Metal Reunion Zine

Blogzine fundado em 2008. Reúne notícias referentes a bandas, artistas, eventos, produções, publicações virtuais e impressas, protestos, filmes/documentários, fotografia, artes plásticas e quadrinhos independentes/underground ligados de alguma forma a vertentes da cultura Rock'n'Roll e Heavy Metal do Brasil e também de alguns países que possuem parceiros de distribuição do selo Music Reunion Prod's and Distro e sua divisão Metal Reunion Records.



sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

"Maldito Seja - Henry Jaepelt" (2013) - Resenha HQ


HQ: Maldito Seja
Autor: Henry Jaepelt
Lançamento: 2013
Editora: Ugra Press

Henry Jaepelt é um nome que pulsa no coração do cenário independente brasileiro, um mestre dos traços, das narrativas intensas e uma figura muito conhecida no meio do fanzinato.

Sua arte, carregada de autenticidade e profundidade, transcende o papel, deixando uma marca no universo dos fanzines e das HQs autorais.

Maldito Seja, publicado pela Ugra Press, é uma celebração dessa trajetória singular. A obra, com 80 páginas, reúne 26 histórias curtas produzidas entre 1993 e 2005, além de uma entrevista reveladora com o autor e tem o prefácio assinado por Denilson dos Reis.

Trata-se de uma viagem no tempo, revisitando o efervescente universo dos quadrinhos independentes que marcou gerações inteiras por aqui.
Revelo que gostaria de ter mais materiais de Henry. Este exemplar consegui direto na Ugra Press, espaço localizado no coração de São Paulo, que se dedica a lançar e promover obras de autores independentes ligados à ilustração, fanzines e outras manifestações artísticas.

Henry, nascido em Timbó, Santa Catarina, foi um dos grandes expoentes do cenário fanzineiro nas décadas de 1980 e 1990, com trabalhos publicados dentro e fora do Brasil. Seu estilo é único, passeando entre gêneros sem nunca perder sua essência.
Essa obra, além de resgatar histórias visionárias, é um convite para antigos fãs reviverem memórias e novos leitores descobrirem o talento inesquecível de Jaepelt. Se você aprecia arte combativa e traços que deixam marcas, essa edição é obrigatória na sua estante!

E digo mais: a Ugra vende barato demais as HQs dessa série Maldito Seja.
Recomendo.

Resenha por Alexandre Chakal em janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books & Zines 

"Sepulchral Voice Zine #9" (2022) - Resenha Fanzine

Fanzine/Livro: Sepulchral Voice Zine #9
Editor: André Chaves
Lançamento: 2022
Editora: Sepulchral Voice Zine

Seguindo as releituras das edições do fanzine em formato livro, pulei a edição #8 e me aprofundei no conteúdo da #9.

O que percebi ao analisar essas edições é que, a cada nova publicação, o número de páginas aumenta significativamente, agregando ainda mais conteúdo. Nesta edição, temos 136 páginas no formato A5, com qualidade superior de edição e impressão em relação à edição anterior.
Definitivamente, o Sepulchral Voice Zine é uma publicação que leva seus leitores a terem acesso a praticamente tudo o que acontece nos abismos culturais musicais e para muitos, ainda desconhecidos.

A publicação  traz dezenas de resenhas de discos lançados no cenário underground, além de entrevistas extremamente relevantes com os maníacos da EMBALMED SOULS, os caxienses da poderosa CONVULSIVE, DEPRESSED, a lendária mineira THE MIST e PUTREFACTION SETS IN. Há também uma troca de ideias com o grande Eric Rossini, da EXCARNATION RECORDS, além de destaques como INHUMAN CONDITION, KROMORTH, NOCTURNUS AD, LEPROVOR CARNATION, CHEMICAL DISASTER e uma extensa entrevista com a expoente THE TROOPS OF DOOM, que conta com Jairo Guedez (ex-Sepultura) em sua formação.

Na minha opinião, esta edição possui a segunda capa mais bonita da série de fanzines em formato livro lançados pelo editor André Chaves. Trata-se de mais um artefato essencial para a divulgação da cultura subterrânea, com grande relevância para quem busca se atualizar sobre o metal extremo produzido no Brasil e em alguns cantos da América do Sul.

Informações e pedidos na página do Instagram do fanzine:
@sepulchralvoicefanzine

Resenha por Alexandre Chakal, janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte
Metal Reunion Books & Zines

"Escrituras do Submundo #1" (2025) - Resenha Fanzine

Fanzine: Escrituras do Submundo #1
Editor: André Chaves
Lançamento: Janeiro / 2025
Editora: Independente

Nos primeiros dias de 2025, fui surpreendido ao receber esse fanzine junto com o exemplar da edição #11 do Sepulchral Voice Zine. André Chaves teve a brilhante ideia de criar um zine que entrevista outros zineiros que editam publicações independentes para divulgar bandas e iniciativas do underground. E, para deixar o material 100% alinhado com a proposta, o editor do Sepulchral Voice Zine voltou às suas origens no fanzinato, produzindo este nos moldes arcaicos: tesoura, cola e montagem totalmente artesanal e "xerocada". Inclusive, a capa, de autoria do próprio editor, é uma arte montada com colagens e adição digital.

