Metal Reunion Zine

Blogzine fundado em 2008. Reúne notícias referentes a bandas, artistas, eventos, produções, publicações virtuais e impressas, protestos, filmes/documentários, fotografia, artes plásticas e quadrinhos independentes/underground ligados de alguma forma a vertentes da cultura Rock'n'Roll e Heavy Metal do Brasil e também de alguns países que possuem parceiros de distribuição do selo Music Reunion Prod's and Distro e sua divisão Metal Reunion Records.



quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

"Vomitando Sangue" (2018) - Resenha Livro

Livro: Vomitando Sangue
Autor: Fabio da Silva Barbosa
Lançamento: 2018
Editora: Candeeiro Cartonera

Esse é o  livro mais diferente do autor. Meu exemplar físico, peguei direto com ele, durante a pandemia de Covid-19 em 2020. Na ocasião, Fabio já havia liberado a versão  em PDF para leitores interessados  em sacar a obra.

Uma saga urbana ou suburbana, composta por contos, crônicas e poemas livres, distrbuidos em pouco mais de 50 páginas.
Apesar de parecer pouco conteúdo, não é essa a impressão para quem lê. 
O livro se destaca também, por sua essência "faça você mesmo", por ser um material com montagem totalmente artesanal, utilizando papeis reciclados, miolo costurado e com capas feitas em papelão também reciclado e colagens. Isso permitiu que a editora de Recife, que o lançou, pudesse oferecer ao leitor capas com diferentes ilustrações para o mesmo livro.

Quando falo de Fabio da Silva Barbosa e seus textos contundentes, calcados na triste realidade de muitos que subrevivem ou subexistem por aqui, não preciso dizer muita coisa. O título do livro é um convite direto aos apreciadores de literatura marginal e um repelente eficaz para os leitores mais convencionais.

Abaixo algumas versões de capa do livro.





A tiragem do material eu mesmo nem sei, pois, por ser artesanal, deve ter sido curta e, desde 2019, está esgotada na editora. Mas dá para contactar o autor por e-mail e pedir uma cópia em PDF, que ele envia sem custo para quem se interessar. fsb1975@yahoo.com.br

Resenha por Alexandre Chakal em novembro de 2024. Publicada em janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books & Zines

"Sepulchral Voice Zine #8" (2021) - Resenha Fanzine

Livro/Fanzine: Sepulchral Voice Zine #8
Lançamento: 2021
Editora: Sepulchral Voice Zine

Mais um fanzine em formato livro da minha coleção que pilhei de reler e escrever sobre. 

Essa oitava edição do Sepulchral Voice Zine surpreende em conteúdo, elevando bem o nível em relação à edição anterior, que já comentei aqui. 
Mantendo o formato A5, mas agora com 104 páginas, traz uma entrevista imperdível que eu curti bastante com os paulistanos da The Black Spade, que tem Cavalo Bathory (Amazarak) nos vocais. Hoje, no Brasil, considero uma das bandas que entregam um Metal Negro cheio de autenticidade, com letras profundas e sonoridade visceral, sem cair no senso comum ou parecer mais uma cópia.

Além disso, há entrevistas com uma das grandes referências do Death Metal brazuca, Open the Coffin, do Rio Grande do Norte, banda que mostrou sua potência na edição mais recente do Setembro Negro Festival, em São Paulo. Outras entrevistas bem interessantes incluem os doomers da The Cross, os maníacos do Speed Metal da Álcool, os deathers cariocas da Incognosci e também outros bate-papos com bandas como Brutality (dos Estados Unidos), Burial Temple, Rottenbroth, Death by Starvation, School Thrash, Cadaverise, Lábar’Oculto, Medicine Death e Heavy Metal Rock.

Enfim, mais um fanzine de enorme relevância, que não canso de repetir em conversas com amigos e citar como referência de publicação feita com o sentimento DIY, mas com uma dose extra de profissionalismo, um nítido respeito aos leitores e também a quem acredita na arte extrema que é feita nas fileiras do chamado underground.

