Metal Reunion Zine:
Obrigado a todos pelo tempo concedido. Vamos lá. Bem, pra começar, falem mais
como está os projetos, como foi gravar o novo material e quais foram as
dificuldades enfrentadas nesses tempos?
Scrok: Olá, bangers! Quem
vos fala é Juliano Sousa, Valter Reis e Felix Briano, atual line-up do Scrok.
Gravar o novo material foi excelente para a banda e nos fortalecemos muito
durante esse processo. Amadurecemos nossas personalidades para nos tornarmos
uma banda forte, com um real sentimento de coletivo, necessário para crescermos
dentro do cenário brasileiro. Discutimos sobre as novas composições, futuros
shows e, em especial, dedicação ao trabalho.
Durante o segundo
semestre de 2012 planejamos com muita acuidade o novo álbum da banda e criamos
uma boa expectativa para que o mesmo fosse lançado já no início de 2013.
No
início, o alto custo de uma produção profissional era o maior obstáculo para
banda e tivemos de superá-lo com calma e determinação. Passadas as dificuldades
iniciais, estamos cada dia mais focados no lançamento do full length “Welcome
to Terror”, já gravado e em fase final de masterização. Enfim, o resultado está
por vir muito em breve.
Metal Reunion Zine: A
sonorização desse novo material será igual ao EP 'Devastation' ou diferente? Se
puder adiantar, é lógico.
Scrok: Bem, de fato a
sonorização (ou qualidade de gravação, por assim dizer) será muito melhor.
Gravamos nosso EP com base num orçamento reduzido, aquilo que à época era
permitido para nós. Esse passo um pouco curto no passado foi a justa medida
para, agora, produzirmos algo de muito mais qualidade, com
equipamentos e recursos
humanos profissionais.
“Welcome To Terror” foi
gravado com ótimos instrumentos (Guitarras e Contra-baixos LTD, amplificadores
valvulados; Mesa/Boogie Single Rectifier, Peavey 5150 – agradecimento especial
ao amigo Nanno Tajra, do Empty Grace), Gabinetes com falantes Celestion Vintage
30, microfones Shure, AKG e outros periféricos também top de linha. Nosso CD
está sendo gravado com Mike Soares e Kasbafy no Orange Studio, referência atual
no Piauí e um dos melhores do Nordeste.
Metal Reunion Zine: Quem conhece
a banda há muito tempo, sabe que a tendência é ''manter'' vivo o espírito
Thrash Metal, certo?! O que a banda pretende após lançar o Debut, como não só inovar
na cena regional/nacional?
Scrok: Correto,
manteremos sempre vivo o espírito thrasher. O Scrok tem como linha de trabalho
manter-se fiel ao estilo musical pretendido. Viajaremos por todo o Brasil para
divulgarmos nosso novo álbum e inovaremos na cena justamente com nossa
sonoridade objetiva, porrada e sem frescura. Thrash metal é isso.
Metal Reunion Zine: Para
todos terem uma inspiração, o que os empolga?
Scrok: Bem, a inspiração
de todas as bandas vem, dentre outros fatores, com a boa aceitação e a
reciprocidade do público. Os frutos do EP Devastation foram além das nossas
expectativas e justamente com base nisso o disco full foi
concebido.
Em todos os lugares para os quais viajamos sempre fomos bem recebidos
e isso realmente empolga, renova as forças para seguirmos em frente. Os
inúmeros shows em Teresina, Timon, Caxias, Bacabal, São Luís com a lenda Ross “The
Boss”, Parnaíba com Krisiun, Fortaleza no Rock Cordel e Brasília com Samael e
Raven, foram ótimas experiências para a banda e queremos muito mais. Tocar o
que se gosta realmente empolga.
Félix: Já tivemos
melhores dias, no tocante ao público.
As bandas tem desempenhado seu papel de
maneira gloriosa, tendo em vista todas as dificuldades em se produzir metal no
Brasil.
Um processo importante é que em outras cidades do estado estão rolando
shows como Picos, Floriano, Piripiri e Parnaíba, esta última já com um certo
tempo à frente em relação às demais.
Metal Reunion Zine: Se
fosse para escolher algum convidado da cena piauiense para participar de algum
material, quem seria?