Com 46 páginas, formato A5 e tiragem limitada a 180 cópias, o material foi feito por oito mãos e quatro mentes atuantes. Além de André Chaves, a equipe editorial contou com Mario Tenebrarum, Lúcio Medeiros e Valdecir Andrade. O fanzine remete de forma muito fiel ao tipo de publicações feitas nos anos 80, com fontes que seguem a tipografia das extintas máquinas de escrever. É, enfim, uma viagem no tempo para quem entende dessa cultura desde o seu início no Brasil, além de ser um exemplo relevante para os novos zineiros que estão surgindo com boas ideias, mas desejam referências mais old school para suas edições.

O fanzine traz entrevistas muito bem elaboradas com: Carlos Soares (Pecatório Zine); a dupla Mensageiro do Flagelo e Emissário da Peste (Umbra Sinistra Zine); Reinaldo, do site Metal Brasileiro Zines; e a chilena Huaire Herrera, que edita por lá a publicação Noise and Shit Magazine.

André já finalizou a edição #2, e em breve teremos notícias sobre a continuidade dessa iniciativa ímpar, que fortalece outras publicações independentes em um dos países da América do Sul com uma expressiva cultura do fanzinato. Essa cultura não se limita ao rock, metal e punk, mas também abrange poesia, educação, literatura e outras áreas que contam com fãs apaixonados que se tornam a mídia daquilo que cultuam e amam.
Contatos e informações na página @sepulchralvoicefanzine.
Resenha por Alexandre Chakal, Janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books & Zines 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

"Uivos Do Lobo Selvagem" (2024) - Edgar Franco "Ciberpajé" - Resenha HQ

HQ: Uivos do Lobo Selvagem
Autor: Edgar Franco (Ciberpajé)
Lançamento: 2024
Editora: independente 

Recebi meu exemplar desta HQ autografada pelo mestre Ciberpajé no dia em que tivemos a oportunidade de nos conhecer pessoalmente em São Paulo, durante o lançamento de seu livro "Os Aforismos do Ciberpajé". 
A foto postada, registra a ocasião e guarda a memória desse encontro muito especial.
A HQ "Uivos do Lobo Selvagem", é uma obra curta, mas poderosa, que explora a figura do Lobo, totem mágico do Ciberpajé. Trata-se de uma história objetiva, mas que aborda valores profundos como resiliência, união e lealdade, tanto no âmbito da vida e do amor quanto na relação com a matilha. Edgar Franco, com seu traço único e já característico, privilegia as ilustrações, que ocupam as páginas de forma expressiva. Essas imagens são acompanhadas por aforismos poéticos que enriquecem a experiência do leitor, conectando-o ao significado das cenas e promovendo reflexões sobre as mensagens transmitidas.

Posteriormente, em uma conversa com o autor, descobri que essa HQ foi concebida como um material promocional, oferecido como brinde aos colaboradores da campanha de financiamento coletivo do álbum Licanarquia, criado em parceria com Toninho Lima. Com o sucesso da campanha, que quase dobrou a meta, foi possível editar Uivos do Lobo Selvagem com a qualidade desejada. A tiragem, no entanto, foi pequena, e os exemplares, enviados majoritariamente aos 265 apoiadores da campanha, tornaram-se itens raros e de colecionador. Assim, ter recebido um desses poucos exemplares não distribuídos ao público geral é um privilégio único.

Essa obra, descrita pelo autor como um "grimoire mágicko", é repleta de HQforismos que celebram a essência do totem Lobo. Apesar de não ter sido lançada oficialmente nem amplamente divulgada, carrega um significado especial para os que tiveram acesso a ela.

Oitro ponto, o miolo da obra foi publicado em P&B, mas originalmente ele foi concebido colorido, então o autor me enviou um dos HQforismos na versão original em cores! Confira.
Essa é a unica resenha que a obra recebeu até aqui.

Resenha por Alexandre Chakal em Janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte
Metal Reunion Books & Zines 

"Sepulchral Voice Zine #7" (2019) - Resenha Fanzine

Livro/Zine: Sepulchral Voice Zine #7
Editor: André Chaves
Editora: Sepulchral Voice Zine
Lançamento: Fevereiro/2019

Seguindo a sequência de releituras, conferi de forma mais detalhada a sétima edição do Sepulchral Voice Zine. Lembro que, na ocasião em que peguei o material, considerei um marco para os fanzines dedicados ao metal underground, devido à qualidade do material.
Em formato A5, com 80 páginas e impressão digital, esta edição impressiona não apenas pelo cuidado com a produção, mas pela profundidade e relevância das matérias presentes.
O editor André Chaves entrega uma obra com entrevistas, resenhas e um olhar nitidamente apaixonado para o cenário da música extrema feita no Brasil.

