Data:
02/02/2014
Local:
Audio Rebel – Rio de Janeiro / RJ
Bandas:
- Praga
- Worship no One
- Poison Beer
- Lástima
Resenha:
Alexandre Chakal
Fotos:
Extraídas nas páginas das bandas do cast no Facebook.
Mais um típico domingo de verão na capital carioca! Calor 666º C a sombra, céu azul sem
nuvens, praias lotadas, vendedores ambulantes, arrastões, biquines, pranchas de
surf, cabelos com reflexo..Eu de ressaca da noite passada no show do
Licorgasmalcoolatra, cabeça ainda retardada pelos excessos. Se fosse comparar
com o resto do mundo a minha volta, tava totalmente fora de moda, trajando
jeans e camiseta preta, sentado no fundo do busão escutando AC/DC nos fones do
celular. Mas geralmente é assim mesmo.
O bus segue passando pela
orla para o bairro de Botafogo, onde estaria rolando pela segunda vez a manifestação
totalmente ‘Do it yourself’ chamada “We Want Armagedom”.
A gig tem objetivos sem muitas pretensões onde a integração entre bandas e bangers locais e de outros estados, países e continentes é a "lei". Não sei se to certo na minha afirmação, mas entendi assim. (rsrs)
A gig tem objetivos sem muitas pretensões onde a integração entre bandas e bangers locais e de outros estados, países e continentes é a "lei". Não sei se to certo na minha afirmação, mas entendi assim. (rsrs)
Mas na boa, revelo a você
que a vontade de descer do ônibus e dar um mergulho naquele marzão era enorme.
Acho que na mesma proporção do calor
infernal que o ar condicionado do coletivo não conseguia amenizar de forma alguma.
Sede de cerveja e água mineral ao mesmo tempo.
Chego ao bairro do Humaitá na zona sul carioca e começo a sentir a porra do meu
dente que há tempos precisa de um tratamento de canal. Compro diclofenaco
devidamente automedicado e lá se vai à idéia de beber aquela cerveja gelada.
Mesmo assim sigo em
direção ao estúdio Áudio Rebel tentando esquecer a desgraçada dor no dente e no
caminho encontro os caras da banda Praga
que estavam saindo de um boteco perto
do local do show. (A vontade da cerveja me perseguindo). Na seqüência esbarro com os paranaenses da Poison Beer que tinham acabado de
chegar.
Em instantes, o local
começa a tomar forma mais ou menos do mesmo jeito que eu descrevi no comentário
da 1ª edição do evento. Bancas de merchandising, exposição de fanzines, camisetas,
vinis... Essa “feira” montada na recepção do estúdio servia como uma
atração extra nos intervalos das apresentações, a galera chegando e o espaço
ficando apertado.
Os responsáveis por iniciar
os trabalhos quando
ainda nem era noite, foram os cariocas do Praga que apresentaram um Raw Black Metal vociferado em português que facilmente pode ser chamado de Thrash/Black. Conheço os integrantes e estamos em contato sempre só que desde setembro de 2013 eu não sacava os caras ao vivo. Fiquei surpreso com o que vi. A banda mostrou um amadurecimento musical e postura selvagem. Excelente escolha para começar a barulheira do dia. Tocaram sons de seu EP de estréia “Inquisição Negra” que saiu no Brasil
em CD e teve suas faixas lançadas em um split lançado nos Estados Unidos. Tocaram também alguns sons que já estão sendo gravados para futuros lançamentos. Algo muito marcante e com certeza os que sacaram o show, ficaram com vontade de ver os caras novamente.
ainda nem era noite, foram os cariocas do Praga que apresentaram um Raw Black Metal vociferado em português que facilmente pode ser chamado de Thrash/Black. Conheço os integrantes e estamos em contato sempre só que desde setembro de 2013 eu não sacava os caras ao vivo. Fiquei surpreso com o que vi. A banda mostrou um amadurecimento musical e postura selvagem. Excelente escolha para começar a barulheira do dia. Tocaram sons de seu EP de estréia “Inquisição Negra” que saiu no Brasil
em CD e teve suas faixas lançadas em um split lançado nos Estados Unidos. Tocaram também alguns sons que já estão sendo gravados para futuros lançamentos. Algo muito marcante e com certeza os que sacaram o show, ficaram com vontade de ver os caras novamente.
A segunda banda a subir no
palco foi o Worship noOne de São Paulo que é um projeto dos caras
das bandas Defy e Post Atomic Dogs Nunca havia escutado falar da banda que apresenta um Death Metal na linha da velha escola do final do anos 80. Fiquei surpreso com a fodida apresentação dos caras. Não consegui catar o set list deles, mas de qualquer forma não iria adiantar eu comentar músicas que eu nunca havia escutado na ordem de apresentação. Certo? Rápido, cru e sujo como deve ser. Infelizmente tentei comprar material deles, mas eles não tinham.
das bandas Defy e Post Atomic Dogs Nunca havia escutado falar da banda que apresenta um Death Metal na linha da velha escola do final do anos 80. Fiquei surpreso com a fodida apresentação dos caras. Não consegui catar o set list deles, mas de qualquer forma não iria adiantar eu comentar músicas que eu nunca havia escutado na ordem de apresentação. Certo? Rápido, cru e sujo como deve ser. Infelizmente tentei comprar material deles, mas eles não tinham.
Mais um intervalo e sobe
ao palco a banda que eu estava mais pilhado de sacar ao vivo. A Poison Beer do Paraná manda um Thrashão
louco mesclado com muitos elementos do Death
Metal. Novamente fico suspeito para falar, pois curto o som da banda, mas
foda-se! Achei que eles simplesmente devastaram.
Foi uma apresentação no
mesmo nível que as demais bandas, mas tinha algo de emoção que achei muito foda. Aquela energia de moleque adolescente pirado
por Metal ficou bem retratada por
eles. Cheguei a comentar com os caras no “backstage”, que de uns cinco anos
para cá, bandas que se apresentam com + tesão
e menos pose no palco tem surgido e isso é fácil de sacar olhando para a
chama nos olhos dos caboclos quando
estão em ação. Não por ser real ou
falso. (Isso é tosco pra caraio!). Mas sim pelo lance de estar ali de coração
se divertindo como Headbanger e não
cumprindo uma agenda como mais um músico.
Enfim..Os caras apresentaram sons de
seu EP 2013 “Poisening the Priest”
que foi lançado em fita k7 na Alemanha
e em CD no Brasil pela gravadora Cianeto
Discos (RS). Minhas expectativas
foram atendidas. Já tinha a tape e
catei o CD com os doidos.
Mais um intervalo vendo os
amigos e conhecidos bebendo cerveja
e eu desolado só na água, mas a cerveja era apenas um detalhe besta porque o Fest tava excelente.
Os integrantes das bandas
que me desculpem, mas dessa vez, minhas considerações gerais ficam para os
bateristas. Puta que pariu! Reuniram
quatro bateras de nível acima da média no mesmo evento.
Em todas as
apresentações era difícil não ficar por algum instante focado no que os caras faziam
em seus “tambores de guerra”.
Foda demais! Parabéns
novamente pela iniciativa e que venha a 3ª
edição do Armagedom!
Foi muito foda!!!!!
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