"Depois que finalizamos a gravação da bateria, passei dois meses editando todo o material, escolhendo os melhores takes e fazendo alguns ajustes. Montei um estúdio em casa para poder trabalhar mais sossegado. É impressionante como a tecnologia facilita tudo, e com isso posso trabalhar mais tempo no disco, com um custo muito mais baixo do que se estivesse pagando um estúdio. Para uma banda independente isso é muito importante, pois o dinheiro é curto e a falta prejudica a qualidade final do trabalho. Graças à tecnologia de simulação de amplificadores, pude gravar as guitarras em casa, com fones de ouvido, sem incomodar minha família ou os vizinhos (risos). As guitarras base já foram finalizadas, agora é partir para o baixo, solos e vocais. Desta vez, optei por utilizar o mesmo timbre de guitarra base em todas as músicas.
Creio que isso vai facilitar a mixagem e deixar o disco mais orgânico. Escolhi um timbre pesado, mas não muito sujo, pois os riffs deste disco estão muito diferentes e até um pouco exóticos, então quero que todas as notas apareçam bem definidas. É curioso porque, apesar de sermos uma banda de metal extremo, com vocais guturais, as guitarras estão soando muito próximas do heavy tradicional, temos até alguns riffs que lembram o hard rock. Espero que os fãs mais radicais nos perdoem! Por outro lado, como agora sou o único guitarrista da banda, tive que me aprofundar mais em algumas bases, sem depender tanto de arranjos ou harmonias de duas guitarras, que era uma característica que usávamos bastante nos trabalhos anteriores. Espero poder reproduzir tudo ao vivo com fidelidade, e as novas músicas estão soando muito bem nesse sentido, parecem terem sido feitas para o palco! Estou muito empolgado e acho que nosso novo trabalho será o melhor que a banda já produziu, as músicas estão muito marcantes, pesadas, sem soarem parecidas umas com as outras."
Dimitri Brandi
Fonte: Carpe Diem Comunicação
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