Destaco a entrevista com os mineiros do Corpse Grinder, que, na minha opinião, personificam a autenticidade do Death Metal. Uma banda veterana que, até a presente data, mantém suas raízes firmemente plantadas nos subterrâneos, entregando uma obra visceral e sem concessões. Outro ponto alto do zine é a conversa com os caras da Spiritual Hate, que, anos após esta edição, conquistaram seu espaço no cenário com trabalhos poderosos que surpreenderam muitos como eu, que os acompanhava desde o início da sua correria.

O zine também traz entrevistas instigantes com nomes de peso, como os guerreiros do Rebaelliun, os furiosos do Gorempire e os grinders do Facada, uma das bandas com inegável relevância na cena brasileira. Além disso, encontrei dezenas de resenhas que exploram CDs, demos, livros e clássicos do metal, entregando um panorama amplo e apaixonante do gênero para quem deseja conhecer bandas e manifestações sem fama midiática e, muitas vezes, ocultas, mesmo estando acessíveis para todos nós.
A qualidade editorial do Sepulchral Voice Zine #7 faz dele uma peça indispensável para os fãs do metal produzido no underground.
Uma verdadeira relíquia para colecionadores e entusiastas.

Não faço ideia se essa edição ainda está disponível com o editor, mas vale perguntar ao 

Resenha por Alexandre Chakal em janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books & Zines 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

"Renovaceno" (2021) - Edgar Franco "Ciberpajé" - Resenha HQ


HQ: Renovaceno
Autor: Edgar Franco (Ciberpaje)
Lançamento: Maio/2021
Editora: Merda na Mão

O pós-doutor e professor de artes visuais transmídia Edgar Franco, conhecido como Ciberpajé, é também um mago psiconauta que, em suas obras, propaga o pós-humanismo. Essa temática está presente na descrição de seus trabalhos, sejam livros com aforismos poéticos ou HQs que trazem personagens mesclando características celestiais com seu traço inconfundível, já uma marca registrada do autor. Suas figuras se entrelaçam com elementos humanos e as forças da natureza, criando uma estética única e impactante.
Além disso, Edgar é poeta e musicista, unindo performances e musicalidade em seu projeto musical Posthuman Tantra. Apesar de seu talento multifacetado, é uma pessoa simples e acessível, que tive a honra de conhecer pessoalmente em 2024. No entanto, nossas trocas de ideias, contatos e parcerias virtuais já acontecem desde 2008. Inclusive, a capa da versão em cassete de um álbum, assim como de um single digital da minha antiga banda, foi "riscada" pelo Ciberpajé.

Possuo alguns livros e HQs do autor, bem como discos de seu projeto musical. Mas hoje a bola da vez para a resenha é a HQ Renovaceno, lançada pela Editora Merda na Mão.

Nesta obra, o artista transdisciplinar, une técnicas tradicionais e inteligência artificial para explorar questões filosóficas e éticas da era pós-humanista. A narrativa provoca reflexões sobre a interação entre humanos, tecnologia e o planeta, abordando temas como amor, reprodução, redes sociais e sustentabilidade. Com um estilo que convida à introspecção e à crítica, Renovaceno incentiva o leitor a pensar sobre o impacto de suas ações no mundo e a possibilidade de transcendência em meio às complexidades contemporâneas.

A HQ traz um prefácio do Dr. Octavio Aragão (UFRJ) e posfácios da Dra. Danielle Barros (UFSB) e do Dr. Gazy Andraus (UFG). 

Confira abaixo dois recortes de páginas da HQ Renovaceno



Para adquiri-la, basta entrar em contato pelo e-mail da editora: editoramerdanamao@gmail.com.

Resenha por Alexandre Chakal em Janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte
Metal Reunion Books & Zines 

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

"Como Não Ser um Babaca - Guia de etiqueta para o cotidiano " - Resenha Livro

Livro: Como Não Ser um Babaca – Guia de Etiqueta para o Cotidiano
Autora: Meghan Doherty
Lançamento: Junho/ 2015
Editora: Intrínseca

Tá aí um livro que comprei pelo título e achei bem interessante ser capa dura. Na ocasião que adquiri, minha filha era pré-adolescente, e eu, mesmo vivendo em meio a culturas que os mais jovens curtem, estava tendo certa dificuldade em entender alguns valores atualizados e presentes nos diálogos com ela.

Como Não Ser um Babaca – Guia de Etiqueta para o Cotidiano é uma leitura que diverte e educa na mesma medida. O livro com 192 páginas repletas de exemplos do dia a dia, aborda com leveza e muito humor as pequenas (e grandes) mancadas que cometemos, muitas vezes sem perceber, e que podem nos fazer cair na categoria de "babaca".
A obra é um verdadeiro guia de convivência em sociedade.

