A única falha, no encarte, foi com relação à ordem de algumas músicas/bandas: “Sea of Madness” do Erasy é a quinta (e não a quarta), “Inhuman Entities” do Vermis Mortem é a quarta (e não a oitava)... Mas aí já é um erro da gráfica e que em nada denigre o que foi apresentado na coletânea, em termos gráficos. Saliente-se que a coletânea é composta unicamente por bandas baianas e uma ótima pedida para se conhecer muitos nomes daquela rica cena Underground. Nomes como Malefactor, Insaintfication (essa precisa urgentemente lançar um novo álbum) e Suffocation of Soul, já têm certa divulgação a nível nacional. Já outras pude conhecer através da coletânea, como é o caso do Aztlán (posteriormente tendo recebido seu EP), que apresenta um Death Metal que chama a atenção em “Blood Offering”, pois foge do lugar comum, trazendo passagens mais limpas nos vocais, assim como na parte instrumental. O já citado Vermis Mortem, que em “Inhuman Entities” apresenta um Black Metal na linha do velho Mayhem, com bases bem velozes. Além de outros nomes que eu também conheci posteriormente a essa coletânea, como é o caso do Inner Call e seu eficaz Heavy Metal tradicional na música “2012”; e o portentoso Death Metal do God Funeral, que nos apresentou, na coletânea, a música “Where Everyone is Equal”, isso para citar algumas. Nota-se que a qualidade das bandas, em seus respectivos estilos, são elogiáveis. E esse é outro atrativo. São 11 músicas/bandas, com estilos variados, monstrando o leque de variedades que a Bahia tem. Claro, há alternância entre as gravações, mas em tempos atuais, uma ou outra é que fica um pouco abaixo do nível, mas nada gritante.


Resenha por Valterlir Mendes

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