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Revenge, Vengeance, Combustion Inferno, Bloodcraft, o cover de Black Metal do Venom, Black Force Domain (minha bíblia preferida) e várias faixas de toda a discografia do trio. Estava tudo ali, oferecido à nossas sintonias existenciais (falando em nome de todo o público presente naquela tarde de domingo).
As bandas Gutted Souls, Chaos Synopsys e Canilive prepararam o espírito para o massacre do Krisiun que ao vivo parece um tanque de guerra que vai abrindo caminho num campo de batalha hostil que é o dia a dia. É essa a trilha sonora que ouço no meu percusso Rio das Ostras x Macaé para digerir de forma menos dolorosa, engarrafamentos, falta de respeito social, ambiente de trabalho esquisito, frustrações comuns de todos nós, brasileiros medianos, a cada dia. Vitória certa no Odisseia: é esse tipo de som, esse tipo de vibe, esse tipo de banda, esse tipo de Death Metal, emparelhado a muito Joy Division, punk, classic rock e outras sombras que não precisam dos holofotes da mídia estúpida e imbecil. Ao final, nossos amigos, Alex Camargo(vocal/baixo, Moyses Kolesne (guitar) e Max Kolesne (bateria) aproximam-se do público, querem nos cumprimentar pois a música é brutal mas a postura é gentil, humilde, otimista e respeitosa; os papéis se invertem e se misturam: fãs e bandas numa única energia positiva. É fácil demais gostar do Krisiun e nem precisava o aval do Bill Ward (baterista original do Black Sabbath_ - http://www.hellbound.ca/2013/12/bill-ward-the-hellbound-interview/. Não poderia haver um concerto melhor para fechar 2013. Vida que segue com a cabeça erguida: era isso!
Texto e fotos por Porão
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