Metal Reunion Zine

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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Após dadas como mortas, fitas cassete voltam com força ao mercado - O velho Walkman agradece

Os discos de vinil não são a única mídia musical remida nos últimos anos. Em um mercado dominado por MP3 e plataformas de streaming, as fitas cassete (K7) experimentam uma inesperada ressurreição.
O retorno começou em 2014, quando o filme Guardiões da Galáxia apresentou o produto para uma geração acostumada a iPhones e iPods. Em uma cena, o protagonista Peter Quill dirige sua nave enquanto ouve uma fita gravada pela mãe. Responsável pela produção, a Marvel lançou a trilha sonora do filme em K7.
Em dois meses, foram vendidas 2,3 mil fitas, segundo a Nielsen, o que seria um fiasco para qualquer outra plataforma. Para um formato até então considerado morto e enterrado, o resultado surpreendeu. Bandas como Arcade Fire, Foals e Metallica animaram-se a lançar novos trabalhos em cassete este ano.
Quem mais se beneficiou do movimento foi a National Audio Company, a única fabricante do produto em operação neste planeta. Em 2014, a companhia, criada em 1969, vendeu mais de 10 milhões de fitas, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
Entre os amantes de música, a volta do vinil é justificada pela melhor qualidade do som, em comparação com os CDs e o streaming. Mas o cassete não pode se vangloriar da mesma distinção. A reprodução não é tão boa (e decai com o tempo).
Isso sem falar na dificuldade de encontrar uma música específica, no meio de até 90 minutos de gravação (as mais comuns). O que justifica, então, esse renascimento? Ao que parece, é a nostalgia ou o desejo de ser diferente. Claro: podem ser ambos em uma só tacada. .
(FOTO: ALAMY)
 Fonte AQUI

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