Com uma linguagem descontraída, Meghan explora situações que todos já enfrentaram ou presenciaram. Eu incluiria coisas como: o sujeito que desrespeita a religião alheia tentando impor a sua com argumentos válidos apenas para ele mesmo, a pessoa que ignora a fila do banco, o estudante que entra com a mochila nas costas em um transporte coletivo lotado..A autora disseca várias coisas e  até mesmo gafes aparentemente inofensivas, como criticar a música preferida de alguém sem saber. O mais interessante é que, ao longo do livro, o leitor é convidado a refletir não apenas sobre o comportamento dos outros, mas também sobre o dele próprio. Afinal, quem nunca teve um momento de desatenção, deslize ou agiu como um grande babaca mesmo?
Meghan utiliza ilustrações engraçadas e um tom leve para abordar questões cotidianas, tornando a leitura divertida e educativa. Os cenários apresentados – trânsito, relacionamentos e interações online – fazem com que o conteúdo seja atual e relevante.

No fim, o livro é uma conversa despretensiosa sobre como podemos melhorar o convívio diário em qualquer ambiente, levando-nos a refletir sobre nossos próprios hábitos e atitudes. Afinal, quem não gostaria de viver em um mundo com menos "babacas"?

Resenha por Alexandre Chakal, janeiro de 2025

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books &Zines 

"A oficina do Diabo - Crise e Conflitos no Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro" (1987) - Edmundo Campos Coelho - Resenha Livro

 "A Oficina do Diabo - Crise e Conflitos no Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro"
Autor: Edmundo Campos Coelho
Lançamento: 1987 | Editora: UFRJ

Li este livro pela primeira vez no final dos anos 90 e, recentemente, resolvi relê-lo. Descobri, inclusive, que ele ganhou uma nova edição em 2005, com o mesmo título, mas um subtítulo diferente. Foi como redescobrir uma obra que continua surpreendente mesmo décadas após seu lançamento.
Pode parecer estranho revisitar um livro que remonta a uma época pré-internet, mas "A Oficina do Diabo" é atemporal. Desde a minha primeira leitura, percebi que sua análise permanece relevante, e, agora, na releitura, ficou ainda mais claro o quanto a obra é essencial para compreender o surgimento das facções criminosas no Rio de Janeiro.
Edmundo Campos Coelho nos conduz com maestria pela história do nascimento do crime organizado na cidade, traçando paralelos com o contexto histórico do final dos anos 70 e início dos anos 80. Uma das descobertas mais chocantes é que a fundação da Falange Vermelha – mais tarde rebatizada como Comando Vermelho – ocorreu no extinto presídio da Ilha Grande, um reflexo da combinação explosiva entre a repressão da ditadura militar e a ineficiência na gestão penitenciária.

Os presos políticos da época, enquadrados na Lei de Segurança Nacional, foram misturados a presos comuns na Ilha Grande. Isso criou um ambiente onde intelectuais, com conhecimento em táticas de guerrilha e sequestros, interagiam com criminosos comuns, incluindo assassinos e estupradores. A fusão entre cérebro e força, somada ao ócio, resultou em um caldo perigoso que deu origem a algo muito maior. O crescimento do Comando Vermelho e seu impacto estão bem documentados ao longo dos últimos 30 anos, mas o livro de Edmundo nos permite entender as origens com detalhes raros.

Além disso, o autor aborda o surgimento do Terceiro Comando no presídio Frei Caneca, na Zona Norte do Rio, pouco tempo depois da formação da Falange Vermelha. O texto não só contextualiza os fatos, mas também nos transporta para a atmosfera dos subúrbios cariocas daquela época, com reflexões que se conectam a expressões populares como "Mente vazia é a oficina do Diabo" – frase que dá nome ao livro. Embora essa ideia tenha suas controvérsias, ela sintetiza bem a essência da obra.

Com uma pesquisa sólida e uma narrativa envolvente, Edmundo Campos Coelho entrega uma leitura instigante e cheia de insights sobre o sistema penitenciário e suas consequências na sociedade. Recomendo sem hesitar.


Resenha por Alexandre Chakal, janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books & Zines 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

"Sepulchral Voice Zine #10" (2023) - Resenha Fanzine

Livro Zine: Sepulchral Voice Zine #10
Lançamento: 2023
Editora: Sepulchral Voice Zine

Escolhi começar pela edição 10 porque, além de achar que a capa dessa edição é a mais bonita da série, fui entrevistado junto com o companheiro Renato Rosatti, falando sobre o projeto Memória dos Fanzines (2019), que editamos juntos. Também respondi algumas perguntas sobre a Thrashera, banda da qual eu fazia parte na época.
Essa 10ª edição do Sepulchral Voice Zine, comandada pelo incansável guerreiro André Chaves, celebra 16 anos de dedicação à divulgação do Metal que habita o underground.

Para quem não conhece, o fanzine, além de ter edições impressas muito bem produzidas, é um dos poucos blogs em atividade no Brasil, totalmente dedicado a divulgar bandas, selos e produções dos subterrâneos culturais.

Com um material renovado, impressão de alta qualidade e entrevistas impactantes, esta edição explora o submundo do metal com profundidade.
Os destaques incluem entrevistas com bandas brasileiras como Dreadful Deathreign e Mordeth, além de nomes internacionais, como as americanas da Derkéta e os chilenos do Sadism. A seção “Buried, But Not Forgotten” revisita álbuns clássicos, como Immortal Force, dos mineiros da Mutilator. Para completar, esta edição ainda traz um pôster nostálgico no estilo dos filmes slasher dos anos 80.

