com tantas dores impostas
por uma estrutura perversa e hipócrita
forjad@s pela amargura e o dissabor
seguem espargindo rancores e frustrações
carregando o signo da desgraça
e o peso do horror
caminhando nas trevas eternas
envolt@ em brumas malignas asfixiantes
perdid@s nos labirintos do desespero
sem novelos de lã ou migalhas de pão
não conseguindo mais suportar
a maldição que devora o ser
que agoniza nesta maldita existência
desprovida de luz ou esperança
sendo lentamente estraçalhado
pelas máquinas de tortura e degradação
de onde o mais leve suspiro
tem a carga das chagas insalubres
que insistem no apodrecimento do quase nada que ainda lhe resta.
Por Fabio da Silva Barbosa - Porto Alegre - RS
Maio de 2025
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