Os thrashers do DARKSIDE estão de volta aos palcos, após uma pausa de três meses, e para marcar este retorno, fizeram um show na quinta-feira passada,
dia 10, no 7º Festival Rock Cordel, em Fortaleza/CE, com as bandas
NFúria, Krenak, Betrayal, Ciokar, S.O.H., Carcará, Warbiff, Facada e
Aggressive.
O elogiado CD “Prayers in Doomsday”,
que está tendo uma incrível receptividade de crítica e público
(inclusive fora do país), será tocado na íntegra pela primeira e última
vez, marcando a despedida do vocalista Alex Eyras, na banda desde 2007.
Seu substituto será anunciado em fevereiro.
Recentemente foi publicada uma tradução de uma resenha do álbum no WHIPLASH, destacando as influências do grupo e a qualidade das composições. O texto foi publicado originalmente no site http://www.lordsofmetal.nl/en/ reviews/view/id/23327 e traduzido para o site por Leonardo Daniel Tavares da Silva. Confira um trecho:
“Que
no Brasil as artes do thrash são muito bem dominadas já há três décadas
é um fato e a DARKSIDE confirma isso mais uma vez através de oito
poderosas faixas de Thrash “old school”. O que se ouve é melhor descrito
como uma combinação de thrash americano e alemão, com um aceno de
cabeça a Heavy Metal tradicional. Pense em uma combinação de SLAYER,
EXODUS, TESTAMENT, OVERKILL, DESTRUCTION e bandas similares e você
saberá aproximadamente o que pode esperar. As músicas são bem escritas e
contem a variação necessária, e a música soa bastante técnica aqui e
ali. Os riffs convidam constantemente a pegar sua “air guitar” e bater
cabeça, e mesmo que não haja espaço suficiente para melodia, eles mantém
o bom ritmo.”
Leia a resenha na integra: http://whiplash.net/materias/ cds/170826-darkside.html
No
mesmo site foi publicada uma entrevista realizada por Leonardo M.
Brauna, retratando toda a carreira da banda, bem como detalhes que
envolvem o álbum“Prayers in Doomsday”:
O
“Prayers in Doomsday” surpreende por vários aspectos, um deles é a
própria música que resgata a velha escola do “Heavy Metal” com riffs
pesados do “Thrash”. Isso os distanciou um pouco do que foi trabalhado
no primeiro álbum que contém mais arranjos. Como vocês chegaram a esse
fator?
A
concepção de “Prayers in Doomsday” pedia uma execução mais direta e
crua, sem teclados, nem corais e nem dedilhados. As linhas de vocais
ficaram mais diretas. Tudo isso foi feito pensando na execução ao vivo
de acordo com o alcance de cada um dos membros atuais da banda, levando
em conta a pegada de cada um. O resultado é realmente um material mais
forte, nunca deixando nossas raízes pra trás, simplesmente fortalecendo o
aspecto mais agressivo da DARKSIDE.
Dessa
vez a produção foi deixada a cargo do produtor “Moises Veloso”, e tenho
que confessar que este foi o segundo aspecto que me surpreendeu. Vocês
também ficaram satisfeitos com o resultado final?
Não
ficamos 100% satisfeitos, e nunca ficaremos por mais perfeita que seja o
resultado de uma produção. A banda sempre precisa almejar algo melhor,
nunca se acomodar. É um álbum que nos enche de orgulho, mas o fato é que
o objetivo de produzir um material com a qualidade gringa que
pretendíamos não foi totalmente alcançado. Ainda assim, tivemos boas
resenhas no exterior. Certamente usaremos isso como experiência para a
próxima gravação.
Leia a entrevista na integra http://whiplash.net/materias/ entrevistas/170806-darkside. html
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Fonte
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