Mais do que um registro musical, o S.V.Z. é um manifesto de resistência do metal, produzido por protagonistas quase desconhecidos, sem fama ou status, muitas vezes considerados inexpressivos por pessoas que vivem em uma bolha onde o jabá e o engajamento em redes sociais são tratados como talentos.

Um fanzine que transpira e respira underground. Vida longa ao Sepulchral Voice Zine!

Breve estarei resenhado as outras edições em formato livro que possuo
Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

domingo, 19 de janeiro de 2025

"Fogo nas Entranhas" (2000) - Pedro Almodóvar - Resenha Livro

Livro: Fogo nas Entranhas – Pedro Almodóvar
Lançamento: Janeiro/2000
Editora: Dantes
Páginas: 132

Escrever sobre "Fogo nas Entranhas", do mestre Pedro Almodóvar, em pleno 2025, parece piada e chover no molhado. Mas essa obra atemporal, que adquiri no início dos anos 2000, é para mim como os filmes de Quentin Tarantino: algo que preciso revisitar ao menos uma vez por ano. E, sei lá, com tanta modernidade, smartphones sendo livros, orientadores, cônjuges e até nosso entretenimento, vai que alguém, no vigésimo quinto ano pós-bug do milênio, nunca ouviu falar desse livro? Além disso, sempre faço comparações literárias com amigos e costumo mencionar que essa obra é citada como referência no meu livro Os 10 Mandamentos do Submisso, lançado em 2024.
Então, vamos lá.

Com um prefácio hilário assinado pela atriz Regina Casé, intitulado "Calor na Bacurinha", Fogo nas Entranhas é a estreia literária de Pedro Almodóvar, que não decepciona em transportar sua irreverência cinematográfica para o papel. A narrativa tragicômica mistura sexo, feminismo, espionagem e assassinatos em um enredo que beira o surreal, mas que reflete profundamente sobre as relações humanas.
O protagonista, Chu Ming Ho, um milionário chinês da indústria de absorventes, é rejeitado por suas cinco amantes e decide se vingar de todas as mulheres de Madri. Sua arma? Um absorvente revolucionário, recheado com uma espécie de pimenta, que causa um caos sexual coletivo, deixando a cidade literalmente "em chamas". Almodóvar conduz a história com diálogos afiados, personagens excêntricos e um humor ácido que faz rir e refletir ao mesmo tempo.
Dividido em capítulos curtos e visualmente impactantes, a trama surpreende ao transformar personagens inesperados em peças-chave de desfechos absurdos.quanto surpreendentes. Isidra, a anciã virgem, é um exemplo perfeito disso. Com humor ácido e uma narrativa que desafia tabus, o livro expõe questões de poder, ego e desejo, sempre colocando mulheres fortes no centro da história. Uma leitura ousada e deliciosamente provocativa, perfeita para quem busca arte com personalidade e paixão.

Resenha por Alexandre Chakal em Janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte
Metal Reunion Books & Zines 

Woodstock Extreme Metal Fest I: Celebre os 470 anos de São Paulo com o melhor do Metal nacional!

 

Neste aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo, comemorado no dia 25 de janeiro, a metrópole que nunca dorme será palco de um evento histórico para os amantes do Metal pesado! O Woodstock Extreme Metal Fest I acontecerá no lendário templo do Rock e Metal paulistano, a Loja Woodstock – criada e eternizada pelo nosso querido comendador do Rock/Metal, Walcir Chalas – localizada no Anhangabaú, no coração da cidade. O evento começa às 14h e, o melhor de tudo, a entrada é gratuita!

Comemorando o espírito rebelde e inovador de São Paulo, o festival reúne quatro grandes bandas do Metal nacional, que prometem fazer tremer as paredes deste icônico reduto do som pesado: Siegrid Ingrid, Sacrifix, Insane Hell e Hellzheimers.

 Neste dia especial, venha celebrar o aniversário de São Paulo ao som das guitarras distorcidas, vocais poderosos e baterias insanas que representam o espírito inquebrável da cidade. Traga seus amigos, vista sua camiseta preta e faça parte deste marco na história do Metal underground paulistano.

Woodstock Extreme Metal Fest I – Uma celebração à altura da cidade que é o berço de tantas bandas incríveis e de uma cena que nunca para de crescer.

Porque, assim como o Metal, São Paulo resiste, se reinventa e sempre celebra a cultura em todas as suas formas. Nos vemos lá!

Sobre as bandas:

 Siegrid Ingrid – Uma verdadeira lenda do underground brasileiro que alcançou grande sucesso no cenário do Metal nacional nos anos 90, com os clássicos álbuns "Pissed-Off" (1995) e "The Corpse Falls" (1999). Seus shows eram tão explosivos, pesados e intensos quanto uma avalanche, deixando um rastro de destruição por onde passavam. Após um longo hiato, a banda retornou ainda mais brutal em 2019 e, desde então, lançou o esmagador álbum "Back From Hell" (2023) e, mais recentemente, o igualmente violento "Massacre In Lorena" (2024). Este último, um álbum ao vivo, captura não apenas a energia visceral da banda no palco, mas também a unidade e força de sua formação atual, composta por M.Punk (vocal), André Gubber (guitarra), Luiz Berenguer (baixo) e Romulo Minduim (bateria).