O fanzine ainda traz dezenas de resenhas afiadas sobre discos, demos e livros, tornando esta edição essencial para os headbangers sedentos por conteúdo de qualidade e muitas vezes ainda desconhecido por muitos.

Resenha por Alexandre Chakal em Janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books & Zines 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

"Futuro Cemitério" (2019) - Resenha Livro

Livro: Futuro Cemitério
Lançamento: 2019 Editora: Armazém de Quinquilharias e Utopias

"Futuro Cemitério" é a prova de que o escritor e poeta marginal Fábio da Silva Barbosa, não é apenas uma espécie de pessimista profissional, um teórico da conspiração ou um cara com um nível elevado de desesperança na humanidade. 
Seu livro de 89 páginas, com capa e sinopse que sugerem um futuro distópico, revela-se uma sucessão de textos visionários. 

Relendo a obra em 2024, a sensação é de que Fábio viajou no tempo, assistiu aos noticiários globais de janeiro de 2025 e voltou para escrever o livro. Sua capacidade de observação e análise desenha um futuro dominado pela indústria farmacêutica e tecnológica, em um planeta devastado.
Eu escrevi a resenha pensando exatamente nas similaridades com as referências no conteúdo do livro e as notícias que nos "agridem" diariamente.

Cura do câncer, vacinas para vírus mortais, ameaças de guerras biológicas, conflitos armados e instabilidades sociais, somados aos efeitos das mudanças climáticas... tudo se entrelaça em um esquema onde a única liberdade existente é para produzir e consumir. Um sistema perverso e controlador, onde a competitividade leva à escravidão, a miséria impulsiona a produtividade e os recursos naturais são exauridos sem freios.

Homens criando máquinas que controlam homens. Inteligência artificial avançando em horas que levaríam anos para nos, humanos. Robôs e androides, ja bem reais, atendendo demandas domésticas, comerciais e, certamente, bélicas. Chips cerebrais, hologramas orientando como sentir e pensar. Um Salvador do Bem que alimenta a síndrome do arrebanhamento, suprimindo o medo da morte e do inferno com a cobrança escancarada de dízimos.
Ruas que só existem para o trajeto casa-trabalho e uma rotina escravista, mas desejada. Pessoas trancadas em suas bolhas, cada vez mais online e menos presentes. Parece familiar? 

Mas a esperança, segundo Fábio, reside no submundo, nos subterrâneos, onde a resistência tenta sobreviver à opressão. Seria essa a única utópia do livro?
Futuro do presente? Pura viagem alarmista? 
Logo iremos descobrir.

Resenha por Alexandre Chakal em Janeiro de 2025

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte Metal Reunion Books & Zines

"A Vida Sexual de Catherine Millet" (2001) - Resenha Livro

Livro: A vida sexual de Catherine Millet
Lançamento: 2001
Páginas: 220
Editora: Ediouro.

"A vida sexual de Catherine Millet" é um daqueles livros que eu não compraria pela capa, pois a edição brasileira, apesar de passar a mensagem, deu um ar meio de "Emanuele", aquela série que passava no Cine Privé na TV aberta e não empolgava ninguém. Fui pego mesmo, por uma sinopse muito legal na revista Trip, que até o início dos anos 2000 eu assinava. Mas porque resenhar o livro 24 anos após o seu lançamento? Eu nem imaginava que estaria envolvido com literatura naquela época. Eu peguei ele para reler em 2024, quando estava escrevendo meu terceiro livro, que abordava a temática de submissão.

Catherine Millet, uma crítica de arte consagrada, quebra barreiras ao expor em detalhes sua vida sexual intensa e diversificada. De forma quase clínica, ela narra suas experiências com um tom frio e objetivo, descrevendo práticas que vão de orgias a relações homossexuais e outros tabus, sem rodeios ou floreios. Sexo, para Millet, é apenas sexo – puro, numérico e sem vínculo emocional. Essa abordagem distante pode incomodar fãs de literatura convencional ou surpreender bastante, mas certamente intriga.

A obra foge do erotismo poético de autores como Lawrence ou da provocação agressiva do Marquês de Sade, situando-se em um terreno diferente, quase psicanalítico. Embora o excesso de relatos repetitivos sobre orgias possa tornar alguns trechos cansativos, o livro compensa ao apresentar uma perspectiva crua e honesta sobre o que significa viver sem amarras emocionais ou sociais no âmbito sexual.

Mais do que um relato íntimo de Catherine, o livro é um manifesto silencioso sobre liberdade e autoconhecimento. Não há a intenção de chocar ou seduzir, mas de compartilhar uma vida vivida no limite, sem moralismos ou julgamentos, coisas em moda hoje em dia. 

É uma leitura provocadora e única, recomendada para quem busca algo fora do convencional, capaz de desafiar não só os tabus, mas também a forma como entendemos o erotismo e o termo liberdade.

Resenha por Alexandre Chakal em Dezembro de 2024.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA.

Fonte
Metal Reunion Books & Zines 

II NIGHT OF ANCIENT RITES - ATO RECIDIVUS - Data: 18/05/2025 - Fortaleza/CE

Dia 18/05/2025ev às 16hs PONTUALMENTE.

Com as bandas:

FUNEBRE CULTUM – CE
(Black Metal)

INGRESSO ANTECIPADO:
R$ 30,00 (NOME NA LISTA)
PORTARIA: R$40,00

PIX: 85 986862586
Francisco Rogerio R. de Menezes 
NUBANK

BREVE MAIS INFORMAÇÕES.

Fonte
Pesquisa Music Reunion

XIV THE RIPPER FEST - DATA: 17/05/2025 - NATAL/RN

*XIV THE RIPPER FEST*
Dia 17/05/2025 – 20hs
Backstage – Centro – Natal/RN

Com as bandas:
ESTADO REVOLTOSO – GO
DEUSZEBUL – RN
MILKSHAKE NA VALA – RN
PUTRITORIUM – RN

INGRESSO ANTECIPADO:
R$25,00 (NOME NA LISTA)
PORTARIA: R$40,00

PIX: 84 99163 0851
ANA RAÍSSA O. BRILHANTE
WILL BANK

PIX: CPF: 02097693431
LUCIANO B CASTRO
CAIXA ECONOMICA

Fonte
Pesquisa Music Reunion

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

"A HISTÓRIA DE O" - RESENHA LIVRO.

Livro: A História de O
Autor: Pauline Réage
Editora: Círculo do Livro

Outro clássico que, além de ter pelo menos umas oito reedições apenas no Brasil, é facilmente encontrado em e-book e PDF no Google. Mas decidi resenhar para incluí-lo na minha lista de lidos e relidos. Vai que você que tá lendo a resenha, nunca ouviu falar do livro?

Publicado originalmente em 1954, sob o pseudônimo de Pauline Réage, A História de O é uma obra que transcende seu caráter literário, desafiando normas culturais e sociais tanto de sua época quanto dos dias atuais. 
O livro explora o erotismo de forma intensa e, por vezes, perturbadora, oferecendo uma narrativa que se equilibra entre o elegante e o selvagem. Caracteristica que me fez torná-lo meu livro de cabeceira por anos.
A edição brasileira que li,  reli e inclusive usei como referência quando estava escrevendo "Os 10 mandamentos do submisso(2024), possui 189 páginas e foi publicada pela Editora Círculo do Livro. É simples, mas com capa dura e um acabamento que, embora não seja luxuoso, é satisfatório.
Encontrei-a em um sebo, como uma relíquia que ainda provoca reflexões profundas sobre submissão, poder e a liberdade sexual.

