Enquanto ele se se preocupava com os homens de negócios que ganhavam dinheiro através do X, o outro morria de fome e frio em seu quartinho insalubre. Varios insetos proliferavam em sua carcaça putrida. Das feridas escorriam a secreção viscosa que lubrificava a dor. As moscas varejeiras não existiam mais. Aquelas cabeludas já tinham comido todas. Os carrapatos jantaram as pulgas inchadas com o sangue purulento. Era a época em que ninguém sabia mais nada. Doenças ocupando cada espaço deste presente grandioso, véspera de um futuro promissor. O ápice da humanidade em decadência, onde a burrice generalizada estava entre as piores pestes.
Por Fábio da Silva Barbosa
Setembro / 2024
Escrito após ver um apresentador de tv preocupado com a saída do X do ar e com as pessoas que faziam negócios através dele.
ResponderExcluirFSB - o autor