DISGRACE AND TERROR
“The Final Sentence”
Distro Rock – Nac.
“The Final Sentence”
Distro Rock – Nac.
Cacetada! “The Final Sentence” mostra um Disgrace And Terror ainda mais violento, rápido e destruidor! Os riffs – que não deixam pedra sobre pedra – de “Psycho Mind” já mostram a que a banda veio nesse seu segundo álbum de estúdio. E as partes mais trabalhadas em contraste com a brutalidade encontrada?! É de arrepiar! E olha que isso é apenas o começo do disco. O que encontramos nesse disco são oito músicas que vão deixar qualquer fã de Death/Thrash Metal boquiaberto e rindo à toa. É música para bater cabeça; para agitar; para querer ir para o mosh e se esbaldar. A gravação ‘crua’ deixou a música bem orgânica. Acredito que esse álbum foi gravado de forma analógica, já que o que ouvimos nele nos deixa clara a forma de gravação. A parte instrumental está bem definida, seja nos riffs, nos insanos solos, na levada martelada de bateria, no baixo socando o estômago o tempo todo e com o vocal, agressivo, mas bem audível, de fácil entendimento, algo que não é coisa muito fácil de ouvir em um estilo que traz camadas densas do instrumental. “The Final Sentence” traz músicas que definem bem a sua sonoridade: “No Mercy”, “Deep Insanity”, a faixa-título... Impiedoso, insano, uma verdadeira sentença final em forma de música. Alguns, ao ler essa minha resenha, podem dizer: “o cara está exagerando ou está sendo, de certa forma, passional”. Bem, escutem esse disco e tentem não ter a mesma reação que estou tentando descrever aqui. E quem já conhece esses paraenses, sabe muito bem do que estou falando. Rot (vocal), Rômulo Machado (baixo), Sérgio Inferno (guitarra) e Aldyr Rod (bateria) trazem um disco ríspido, numa mescla consistente entre o Death e o Thrash Metal. A parte gráfica só vem a somar ao trabalho, pois descreve bem o que encontraremos no disco, ainda mais sendo apresentada em preto e branco. Traz diversos detalhes e será um deleite para aqueles que gostam de ouvir o álbum prestando atenção a tudo que envolve o disco, inclusive a arte. Entre as oito músicas, uma é regravação para “Legado do Mal”, no álbum recebendo o título de “Legado Del Mal”, com letra em castelhano, e com o vocal de Toño Raro do Rato Raro. O ‘track list’ total conta com 11 músicas, sendo que três são bônus, ao vivo. Lembrando que o Disgrace And Terror já está com novo disco lançado – “El Papa Negro”. Será que é ainda mais agressivo que esse?
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E-mail: disgraceandterror@yahoo.com
Resenha por Valterlir Mendes
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