EXPOSE YOUR HATE
“Indoctrination of Hate”
Black Hole – Nac.
“Indoctrination of Hate”
Black Hole – Nac.
Quando do lançamento do primeiro álbum, “Hatecult” (2005), e até mesmo antes, com a Demo “In God We Crush” (2001), o Expose Your Hate mostrava para o subterrâneo todo o seu poderio esmagador/destruidor. Então, após longos nove anos de espera a banda solta seu segundo álbum, “Indoctrination of Hate”. Tão ou mais violento que os dois trabalhos antecessores. Caramba! Como não se espantar com a pancadaria extrema de “Spreading Holy Violence” (uma boa trilha sonora, com letra que retrata bem o que acontece entre Judeus e Palestinos), que mesmo com a rispidez apresentada, traz momentos mais cadenciados, mas não menos pesado, com o baixo de Cláudio Slayer pulsando como um coração disparado. As guitarras de Herman Souza e Flávio França criam uma barreira de riffs e bases intransponíveis, enquanto que a bateria de Marcelo Costa é espancada sem qualquer pudor, por vezes mais parecendo uma verdadeira artilharia antiaérea. Mas de nada adiantaria um instrumental tão devastador se ele viesse acompanhado de um vocal “meia boca”. O que ouvimos aqui é uma afronta aos ouvidos sensíveis. Luiz “Luzdeth Lott” Carlos traz vocais ainda mais aterradores do que outrora. Fortes, densos, urrados, em perfeita harmonia (!) com o Grindcore/Death Metal apresentado pelo Expose Your Hate. Voltando para as guitarras, esse álbum mostra uma nova faceta dos potiguares, já que nele consta uma boa variedade de solos, mesmo em músicas curtas. Talvez tenha sido isso o que a banda queria, ao incorporar mais um guitarrista. Isso não é algo tão comum no Grindcore e isso faz com que as músicas, mesmo curtas, não fiquem no lugar comum. Essa alternância entre momentos mais cadenciados, ou seja, mais Death Metal, com os velozes solos, tornam “Indoctrination of Hate” um verdadeiro barril de pólvora. As músicas são praticamente “pegadas” uma com a outra e não tem como não deixar de destacar petardos como “Marked Target”, “666 Reasons to Hate” e “Suspicious Activity”, isso para não sair citando cada música do álbum, que traz um total de 17 faixas do que há de mais lindo (!!!) no Grind/Death Metal. A produção sonora está muito boa, deixando a ‘sujeira’ típica do estilo intacta, mas destacando toda a parte instrumental, que ficou bem definida, principalmente as linhas de baixo. A parte gráfica é maravilhosa, mostrando o que de mais podre existe na face da terra: corrupção, políticos, guerras e religiões. O chute na cara já começa pela arte da capa! Mais uma aula insana de Grind/Death Metal, dada por quem entende do assunto: Expose Your Hate!
Site: www.exposeyourhate.com.br
Resenha por Valterlir Mendes
Site: www.exposeyourhate.com.br
Resenha por Valterlir Mendes
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