A trama acompanha "O", uma jovem fotógrafa que, por amor a seu amante René, aceita se submeter a práticas extremas de dominação em um mundo onde prazer, dor e entrega total se entrelaçam. À medida que avança em sua jornada, primeiro em Roissy e depois sob o comando de Sir Stephen, ela perde sua identidade, mas encontra prazer na submissão, questionando os limites da liberdade e do desejo. 

Com uma narrativa elegante e intensa, o livro incomoda os mais frágeis, mas provoca reflexões profundas, evidenciando como o que pode parecer humilhante e servil para uns é instigante e excitante para outros. 

A História de O não é uma leitura leve ou romantizada, mas uma experiência literária impactante, que força o leitor a confrontar seus próprios preconceitos.

Resenha por Alexandre Chakal em Janeiro de 2025.

Originalmente publicada na página EM CARNE VIVA E CRUA 

Fanzine Juvenatrix #267 disponível

Está disponível a edição virtual e gratuita do fanzine “Juvenatrix” número 267

 Conteúdo:

“Juvenatrix” número 267 (Fevereiro de 2025), 40 páginas.

Capa: Cartaz do filme “O Terror Veio do Espaço” (The Day of the Triffids, 1963)

Metal Extremo: divulgação do livro “Death by Metal” e fotos do show da banda tributo “Left To Die” (EUA)

Conto de Carlos Paraná

Cinema: resenhas de “O Homem Imortal” (1939), “O Terror Veio do Espaço” (1963), por RR

Contatos: renatorosatti@yahoo.com.br

Fonte

renatorosatti@yahoo.com.br

Documentário “Não é Permitido: um recorte da censura ao Punk Rock no Brasil” já pode ser visto no Youtube

 “A história do Brasil é também uma história da censura”, afirma Fernando Calderan, um dos diretores do documentário “Não é Permitido: um recorte da censura ao Punk Rock no Brasil”, lançado nesta terça-feira (28).

Em pouco menos de 35 minutos, o filme dirigido também por Fernando Luiz Bovo, Matheus de Moraes e Renan Negri, traz as reflexões de integrantes das bandas Cólera, Inocentes, Garotos Podres, Ratos de Porão, Olho Seco e Ulster sobre o universo rebelde e contestador do Punk Rock das décadas de 1970 e 1980. O documentário, já disponível no Youtube, revela os impactos da repressão na cena punk ao abordar parte dos vetos da Censura Federal às músicas do estilo, numa tentativa de calar as vozes que desafiavam o sistema.

Clemente e Ariel (Inocentes) // Foto: Nana Leme

“Não é Permitido” surgiu de uma pesquisa, realizada desde 2021 por Fernando Calderan e Renan Negri, sobre a censura ao Punk Rock, que em breve será transformada em livro. O trabalho identificou mais de 80 músicas encontradas com o carimbo da censura, e documentos que demonstram a perseguição ao movimento, observado de perto pela polícia. “Os documentos foram resgatados da antiga Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) e trazem à tona estratégias usadas para sufocar o movimento. No registro em audiovisual fizemos um recorte dos casos de censura ao Punk Rock, não contemplando bandas como Os Replicantes, Camisa de Vênus e Atack Epiléptico”, revela Negri.

Gravação com Mao (Garotos Podres) // Foto: Nana Leme

Matheus de Moraes lembra que a ausência de algumas bandas, indica o desejo de continuar. “Este trabalho é uma oportunidade de valorizar toda uma história de resistência e arte", diz. Já para Fernando Bovo, este trabalho é muito importante por trabalhar memória, oralidade e documentos históricos. “Temos aqui uma obra que resgata e ao mesmo tempo constrói”, afirma.

Clemente Nascimento (Inocentes), Jão (Ratos de Porão), Mao (Garotos Podres), Val (Cólera / Olho Seco), Ariel Invasor (Inocentes - à época), Pierre (Cólera) e Vlad (Ulster) são os personagens que contam suas histórias durante aquele período sombrio, e a forma que encontraram de não permitir que a censura apagasse a arte de cada uma das bandas, reafirmando o poder da música como ferramenta de resistência e expressão cultural.

