Jailor
"Stats of Tragedy"
Black Legion Prods.
Em muitas resenhas que faço costumo dizer que alguns gêneros estão muito chatos de se ouvir, muitos repetitivos, muitos abusivos, mas em outras acabo encontrando bandas como a Jailor, que detona bastante meu tédio e acaba criando um novo pensamento sobre os CDs que recebo do Thrash Metal nacional.
Formada no ano de 1998, a Jailor sempre demonstrou ser uma tremenda banda com uma sonoridade rápida e sem ‘onda’. Com 3 materiais lançados, o intitulado CD, ‘’Stats of Tragedy’’ mostrou um potencial bem mais forte do que os anteriores (Peço perdão ao Alex Chagas –Black Legion Prods-, tive que ir atrás dos outros materiais pra ouvir, não conhecia a banda), com letras bem mescladas e colocadas de maneira organizada e sem exagerar na dose, elaborando o caos sonoro de segundo a segundo.
São 9 faixas que se resumem em peso, melodias que não fogem da realidade, dando o ‘tempero’ perfeito ao lado da bateria, um equilíbrio total entre os integrantes, e um detalhe que poderia ser usado de maneira coesa na atualidade dessas bandas: ‘’Não soar somente moderno, e sim moderno e Old School’’. Cada faixa há sua particularidade, logo de cara é perceptivo o que estou dizendo.
Não fui o único, então digo que não foi fácil dar um destaque para uma única faixa, mas a ‘’Human Unbeing’’ me chamou bastante atenção, pois há uma forte junção do Groove Metal nas guitarras e do Speed Metal nos vocais, a mais técnica entre as faixas que pude perceber.
Os saldos são positivos para aqueles que se dedicam, e repercute aqueles que chamam a atenção. Assim descrevo o Jailor como mais uma banda que não me decepcionou em sua sonoridade e capacidade musical. Sem dúvidas merecem mais lançamentos e reconhecimento. Mas não deixem mais 10 anos de espera, assim não vale.
Tracklist:
1. G.O.D
2. Human Unbeing
3. Stats Of Tragedy
4. Throne Of Devil
5. Merciless Punishment
6. Jesus Crisis
7. The Need Of Perpetual Conflict
8. Ephemeral Property
9. Six Six Sickness
Integrantes:
Flávio Wyrwa: Vocal
Guima: Guitarra
Daniel Hartkopf: Guitarra
Emerson Niederauer:
Baixo Jeff: Bateria
Contato:
Resenha por Pedro Hewitt
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