Metal Reunion Zine

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domingo, 17 de julho de 2022

Garage Fuzz, que toca em Porto Alegre dia 31 de julho, escreve novo capítulo da própria história

 
A banda santista Garage Fuzz nomeou seu segundo, e clássico, segundo disco lançado em 1999 como “Turn the Page…” (vire a página, em tradução livre). E, em 2021, precisou fazer o que sugeriu lá na então iminência do novo milênio com o trabalho mencionado: virar a página para seguir adiante. Isso porque, depois de 31 anos na ativa, teve de tocar o barco sem um dos membros fundadores, o vocalista Alexandre “Farofa” Sesper, que deixou o Brasil. A saída foi amigável e, segundo o baixista Fabrício de Souza — também integrante desde o começo das atividades, em 1991 —, começar esse novo capítulo foi sem sobressaltos.

— Tivemos tempo para pensar numa solução, num substituto e fazer tudo de maneira tranquila. E a saída dele foi algo bem conversado, sem nenhuma briga ou problema — conta Fabrício.

Os shows dessa nova fase já estão em andamento. Porto Alegre é uma das paradas do Garage Fuzz, que toca no  Bar Ocidente (João Telles esquina com Osvaldo Aranha) em 31 de julho. O evento conta ainda com os locais da Punkzilla! e os catarinenses da End of Pipe

Tendo agora Victor Franciscon (ex-Bullet Bane) assumindo o microfone, o conjunto dá prosseguimento em sua trajetória. O som continua sendo uma mescla de sonoridades alternativas do rock feita com ímpeto de quem veio do universo punk/hardcore. O primeiro material da fase mais recente do GF, o EP “Let The Chips Fall”, atesta isso. Nas três faixas do registro (‘Elephant’, ‘Letter from a Hero’ e ‘Gambling’), Victor mostra que foi escolha acertada, com voz apta para trabalhar melodia e intensidade, como pede o instrumental formado pelas guitarras de Fernando Bassetto e Wagner Reis e a bateria de Daniel Siqueira — além dos graves providos por Fabrício.

— Poucas vezes vi uma banda trocar de vocalista e as novas músicas serem tão bem aceitas pelos fãs. E tem sido muito legal revisitar as faixas antigas com ele. O Victor acaba comentando sobre músicas que fazia tempo que não tocávamos, aí a gente vai lá revisitar. Aos poucos, ele tem colocado o estilo dele nessas canções, o que tem sido muito saudável — observa o baixista.

Para contar um pouco sobre o momento atual do GF e revisitar questões do passado, trocamos uma ideia com Fabrício Souza. O papo completo — que inclui temas como a alteração de vocalista, as mudanças no mercado da música, processo de composição e os planos para o futuro estão na pauta — está disponível aqui (https://abstratti.com/escrevendo-um-novo-capitulo-no-rock-alternativo-brasileiro-entrevista-fabricio-de-souza-garage-fuzz/). 


O material pode ser usado, parcial ou integralmente, desde que com o devido crédito: Homero Pivotto Jr./Abstratti Produtora. 


Fonte

Homero Pivotto Jr.
Assessor de Imprensa 
Abstratti Produtora 

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