Jão (Ratos de Porão) // Foto: Nana Leme 

De acordo com Calderan, a proibição às ideias divergentes sempre esteve presente na rotina nacional, e nos últimos anos cresceram as denúncias e casos explícitos de censura. “Os europeus trouxeram a censura na bagagem. Mesmo em tempos ditos democráticos, o veto foi usado como órgão repressor. O Brasil não se desvencilhou da censura como forma de calar o pensamento divergente. Mesmo com o fim da seção como órgão de Estado há mais de trinta anos, a postura do corte continua presente”, finaliza.

“Não é Permitido: um recorte da censura ao Punk Rock no Brasil” é um projeto viabilizado por meio da lei de incentivo à cultura Paulo Gustavo.

 
Assista ao documentário:
www.youtube.com/watch?v=EEJHRoy2gAo


Fonte
assessoria@farolmusic.com.br 

Baroness retorna ao Brasil como convidados nos shows do The Cult

 

Shows acontecem em fevereiro no Rio de Janeiro (22), São Paulo (23) e Curitiba (25), com realização da Liberation Music Company

Os tão aguardados três shows do The Cult no Brasil que acontecem em fevereiro ganham um convidado especial e de peso: o quarteto norte-americano Baroness, uma das mais autênticas e potentes formações de heavy metal da atualidade.

Com realização da Liberation Music Company, os shows acontecem no Rio de Janeiro/RJ (22/02, Viva Rio), São Paulo/SP (23/02, Vibra SP) e Curitiba/PR (25/02, Live Curitiba).

Com o prestígio de já ter figurado no line-up de importantes festivais como Ozzfest Meets Knotfest, Hellfest, Sweden Rock, Rock am Ring, Rock im Park, Download Madrid, Download Paris, Graspop Metal Meeting, Tuska, Reading Festival, Lollapalooza Chicago, Bonnaroo, Roskilde Festival e Coachella, John Baizley (vocal/guitarra), Gina Gleason (guitarra), Nick Jost (baixo) e Sebastian Thomson (bateria) retornarão ao Brasil após 6 anos.

Em 2008 a banda foi indicada ao GRAMMY® Award pela música “Shock Me” na categoria “Best Metal Performance” e se apresentou no Metal Hammer Golden Gods em 2018.

No entanto, o grupo ficou mundialmente famoso com o lançamento do aclamado álbum “Purple” (2015), que atingiu a 10ª posição no Entertainment Weekly’s Top 40, além de figurar na lista dos melhores discos lançados naquele ano das principais revistas especializadas de todo o mundo, como a Rolling Stone.

Indo muito além dos limites de uma banda metal, o Baroness tornou-se reconhecido internacionalmente como uma força criativa desafiadora, explosiva e absolutamente autêntica.

The Cult, 40 anos de um ícone do rock

The Cult, uma das mais emblemáticas e importantes bandas da história do rock, traz ao Brasil, em fevereiro de 2025, a turnê que celebra 40 anos de uma carreira repleta de sucessos e álbuns essenciais ao longo das décadas.

Comandada por Ian Astbury (vocalista) e Billy Duffy (guitarrista), o The Cult tem como legados uma legião global de fãs e uma discografia coesa e repleta de hits atemporais, com destaque para quatro álbuns que constantemente figuram entre os grandes lançamentos de todos os tempos da história do rock: “Love” (1985), “Electric” (1987), “Sonic Temple” (1989) e "Ceremony" (1991).

O rock direto e empolgante do The Cult, que em alguns momentos flerta com o hard rock típico dos anos 80 com o então emergente rock alternativo, explodiu em rádios mundo afora - músicas como 'She Sells Sanctuary', 'Fire Woman', 'Rain' e 'Give me Mercy' são ainda hoje tocadas e pedidas em programas radiofônicos, inclusive no Brasil.

