VIOLATOR
“Scenarios of Brutality”
Kill Again – Nac.
“Scenarios of Brutality”
Kill Again – Nac.
Apesar da carreira sólida do Violator, desde 2002, com diversos lançamentos, “Scenarios of Brutality” é apenas o seu segundo full lenght. No EP “Annihilation Process” a banda já mostrava um Thrash Metal mais raivoso e com letras críticas, o que chegou ao seu ápice nesse novo álbum. Senti que as músicas estão mais brutas, mais diretas, além da temática lírica vim carregada de críticas à sociedade, religião, governo e militares, mas sem deixar de soar Thrash Metal, que foi o que sempre o Violator fez. São apenas nove músicas, mas que trazem um teor de destruição devastador. A velocidade típica da banda mostra sua faceta, sem se falar nas passagens marcadas, aquelas que te convidam a bater cabeça. E todos esses anos na estrada fez com que aqueles garotos que surgiram mais de uma década atrás na capital brasileira adquirissem experiência, e esse álbum mostra isso. As bases, riffs e solos estão mais compactos, mais bem feitos, porém sem deixar de lado o ‘feeling’, o que é mais importante. Os vocais de Pedro “Poney” (também baixista) estão raivosos, mas bem colocados, em todas as músicas, além das boas linhas de baixo apresentadas. Apesar de ele dizer não ser um bom baixista, o que ele fez em “Endless Tyrannies” é de espantar, afinal, ao lado do baterista David “Batera”, fez com que o som ganhasse em peso e densidade. E o que falar dos guitarristas de uma banda que é guiada pelas seis cordas? Pedro “Capaça” e Márcio “Cambito” não pouparam nos riffs e nos solos. Os músicos mostram total entrosamento durante todo o álbum. Palhetadas certeiras e furiosas, solos bem encaixados e desconcertantes. Uma verdadeira aula de como se criar riffs e solos, além de bases, para um álbum Thrash Metal. A produção sonora, que ficou a cargo da própria banda e de Andy Classen, está soberba, e acrescentou mais peso à sonoridade do Violator. O encarte, novamente, vem com explicações sobre a temática abordada em cada música. A capa é totalmente Thrash Metal e teve, de novo, Andrei Bouzikov, como responsável pela arte. Um álbum direto, pesado, agressivo, com letras que expõem a atual faceta brasileira, mas que soa totalmente Violator. Lembrando que esse disco foi lançado tanto em CD como em vinil. Como grande admirador da música do Violator, tratei logo de pegar ambas as versões.
Site: www.violatorthrash.com
Resenha por Valterlir Mendes
Site: www.violatorthrash.com
Resenha por Valterlir Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário