Após apresentar a nova integrante oficial do Miasthenia,
Aletéa Cosso, que agora assume o posto de baixista do grupo, revelou algumas
particularidades sobre sua história na música, influências e o sentimento de
integrar um dos maiores nomes do Pagan/Black Metal brasileiro.
Aletéa, que desde criança se interessou pela música e os
diversos instrumentos que a mesma oferece, estudou violão, guitarra, violino e
viola clássica, sendo este último o instrumento que a fez ser graduada e
bacharela pela universidade de Brasília. Com várias apresentações como
violista, a atual baixista do Miasthenia já se apresentou em dois concertos na
Universidade de Karlsruhe na Alemanha e gravou um álbum com músicas de
compositores eruditos brasileiros.
Com passagem marcante entre os anos de 2006 até 2011 pela
Orquestra Sinfônica de Brasília, Aletéa participou de vários concertos. Com
toda essa base diferenciada e profissional na música, ela nunca deixou o Metal
de lado, participando de vários projetos e bandas de Thrash Metal, estilo esse
que é umas grandes influências dela na música pesada. Bandas como Kreator e
Artillery são suas preferidas do estilo, mas vale a ressalva que baixista como
Jo Bench (Bolt Thrower), Rob Fioretti (Kreator) e Morten Stützer (Artillery),
são seus ídolos no instrumento que hoje é sua grande dedicação.
Sua entrada no Miasthenia foi ocasionada por uma
coincidência do destino, explica Aletéa: “No final do ano de 2019, em um evento
de amigos em um bar de Brasília, por um acaso do destino, encontrei Susane e
Marcos do Miasthenia; dividimos a mesma mesa e para minha surpresa recebi o
convite para entrar no Miasthenia. Claro que o susto foi enorme, mas aceitei na
mesma hora e me senti muito honrada. Eles tinham me visto tocar no festival
‘Bruxaria’ com a banda Estamira e disseram ter gostado muito da minha atuação e
performance como baixista. Pouco tempo depois eu já estava entrando no universo
das composições e iniciando o processo de tirar e estudar as músicas”.
Ainda sobre o Miasthenia, a nova baixista não esconde o frio
na barriga de assumir tamanha responsabilidade e revela o sentimento de
realização por fazer parte desta histórica banda brasileira: “Eu não imaginava
que seria dessa forma. Aguardávamos o anúncio do primeiro show, mas com o
prolongamento do isolamento social a banda achou por bem revelar a novidade. Ao
ver meu nome e foto sendo divulgados e os comentários bem receptivos e de
grande apoio à minha presença como a nova baixista do Miasthenia já posso
sentir um pouco da importância desse trabalho na minha carreira no Metal.
Quando li a matéria que anunciava o meu ingresso na banda, a primeira sensação
foi de frio na barriga e o coração disparado. Ser oficializada em uma banda
como o Miasthenia é ter muita responsabilidade e amor pelo Metal extremo”.
Aletéa também relevou o que sente e absorve de tudo que já
foi lançado e criado pelo Miasthenia em seus mais de 25 anos de carreira: “Para
mim, o trabalho do Miasthenia envolve construções melódicas, pesadas e
harmônicas impecáveis, um vocal poderoso e muito presente. Os timbres dos
instrumentos geram uma atmosfera sombria (característica que eu gosto muito),
assim como as linhas melódicas e uma primorosa técnica instrumental que é
emocionante de se ouvir. O Miasthenia esbanja talento e criatividade em suas
composições e letras que deixam claro o profundo conhecimento sobre as
temáticas propostas. É uma honra fazer parte agora desse trabalho e para estou
me empenhando bastante!”.
O Miasthenia agora, com a baixista Aletéa, completa a
formação que está trabalhando ativamente no processo de criação e pré-produção
de um novo disco de estúdio, juntando-se a Nygrom (baterista), Thormianak
(guitarrista) e Susane Hécate (vocais e teclados). Em 2021 os apreciadores do
Miasthenia serão oficialmente apresentados ao novo material de estúdio que está
cuidadosamente sendo preparado.
Contatos:
miasthenia.horda@gmail.com
www.miasthenia.com
www.facebook.com/miasthenia
www.instagram.com/miasthenia_band
Fonte
Pesquisa Music Reunion
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