Fundado em 1966, o grupo Os Mutantes se tornou um dos mais importantes e influentes nomes da história da música brasileira. Curitiba terá a oportunidade de celebrar clássicos atemporais da banda no show que acontece dia 08 de outubro, sábado, no Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300).
Os ingressos para o show do Os Mutantes, capitaneado pelo guitarrista e vocalista Sérgio Dias, estão disponíveis pelo site Disk Ingressos e pontos de venda autorizados. A abertura da noite fica com a banda curitibana Black Maria.
O repertório do Os Mutantes trará faixas do mais recente lançamento, ZZYZX, além de grandes sucessos como “Balada do Louco”, “Bat Macumba” e “Panis et Circensis”, “Tecnicolor”, “Cantor de Mambo” e “Cidadão da Terra”, entre muitos outros.
Por sua vez, o Black Maria tem 27 anos de trajetória, trilhando carreira sólida no cenário da música autoral paranaense, trazendo em seu repertório parcerias musicais com Paulo Leminski, Alice Ruiz e Ivo Rodrigues e marcada pela versatilidade musical que une rock e ritmos brasileiros. De 1996 a atualidade, são quatro CDs e um DVD gravados e shows em diversas cidades e festivais brasileiros e internacionais, como Estados Unidos, Espanha, Alemanha e nos países vizinhos Argentina e Paraguai.
Os Mutantes
A influência do Os Mutantes não ficou apenas dentro do nosso país. O grupo costuma ser citado como referência musical, por sua inventividade revolucionária, por artistas importantes, como Kurt Cobain (Nirvana), Flea (Red Hot Chilli Peppers), David Byrne, Devendra Banhart e Sean Lennon (filho de John Lennon); o cantor Beck gravou o single “Tropicália”, e a banda britânica The Bees fez uma versão de “A Minha Menina”. Recentemente, o guitarrista e compositor Jack White afirmou ser fã do grupo, declamando em português versos de “Ave Lúcifer”.
Além de apresentações pelo Brasil este ano, Os Mutantes segue para uma turnê nos Estados Unidos e Canadá, entre outubro e novembro, com 20 shows confirmados.
A atual turnê do Os Mutantes é uma oportunidade de celebrar um legado de valor incalculável para a música, cantando músicas clássicas e podendo assimilar as músicas do último disco. Curitiba é uma das cidades que poderá presenciar este momento único.
Serviço
Ingressos
Platéia Inferior Central
Inteira R$260,00
Meia R$130,00*
Estudante Positivo R$100,00
Platéia Inferior Lateral (Direita e Esquerda)
Inteira R$240,00
Meia R$120,00*
Estudante Positivo R$90,00
Platéia Superior Central
Inteira R$220,00
Meia R$110,00*
Estudante Positivo R$80,00
Platéia Superior Lateral (Direita e Esquerda)
Inteira R$200,00
Meia R$100,00*
Estudante Positivo R$70,00
* Meia-entrada — para estudantes são válidas somente as seguintes carteiras de identificação estudantil: ANPG, UNE, UBE’s, DCE’s e demais especificadas na LEI FEDERAL Nº 12.933. Não será aceita NENHUMA outra forma de identificação que não as oficializadas na lei.
Pontos de venda
Loja Disk Ingressos no Shopping Ventura
Atendimento de segunda à sábado das 10h às 22h
Domingo das 14h às 20h
Hotel Mabu Curitiba
Business localizado em Rua XV de Novembro, 830 – Centro
Segunda à segunda das 09h às 21h
* A organização do evento não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos anunciados
** Será proibida a entrada de câmeras fotográficas/filmadoras profissionais e semiprofissionais.
Histórico
Nome seminal para o rock brasileiro, Os Mutantes surgiu durante a efervescência da segunda metade dos anos 1960, em meio à psicodelia, ao experimentalismo musical, às colagens de sons, às cores e às mudanças de costumes. Contraponto musical e visual à Jovem Guarda, os irmãos Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, mais Rita Lee, encontraram Gil e Caetano. E, principalmente, o maestro Rogério Duprat.
O grupo foi um “desbunde sonoro e visual” levado às alturas pelos festivais, dando origem à Tropicália. Logo a Europa conheceu a trupe, acrescida inicialmente pelo baterista Ronaldo “Dinho” Leme e depois pelo baixista Arnolpho “Liminha” Lima Filho, que liberou o espírito criativo de Arnaldo para os teclados. Eles eram a bossa nova, o samba, a Carmen Miranda que ninguém esperava. Sempre foram progressivos, lisérgicos, criativos e alegres. Eram, na verdade, brasileiros.
Os Mutantes literalmente viaja em suas músicas, e com eles, os jovens dos turbulentos anos 1970 até hoje — bem como as novas gerações dos futuros séculos. Todos são — somos — Mutantes. O importante é a liberdade que vem da música. Da música d’Os Mutantes.
A banda permaneceu na ativa entre 1966 e 1978, produzindo nove LPs. Passou por formações distintas e retornou em 2006, primeiramente para um show no centro de artes Barbican, em Londres. O sucesso foi tanto que a banda emendou uma série de espetáculos pelos Estados Unidos.
Como novidade, o time conta agora com o reforço do guitarrista Camilo Macedo, conhecido do público que assistiu aos shows de Sérgio Dias Live em Jazz Mania. Completam a banda, já juntos há 20 anos com Sérgio Dias, o baterista Claudio Tchernev, o baixista Vinícius Junqueira, o tecladista Henrique Peters e a cantora Esméria Bulgari.
A nova fase:
Desde o retorno, em 2006, Os Mutantes gravou três álbuns de inéditas. O mais recente é ZZYZX, que saiu pouco antes da pandemia, com 11 faixas, sendo duas em português, propondo romper as barreiras da música feita na Terra. A saída é por ali mesmo, pela ZZYZX, até a Casa dos Deuses na famosa Área 51. As dicas estão na impactante capa do disco, de autoria do ilustrador estadunidense Thomas Sciacca.
Mais uma vez, Os Mutantes rompe as regras da música criando sempre o impensável. ZZYZX está repleto de histórias que ultrapassam a vida na Terra, com reflexões e narrativas sempre acompanhadas de ironia, senso de observação e inquietação, tudo de modo aprofundado e fundamentado.
As letras tratam de tempo e espaço, doçura, sexo interplanetário — hétero e homossexual ou até mesmo transcendental —, drogas em busca da comunhão, escrituras sagradas, rock’n’roll para vencer a mesmice, paz e amor, guerra e solidão, indignação pela falta de sentido na vida do povo brasileiro e até uma bomba atômica sobre Brasília.
Resumo
O que: Os Mutantes
Quando: Sábado, 8 de outubro, às 21h
Onde: Teatro Positivo (Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300)
Quanto: de R$ 70 à R$ 260
Informações: www.abstratti.com
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