 Sacrifix – Conhecida por sua pegada visceral e fidelidade ao Thrash Metal Old School, a banda paulistana se consolidou como um dos nomes mais intensos e autênticos da cena Thrash atual. Inspirado por lendas como Slayer, Exodus, Destruction e Kreator, o Sacrifix mantém viva a essência clássica do gênero, entregando músicas brutais, rápidas e repletas de agressividade. Com uma formação extremamente competente, composta por Frank Gasparotto (vocal/guitarra), Diego Domingos (guitarra), Filippe Tonini (baixo) e Fábio Moysés (bateria), a banda possui em seu currículo os aclamados álbuns e EPs: "World Decay 19" (Álbum, 2021), "The Limit Of Thrash" (EP, 2022), "Killing Machine" (Álbum, 2022), e em breve reafirmará sua força com o lançamento de seu mais recente EP, intitulado "Let's Thrash".

 Insane Hell – Uma das grandes promessas do metal brasileiro carregada de peso, brutalidade e sujeira sonora. Formada por Neskau Magnarello (vocal, RxUxA, Sensimilla Dub, ex-Megaforce), Michel Soria (guitarra, ex-Neurônios Alucinados), Césinha (guitarra), Luciano “Meira” Meirelles (baixo) e Cris Reis (bateria, ex-Hellcrusher), o quinteto mantém viva a essência do Thrash Metal mais old school, mesclando influências de Crossover e Hardcore. Com três singles oficialmente lançados, a banda já prepara o lançamento de mais um single e de seu EP de estreia, com material inédito muito em breve.

Hellzheimers - Formada por Spiga (vocal), Fernando Wegner (guitarra), Renato Suguiyama (baixo) e Leandro Gavazzi (bateria), o quarteto paulista de metal extremo combina linhas de bateria intensas, típicas do death metal tradicional, com o peso dos riffs groovados. A banda oferece um som único, diverso e essencialmente brasileiro. Sem se prender a rótulos, reflete o choque violento das personalidades, histórias e influências conflitantes de seus membros, que abrangem do hardcore ao black metal. Desde 2023, tem se destacado na cena de música extrema com apresentações ao vivo e, atualmente, trabalha no lançamento de seu álbum de estreia.

 Links relacionados:

 https://www.instagram.com/siegridingrid.official

https://www.instagram.com/sacrifixofficial

https://www.instagram.com/insane_hell_oficial

https://www.instagram.com/hellzheimersofficial

https://www.instagram.com/woodstockrockstoreofficial

Fonte

jzpress@metalnalata.com.br 

Pentagram em Curitiba (29/03): Espectro e Pesta são as bandas convidadas

 

Prestes a lançar o tão aguardado disco novo, a clássica banda de heavy doom norte-americana Pentagram, na ativa desde 1971, retorna ao Brasil em março de 2025 para shows em São Paulo/SP, dia 30/03, e Curitiba/PR, 29/03. Na capital paranaense, as bandas de abertura serão a Pesta, de Belo Horizonte (MG), e Espectro, de Curitiba (PR).

 A realização é da Powerline Music & Books.

Em Curitiba, o show no dia 29/03 é no Basement Cultural. No dia seguinte, 30/03, o Pentagram se apresenta na capital São Paulo, no Fabrique Club.

 Ingressos à venda pelo site da Fastix.

 Espectro - Desde 2017, em meio aos escombros de um mundo em ruínas, o Espectro se envereda pelas entranhas do underground e expressa seu som que une desde o hard rock e o punk dos anos 70, ao heavy metal dos anos 80.

 O Espectro possui uma demo intitulada “The Gypsy” (2018), um full lenght autointitulado “Espectro” (2022) e se prepara para lançar seu mais novo EP, “Dead of Night”.

 A formação da banda conta com Reinaldo (vocal), João (guitarra), Luan (guitarra), Karina (bateria) e Felipe (baixo).

 Pesta - Pesta é uma banda de stoner/doom formada há 10 anos em Belo Horizonte (MG), à princípio como um tributo a algumas bandas dos anos 70 e 80, como Pentagram, Cathedral, Trouble e Black Sabbath, em um som que transita entre o stoner rock, doom metal clássico e o hard rock setentista.

 Com uma identidade visual e sonora marcante, a Pesta leva aos seus shows o seu melhor momento e assim traz uma experiência sonora densa e muito pesada, o clima das composições e performance, músicos experimentados e uma performance ímpar do vocalista Thiago Cruz, somados a artefatos como standarts e velas.

 Pentagram, uma lenda viva do rock

Pioneiros do proto-doom, o Pentagram riscou de vez seu nome no hall das bandas lendárias com o álbum, ‘Day of Reckoning’ (1987, segundo da carreira), com verdadeiros hinos heavy doom, amparados por timbres que remetem diretamente ao da guitarra soberana de Tony Iommi da época de ouro do Black Sabbath.