SERVIÇO

The Cult e Baroness no Rio de Janeiro, 22/02/2025

Data: 22 de fevereiro de 2025

Local: Vivo Rio

Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo, Rio de Janeiro - RJ

Ingressos: https://fastix.com.br/events/the-cult-rio-de-janeiro

The Cult e Baroness em São Paulo, 23/02/2025

Data: 23 de fevereiro de 2025

Local: Vibra SP

Endereço: Avenida das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida - São Paulo, SP

Ingressos: https://www.clubedoingresso.com/evento/thecult-sp

The Cult e Baroness em Curitiba, 25/02/2025

Data: 25 de fevereiro de 2025

Local: Live Curitiba

Endereço: Rua Itajubá, 143 - Novo Mundo, Curitiba - PR

Ingressos: https://fastix.com.br/events/the-cult-curitiba

Fonte

erick.tedesco@gmail.com

Overfuzz celebra 15 anos com primeiro disco cantado em português

 

Primeiro single, Sonho Americano, chega às plataformas de streaming no dia 24/01

Overfuzz é uma das mais antigas e influentes bandas de rock autoral em atividade no estado de Goiás. Em 2025 chega aos 15 anos com bagagem de respeito: participações em importantes festivais nacionais, shows em 10 estados do Brasil (muitos deles ao lado de bandas internacionais consagradas) e dois álbuns de estúdio lançados. Para um marco especial, o power trio que mistura indie, stoner e hard rock se reinventa, amplifica horizontes e anuncia que lançará o primeiro disco cantado em português!

O primeiro single deste novo momento da Overfuzz é 'Sonho Americano', já no ar: https://rebrand.ly/SonhoAmericano_Overfuzz.

Inspirada por bandas como Motörhead, Black Sabbath e Autoramas, 'Sonho Americano' critica, com ironia e rebeldia, a idolatria pela cultura dos EUA e a desvalorização da rica identidade brasileira.

É uma canção acelerada, com muito fuzz e riffs cativantes, com um refrão contagiante que mostra, de imediato, como a língua portuguesa cai bem para a Overfuzz.

O lançamento do álbum é um projeto contemplado pelo Edital de Fomento à Música 13/2023 do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás.

Overfuzz com letras em português: a mudança

A Overfuzz trocou o inglês pelo português nas composições do vindouro terceiro disco de estúdio e mostra que cantar rock na língua nativa é libertador e empolgante. Uma mudança positiva, sem dúvida, que manterá a banda goiana no alto escalão da cena independente autoral nacional.

O processo de criação foi também reinventado pela banda: este trabalho representou uma nova fase de maior pluralidade e colaboração interna, já que todos os três integrantes participaram ativamente das composições, cada um trazendo suas bagagens, formações e vivências para dentro de cada canção, além de também gravar vocais e instrumentos. Um formato que definitivamente elevou a sinergia e a sintonia da banda.

O próximo disco, cujo título será revelado em breve, traz a energia dos palcos ao estúdio e vai divertir os ouvintes - o humor ácido e maduro e a levada contagiante já aparecem no single 'Sonho Americano'.

Para Victor César (baterista e vocalista), a nova fase cantando em português é a realização de uma vontade antiga. "Queria cantar na nossa língua e passar uma mensagem clara pro nosso público. Também queria que as pessoas conseguissem cantar junto as músicas nos shows".

A virada de chave aconteceu em 2022, na pós-pandemia, quando a Overfuzz retornou aos palcos e estava prestes a compor para um novo disco. "Nós não éramos mais os mesmos, então não tinha como voltar a ser a mesma Overfuzz de antes", destaca o baterista.

Para Brunno Veiga (guitarrista e vocalista), o contexto do mundo e a complexa engrenagem de manter uma banda por tanto tempo levou à mudança. "O grande desafio (e que também é a parte mais legal) está em achar sonoridades e melodias que soem bem com as novas propostas, mas sem perder a potência e a agressividade que sempre nos caracterizaram.”

Mario Nacife (baixista e vocalista), que entrou na Overfuzz em 2020, afirma que a transição é ponto chave na vida da Overfuzz. "É como abrir novos horizontes: um recomeço que acelera o coração e traz renovação para a banda".

Overfuzz, 15 anos de banda e de estrada

A Overfuzz é um power trio que faz um rock com presença, atitude e energia em suas apresentações. Formado em 2010, o grupo goiano tem um público consolidado em todo o Brasil, que engloba fãs de diferentes estilos e gerações.

A banda tem dois EPs lançados, o primeiro em 2012 e o segundo em 2014, e um compacto em vinil 7": "Split it Up!", de 2015. O primeiro álbum completo é "Bastard Sons Of Rock 'n' Roll", 2015, seguido de um ao vivo, "Drunk Sessions", de 2018. O segundo álbum de estúdio é "Signs Of Reality", de 2019.

Todos foram gravados por Gustavo Vazquez, no Rocklab Produções Fonográficas, em suas diversas localizações ao longo desses anos, exceto o disco ao vivo, gravado no estúdio Family Mob, em São Paulo, durante um show da turnê de agosto de 2017, mas com mixagem, masterização e pós-produção feitos no Rocklab.

O álbum “Bastard Sons Of Rock ‘n’ Roll” ficou com a 15ª colocação na lista dos 50 melhores lançamentos de 2015 pelo site “Tenho Mais Discos Que Amigos” e ainda teve sua faixa título emplacada na coletânea “Stone Deaf Forever”, produzida e lançada pela revista inglesa "Classic Rock Magazine".

Em 2 anos fazendo as turnês disco, a banda teve 86 shows, passando por 34 cidades em 10 estados diferentes. No currículo constam apresentações em festivais como Bananada, DoSol, Canto da Primavera, Vaca Amarela, Goiânia Noise, Goma, entre outros, além de tocar em eventos lado a lado com nomes como Kadavar, Mondo Generator, Vintage Caravan e Mudhoney.

O trio também participou do "Rubber Tracks", projeto da marca Converse - All Star - voltado para artistas e produtores do mundo inteiro.

O segundo álbum, "Signs Of Reality", traz uma sonoridade mais ousada, que explora conceitos de liberdade em várias visões e colocações diferentes, com timbres, ritmos e texturas versáteis. O lançamento, em 2019, foi feito pelo selo Abraxas Records.

Mesmo com a extensa experiência em gravação e produção, são declaradamente uma banda de palcos, e só quem já presenciou uma de suas festas regadas a cerveja e suor (dentro ou fora da rodinha!) sabe a energia dessas ocasiões.

Overfuzz nas redes

www.instagram.com/overfuzzbr

https://www.overfuzzbr.com/

www.youtube.com/user/overfuzzbr

Ouça 'Sonho Americano' da Overfuzz e outros lançamentos nacionais e internacionais na playlist da Tedesco Mídia: AQUI

Fonte

Erick Tedesco 

erick.tedesco@gmail.com



The Exploited anuncia show de despedida dos palcos em Curitiba

Mais 6 bandas completam o lineup da segunda edição do Upfront Festival, em maio de 2025: Ratos de Porão, The Chisel, Fang, Escalpo, Urutu e Punho de Mahin

O veterano The Exploited, uma das bandas mais importantes e mais influentes do cenário punk britânico e mundial, fará mais um show no Brasil na The Final Tour, que vai encerrar - e eternizar - sua vitoriosa carreira de 46 anos. Além do show em São Paulo (no 2º Upfront Festival, dia 11/05), o quarteto também se apresenta em Curitiba/PR, dia 7 de maio, no Tork n' Roll. A realização é da Agência Sobcontrole.

Ingressos: www.clubedoingresso.com/evento/theexploited-curitiba

O show em Curitiba também terá outra lenda do punk, Ratos de Porão, com a incansável turnê que tanto celebra os mais de 40 anos de atividade como divulga o feroz álbum Necropolítica.

Mais três bandas completam o evento na capital paranaense com o The Exploited: The Chisel (Reino Unido), Fang (Estados Unidos) e a brasileira Escalpo.

