Metal Reunion Zine

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terça-feira, 25 de agosto de 2020

DEATHGEIST - Deathgeist - Resenha CD

 

DEATHGEIST

“Deathgeist”

Mutilation Productions – Nac.

 Ao lançar seu homônimo álbum de estreia, a Deathgeist era uma banda nova, com apenas alguns meses de formação, mas que trazia em sua formação dois músicos que, de certa forma, moldaram a nova onda do Thrash Metal lá no final da década de 1990. Adriano Perfetto (guitarra/vocal) e Victor Regep (guitarra) voltaram a tocar juntos depois de mais de uma década. Os músicos ficaram bem conhecidos em razão do grandioso Bywar, um dos pilares do Thrash Metal nacional, e esse disco pode ser chamado de uma continuidade do Bywar. Não, não soa exatamente igual, mas é impossível não ligar uma banda a outra, até mesmo em razão dos vocais característicos de Adriano e os riffs e solos que bebem na fonte do Thrash Metal germânico. Eles estão lá e acompanhados de uma ‘cozinha’ forte, rápida, agressiva. Maurício “Cliff” Bertoni (baixo) e Goro (bateria) engrossam o “caldo” instrumental dessa belíssima estreia do Deathgeist. Fãs, não só do Thrash Metal, mas do Heavy Metal em geral, não deixarão de se empolgar com a execução de cada música desse disco. E isso não é exagero nenhum de minha parte. O disco soa muito honesto, apesar da minha (inevitável) comparação com o Bywar. O álbum conta com oito faixas, mais uma “Intro” (essa retirada do filme Poltergeist 2). Antes do lançamento, a banda chegou a divulgar o single “Day of no Tomorrow”, que foi uma pequena prévia do que seria esse álbum. E aqui temos uma coletânea do que melhor pode ser ouvir no estilo. Bases fortes, levadas agressivas e rápidas, alguns andamentos marcados (claro, não poderiam faltar) e um vocal que sempre foi uma das marcas do Adriano. “Thrash Metal Fire”, “Captured by Hell”, “Death Razor”, “Mass Holocaust”... Quem ficar inerte a tais músicas, bom sujeito não é. Uma boa gravação, bem dosada, sem exageros, deixando o instrumental bem nítido e nenhum instrumento passando por cima do outro. Achei que deveria ter um ganho maior de volume, mas nada que afete a agressividade e maestria desse disco. A arte da capa, assim como o layout, ficou bem sinistra, com um personagem que parece que veio para ficar, já que aparece na capa do segundo disco, também. Então, ponha o disco para rolar, pegue uma cerveja e bata cabeça sem parar!

Contatos:

www.facebook.com/deathgeist

deathgeist666@gmail.com

Resenha por Valterlir Mendes

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