Metal Reunion Zine

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sexta-feira, 5 de junho de 2020

FALLEN IDOL - Mourn the Earth - Resenha CD


FALLEN IDOL
“Mourn the Earth”
The Metal Vox/Vários – Nac.

Ouvi “Mourn the Earth”, o mais recente álbum do Fallen Idol, lançado em 2018, primeiro que seus discos anteriores. E, sinceramente, foi a partir desse disco que “pirei” na banda e quis conhecer todo o seu trabalho. É simplesmente um disco fabuloso. Ainda Doom Metal, como o seu anterior, porém mais evoluído, musicalmente falando. Os vocais de Rodrigo Sitta estão mais fortes; há uma inserção maior de partes Heavy Metal, o que me chama ainda mais a atenção, pois, apesar de gostar do estilo Doom Metal praticado pela banda, essa inserção de Heavy Metal sempre agrega mais a musicalidade. O álbum começa com a arrasadora “Witches of Lucifer”, uma música que inclusive conta com um coro feminino, criando uma atmosfera assustadora para a música. É isso que chamo de evolução na música. A Fallen Idol evoluiu, porém sem se afastar de suas raízes. A produção sonora está de alto nível. Os músicos estão ainda mais seguros e criaram riffs, bases e andamentos que praticamente beiram a perfeição, dentro do estilo que se propõem a fazer. Novamente um álbum da banda traz sete músicas que, de certo modo, são longas, porém jamais cansativas. E, como no álbum anterior, todas as músicas podem ser apontadas tendo o mesmo nível, porém esse disco traz temas como a já citada “Witches of Lucifer”, “Lucidity” e “The Secret Place”, que achei fantásticas e que faz o ouvinte (eu, no caso) as querer repetir. Inclusive, “Lucidity” e “The Secret Place” (essa a canção mais desoladora do disco, em minha opinião) parecem se complementar. Repetindo: fantásticas! A capa, novamente - como o estilo pede -, vem desoladora e ficou interessante a parte interna do encarte, pois as letras das músicas não estão na mesma ordem do ‘track list’. As influências dos ícones do Doom Metal ainda podem ser ouvidas nesse disco do Fallen Idol, porém cada vez mais Rodrigo Sitta (guitarra/vocal), Márcio Silva (baixo) e Ulisses Campos (bateria) trilham seu próprio caminho.

Contatos:

Resenha por Valterlir Mendes

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