Scrok: Em nosso Estado
existem vários brothers de absoluto renome no metal. Falar sobre pessoas sempre
é complicado, pois acabamos sendo um pouco injustos com quem não nos
reportamos, apesar de não ser esta nossa intenção. O que podemos afirmar
concretamente é que, neste atual trabalho, fizemos parceria com as lendas do
metal piauiense Kasbafy e Mike Soares, do Megahertz. Mais que proprietários do
Orange Studio, esses caras nos estão doando um pouco de suas experiências para
que possamos entregar o melhor álbum de thrash metal do Piauí na atualidade.
Metal Reunion Zine:
Juliano, como está sendo tocar na banda e qual é a ''fonte'' necessária para
não atrapalhar você e a banda?
Juliano: Tocar no Scrok
é, para mim, uma grande honra e uma realização pessoal. Valter Reis e Felix
Briano são ótimas pessoas, além de excelentes músicos, e isso me motiva
bastante. Assim como a maioria das pessoas, eu trabalho, estudo e toco. Não é
difícil conciliar as três atividades, contanto que haja uma prévia programação
para que nada venha a atrapalhar. Organização é palavra-chave.
Metal Reunion Zine:
Félix, após o termínio das atividades do Dark Season, o Scrok se tornou mais
que uma prioridade.
O que você mostrou ao Valter, para firmar fortemente a ser
integrante da banda? Qual equipamento você usa para deixar o som bem mais
profissional e direto?
[Resposta] Félix: Entrei
na banda através de uma audição, então o que eu precisei mostrar foi serviço
mesmo (risos). Foi um pouco complicado porque a sonoridade da banda que eu
tocava anteriormente era bem diferente do som do Scrok, onde explorava-se
outros elementos. Levei um pouco também da minha bagagem de produtor para o
Scrok (planejamentos, metas, divulgação), pois isso ajuda muito no extra música,
já que uma banda não pode apenas ter boas músicas.
Resumidamente, o material que uso: pratos Paiste, pedais Pearl Eliminator, ferragens Pearl e bateria Odery Hand Made e Mapex Saturn. Tenho duas caixa Odery, uma Mapex e uma Yamaha, que conforme a necessidade, levo uma ou outra.
Resumidamente, o material que uso: pratos Paiste, pedais Pearl Eliminator, ferragens Pearl e bateria Odery Hand Made e Mapex Saturn. Tenho duas caixa Odery, uma Mapex e uma Yamaha, que conforme a necessidade, levo uma ou outra.
Metal Reunion Zine:
Brothers, presenciei a apresentação de vocês no 'The MotoFest 3° Edição'. Apesar
de todo aquele problema com a aparelhagem, foi muito bom ver vocês tocando.
Setlist insano, performance do jeito que é pra ser e uma magnífica aula de
Thrasher para Thrasher. Daqui pra frente, eu sei que a tendência é só melhorar,
mas vocês estão guardando algo ou estão deixando rolar a cada show? No caso,
presenças de palco e afins.
Scrok: Bem, a cada show
estamos revelando as músicas que farão parte do nosso CD, além de executarmos
outras faixas de trabalhos antigos, da origem da banda. Não tenha dúvida de que
novidades vão aparecer no devido tempo.
Metal Reunion Zine: Vocês
dizem que estão na cena há muitos anos, mas passaram boa parte do tempo parados
do que na ativa. A banda usa isso como uma jogada de marketing?
Scrok: O tempo que a
banda ficou parada foi por conta de problemas de formação. Saiu guitarrista,
entrou guitarrista... depois saiu baterista. Assim que entrei na banda, após a
audição, o guitarrista que estava na banda à época saiu (Rômulo, da banda
Warise)... com isso a banda ficou mais um tempo parada até a entrada do Eduardo
e Juliano, dando uma estabilidade na formação e podendo a banda desenvolver o
trabalho conforme planejado.
Metal Reunion Zine: O que
a banda ja presenciou em alguma apresentação que foi surpreendente e outra que
não os agradou? Pode ser das primeiras fases da banda.