Fang é uma banda americana de hardcore punk, com um som direto e empolgante, do início da cena punk rock da Califórnia, nos Estados Unidos, nos anos 1980. O carismático vocalista Sammytown é sempre um show à parte!

Da Inglaterra, The Chisel é mais uma representante do punk rock e está na ativa desde 2020, formada por músicos que tocaram na Violent Reaction, Arms Race e Chubby & The Gang. O último álbum é 'What A F*cking Nightmare', que lembra os ouvintes de todas as coisas que são tão impactantes e duradouras sobre a música punk: há uma vitalidade, suor tangível, sangue e pegadas de botas que deixam uma marca muito tempo depois de serem feitas.

Já o Escalpo vem com seu d-Beat metálico diretamente do interior paulista com passagem explosiva pela Europa. O quinteto divulga o debut Unnus, a mistura única entre a urgência do punk e o peso do metal, sempre com agressividade sonora e lírica, com críticas contundentes e ferozes contra governos opressores e excludentes.

The Exploited, lenda viva do punk

O The Exploited foi fundado pelo vocalista Wattie em 1979 na cidade de Edimburgo, na Escócia. A raiz da sonoridade da banda está no stret-punk do fim da década de 70 e também no que posteriormente seria chamado de movimento Oi!

Dos primórdios aos dias atuais, o The Exploited é aclamado pelo punk agressivo, repleto de riffs e batidas ríspidas, às vezes flertando com o hardcore e o metal, com letras politizadas. Nas mensagens, eles brandam contra a mediocridade humana, violência da polícia e corrupção, além de ter músicas contra guerras.

São oito disco lançados, como os clássicos ‘Let’s Start a War’, ‘Death Before Dishonour’ e ‘The Massacre’, além de EPs, splits e participações em coletâneas, como na mundialmente reverenciada Oi! The Album, de 1980, feita pelo músico e jornalista Garry Bushell e lançada pela gravadora EMI Records.

SERVIÇO

The Exploited em Curitiba

Data: 7 de maio de 2025

Local: Tork n' Roll (Av. Mal. Floriano Peixoto 1695, Curitiba, PR)

Horário: 18h (abertura da casa)

Ingresso: www.clubedoingresso.com/evento/theexploited-curitiba

Valores de meia-entrada:

Pista, 1º lote - meia entrada: R$130,00 | inteira: R$ 260,00

Camarote, 1º lote - meia entrada: R$200,00 | inteira: R$ 400,00

Fonte

erick.tedesco@gmail.com

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Fanzine Sepulcro do Oculto #2. Confira.

Abaixo mensagem divulgada pelo editor do fanzine.

O Sepulcro do Oculto ressurge em sua segunda edição, aprofundando a vontade iconoclasta e resgatando a essência arcaica e profana do verdadeiro Zine. Esta edição mergulha nas profundezas do pútrido cenário nacional, trazendo entrevistas com as figuras mais sombrias, exaltando o puro ódio contra o conformismo e rejeitando os falsos que profanam as terras dos mestres do subterrâneo, enquanto honra aqueles que mantêm viva a antiga chama.

Zines, bandas, produções: este Zine respeita e celebra a trajetória dos legítimos filhos do subterrâneo. É uma declaração contra doutrinas manipuladoras, rejeitando percepções fascistas e doutrinadores que se curvam ao porco Nazareno. Se você é convicto com o verdadeiro espírito do subterrâneo, este Zine é pra você.

Em breve, anunciaremos o lançamento das cópias limitadas. Fiquem atentos!
Entrevistados:

@gravereaper.satanicspeedmetal

@cristocadaverico_horda

@praga_bm

@whipstriker666

Missas Negras

Velho (@carontethiago)

@nordeath.unholy

@alocerblackmetal

Pecatório Zine (@carlosalberto.soares.9)

Organizador:@henrique_cruiz



Fonte
Blasmorfose Distro