Décadas depois, o culto ao Pentagram foi renovado e a sonoridade desafiadora e instigante da banda chegou a novas gerações, graças ao lançamento em 2011 do documentário ‘Last Days Here’.

 E vale destacar: a presença singular do vocalista Bobby Liebling tem sido o fator impulsionador consistente que mantém o Pentagram firme ao longo dos anos e contra todas as modas!

 Atualmente a banda faz parte do cast da icônica gravadora de stoner/doom italiana Heavy Psych Sounds, pela qual lançarão Lightning in a Bottle, o 10º disco da carreira, que sai dia 31 de janeiro de 2025. A banda traz novas ideias e perspectivas, ao mesmo tempo em que permanece fiel à história do Pentagram em riffs e groove.

O último disco lançado pelo Pentagram é ‘Curious Volume’, de 2015. O álbum de estúdio saiu viu Peaceville Records e contém tanto material escrito na década de 1970 como outras músicas feitas especialmente para este álbum.

Junto ao lendário Bobby Liebling estão o Tony Reed (Mos Generator, Big Scenic Nowhere) nas guitarras, Scooter Haslip (também Mos Generator) no baixo e Henry Vasquez (Saint Vitus, Legions of Doom, Blood of the Sun) na bateria.

A lista de músicos que ajudaram a moldar esse legado é longa, de guitarristas como Geof O’Keefe (Macabre), Victor Griffin (Death Row, Place of Skulls) e Kelly Carmichael (Internal Void) a baixistas como Kayt Vigil (Sonic Wolves), Adam Heinzmann (Internal Void, Foghound) e Greg Turley (Place of Skulls) e bateristas como Gary Isom (Spirit Caravan, ex-Wretched), Joe Hasselvander (Raven, The Hounds of Hasselvander), Sean Saley (Satan’s Satyrs) e Pete Campbell (The Mighty Nimbus, Sixty Watt Shaman). Isso é uma fração da lista completa. É uma árvore genealógica incomparável em termos de desgraça, e nem sempre foi bonito passar de uma encarnação da banda para a outra, mas qualquer um que já os tenha descartado ou dito "ah, é isso, eles acabaram", só até agora soou tolo em retrospecto.

 Os shows no Brasil são parte de uma extensa turnê latino-americana realizada pela Dreamers Entertainment junto à Extremy Retained Booking. Neste giro, a banda também passará pelo México (três datas), Colômbia, Peru, Chile e Argentina.

 Serviço

Pentagram em Curitiba

 Data: 29 de março de 2025

 Horário: 19h (abertura da casa)

 Local: Basement Cultural

 Endereço: Rua Des. Benvindo Valente, 260 - São Francisco, Curitiba - PR

 Classificação: 18 anos

 Venda on-line: https://fastix.com.br/events/pentagram

 Ingressos:

1º lote - R$ 150,00 (pista – meia/promocional*); R$ 300,00 (inteira)

 2º lote - R$ 180,00 (pista – meia/promocional*); R$ 400,00 (inteira)

 Pentagram em São Paulo

 Data: 30 de março de 2025

 Horário: 17h (abertura da casa)

 Local: Fabrique Club

 Endereço: Rua Barra Funda, 1071, Barra Funda - São Paulo/SP

 Classificação: 18 anos

 Venda on-line: https://fastix.com.br/events/pentagram-em-sao-paulo

 

Ingressos:

 1º lote - R$ 180,00 (pista – meia/promocional*); R$ 360,00 (inteira)

 2º lote - R$ 200,00 (pista – meia/promocional*); R$ 400,00 (inteira)

 *mediante à apresentação da carteira de estudante OU a doação de 1kg de alimento não perecível (menos sal e açúcar), a ser entregue no dia do show.

 Informações:

 www.instagram.com/agenciapowerline

 www.instagram.com/tedesco.com.midia

Fonte

erick.tedesco@gmail.com

"Idade do Mofo" (2022) - Vinicius Canabarro - Resenha Livro

Livro: Idade do Mofo
Autor: Vinicius Canabarro
Lançamento: 2022
Editora: Saifers

Como mencionei na resenha de Aurora das Aberrações, até aqui tenho quatro livros de autoria de Vinícius Canabarro. Chegamos, então, ao último livro da minha coleção de distopias do autor.
A Idade do Mofo é outra trama que se passa em um futuro cabuloso. Antes de descrever o livro, gostaria de dizer que sou uma pessoa que sempre analisa o quanto a arte reflete o autor, suas ideias e desejos. Ilhas artificiais, formadas por diversos tipos de lixo, flutuam em um oceano que abriga prédios, coberturas chiques, mansões e barracos de favelas. O aquecimento global alcançou o ponto que previram anos atrás. Coincidentemente, hoje estava lendo um relatório da ONU desta semana e me lembrei dos escritos de Vinícius. O relatório afirma que, até 2050, toda a orla do Rio de Janeiro e partes da Baixada Fluminense estarão submersas pelo oceano.
Mas, seguindo, as ilhas artificiais são favelas, recheadas de dor, precariedades, abusos de poder, mortes, assassinatos e cadáveres apodrecendo a céu aberto. São os menos favorecidos, em grande similaridade com os miseráveis que vemos hoje vagando e subexistindo nas grandes capitais do maior país da América do Sul. Claro, temos também as elites, que conseguem manter status e poder em meio ao caos da maioria, controlando, através de subornos, as forças de segurança e os entusiastas e bajuladores de um regime que Vinícius não detalha muito, pois foca mais nos dramas pessoais de cada personagem. Essas figuras foram muito bem construídas pelo autor.
Mais uma vez, a escrita de Vinícius me fez ir exatamente para onde todos os que gostam de leitura vão: para dentro da história. Dá para sentir a vontade de estar naquele universo ou, ao menos, ler as páginas e visualizar os ambientes, expressões, dramas e situações de perigo.
É isso. Uma distopia que flerta diretamente com o que vivemos hoje e sinaliza para onde talvez todos nós estaremos em um futuro nada distópico.

Resenha por Alexandre Chakal 

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.


Fonte
Metal Reunion Books & Zines

Sacrifix anuncia o explosivo EP 'Let’s Thrash' e promete impulsionar o Thrash Metal Old School a novos horizontes!

 

Sacrifix, uma das grandes promessas do Thrash Metal brasileiro dos últimos anos, anuncia o lançamento de seu novo EP, "Let’s Thrash", previsto para fevereiro de 2025.

Conhecida por sua pegada visceral e fidelidade ao estilo old school, a banda paulistana consolida sua posição como um dos nomes mais intensos e autênticos da cena thrash atual.

Inspirado por lendas como Slayer, Exodus, Destruction e Kreator, o Sacrifix mantém viva a essência do Thrash Metal clássico, entregando músicas brutais, rápidas e repletas de agressividade. Desta vez, a banda celebra a estreia de sua atual formação – composta por Frank Gasparotto (vocal/guitarra), Diego Domingos (guitarra), Filippe Tonini (baixo) e Fábio Moysés (bateria) – com muito mais força, técnica e esmero.

O destaque do EP é a faixa-título, "Let’s Thrash", a primeira composta coletivamente por todos os integrantes. "Agora sim estamos revigorados e estabilizados em todos os sentidos", comentou Frank Gasparotto, refletindo o espírito renovado da banda.

A letra é uma ode apaixonada ao Thrash Metal clássico. "Pode soar clichê, mas não ligamos, pois só quem é do ramo entende o sentimento de tocar e curtir o estilo", explicou Frank.

Com vocais convidados de Pedro Zupo (Living Metal), 'gang vocals' no melhor estilo D.R.I. e S.O.D., a versão de "Let’s Thrash", que estará na edição física limitada do EP em CD, promete surpreender os fãs com uma introdução inusitada que, segundo os integrantes, "com certeza fará todos dançar... ou não" (risos).

"Let’s Thrash" também é um prelúdio do terceiro álbum do Sacrifix, previsto para o final de 2025. Este novo trabalho seguirá a linha dos lançamentos anteriores, como "World Decay 19" (2021), "The Limit Of Thrash" (2022) e "Killing Machine" (2022), mas com uma abordagem ainda mais técnica, destacando ainda mais as guitarras afiadas e levadas intrigantes de bateria, refletindo as experiências individuais dos músicos.

Além das novas composições, o EP traz gravações ao vivo, feitas em ensaio, de faixas do repertório da banda, mostrando como as músicas antigas soam com a atual formação.

Tracklist de "Let’s Thrash":

Let’s Thrash (EP Version) *
Raped Democracy
Rotten
Sacrifix
Mundo Nojento
Let’s Thrash

Gravado no Tori Studios (Diadema/SP) e com ensaios registrados no Armazém Studio (São Paulo/SP), o EP foi produzido pela banda em parceria com Marco Nunes, que também assinou a mixagem e masterização de todos os lançamentos do Sacrifix. A arte é assinada por Emerson da Silva Maia com contracapa e layout por Johnny Z.

Com sua abordagem pesada, caótica e avassaladora, o Sacrifix reforça seu compromisso com o Thrash Metal mais puro e bruto. “Viemos para, além de respeitar os primórdios do Thrash Metal, perturbar o sono dos modistas e separar os adultos das crianças”, finaliza Frank.

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Fanzine Juvenatrix #266 disponível

 
Está disponível a edição virtual e gratuita do fanzine “Juvenatrix” número 266

 Conteúdo:

“Juvenatrix” número 266 (Janeiro de 2025), 15 páginas.

Capa: Cartaz do filme “Monster From the Ocean Floor” (1954)

Informações sobre cinema e divulgação de fanzines de metal extremo

Contos de Caio Alexandre Bezarias e Pedroom Lanne

Cinema: resenhas de “Monster From the Ocean Floor” (1954), “O Gigante do Outro Mundo” (1958), “Kronos, o Monstro do Espaço” (1957), por RR

Contatos: renatorosatti@yahoo.com.br

Fonte

renatorosatti@yahoo.com.br