Scrok: De surpreendente
posso citar o público de Brasília, que envelhece junto com a cena, não muda a
música que ouve por motivo A ou B. Vi muita família em todas as vezes que
estive lá, onde você vê avô e neto indo pro show juntos. Também me surpreendeu
o carinho e o empenho que a turma de Floriano entrega aos shows e eventos que
produzem, pois a cena de lá ainda está crescendo e se moldando, surgem
dificuldades mas mesmo assim os caras batalham e não se entregam. Ah! O show em
Timon ano passado foi perfeito.
De negativo eu acho que devo citar as brigas que ocorreram em alguns eventos em Teresina, principalmente aqueles que são abertos ao público e tem um público mais de famílias e casais. Isso empobrece a cena.
Metal Reunion Zine : Alguma relação da capa com o nome do EP “Devastation”?
De negativo eu acho que devo citar as brigas que ocorreram em alguns eventos em Teresina, principalmente aqueles que são abertos ao público e tem um público mais de famílias e casais. Isso empobrece a cena.
Metal Reunion Zine : Alguma relação da capa com o nome do EP “Devastation”?
Scrok: Nenhuma relação
direta. É um trabalho novo, novas composições. Se tiver alguma semelhança, pode
ser numa temática mais abrangente.
Metal Reunion Zine: Félix, qual música melhor define sua carreira? No Scrok é claro.
Félix: Já toquei guitarra em outras bandas, muito tempo atrás.
Metal Reunion Zine: Félix, qual música melhor define sua carreira? No Scrok é claro.
Félix: Já toquei guitarra em outras bandas, muito tempo atrás.
Com o Dark
Season é que fui tocar bateria, mas nunca me afastei completamente da guitarra,
até mesmo para poder colaborar nas composições. Daí veio o Scrok. Num primeiro
momento me recolhi a concentrar nas linhas de bateria, na divulgação da banda,
merchandise... mas depois fui me aproximando das composições da banda. Eu tinha
um riff guardado há um bom tempo e dele brotou “Kill The Tyrants”. É essa a
resposta.
Metal Reunion Zine: Quando saiu o EP “Devastation” como vocês encaravam a banda, tipo, o que era o Scrok pra voçês?
Scrok: Pra mim era uma oportunidade de recomeçar com um bom trabalho, com pessoas que estavam no mesmo ânimo e foco de querer fazer algo legal. Encarei como sempre encaro todo e qualquer trabalho que me disponho: muita seriedade e compromisso.
Metal Reunion Zine: Vocês aproveitaram tudo que aprenderam em “Devastation” pra usar na composição desse novo material ?
Scrok: É um disco de thrash metal, só que um pouco diferente do que apresentamos no EP Devastation. Tem um trabalho mais intenso de guitarras, além de alguns violões também. É um somatório do período de shows de divulgação do EP Devastation, onde a grande maioria das composições surgiram nesse período.
Metal Reunion Zine: Quando saiu o EP “Devastation” como vocês encaravam a banda, tipo, o que era o Scrok pra voçês?
Scrok: Pra mim era uma oportunidade de recomeçar com um bom trabalho, com pessoas que estavam no mesmo ânimo e foco de querer fazer algo legal. Encarei como sempre encaro todo e qualquer trabalho que me disponho: muita seriedade e compromisso.
Metal Reunion Zine: Vocês aproveitaram tudo que aprenderam em “Devastation” pra usar na composição desse novo material ?
Scrok: É um disco de thrash metal, só que um pouco diferente do que apresentamos no EP Devastation. Tem um trabalho mais intenso de guitarras, além de alguns violões também. É um somatório do período de shows de divulgação do EP Devastation, onde a grande maioria das composições surgiram nesse período.
Metal Reunion Zine:
Brothers, em nome do site só temos de agradecer essa belíssima entrevista e o
tempo concedido. Sucesso, força e muita música para todos.
Por: Pedro Hewitt,
João ‘’Gordim’’ Rodrigues e Renato Fontenelle
Fotos por: Scrok (https://www.facebook.com/scrokthrash
)
Fonte
metalpunkassociation@hotmail.com
CLIQUE AQUI E CONFIRA OUTRAS ENTREVISTAS
PUBLICADAS NO METAL REUNION ZINE
Nenhum comentário:
Postar um comentário