sexta-feira, 5 de junho de 2020

FALLEN IDOL - Seasons of Grief - Resenha CD


FALLEN IDOL
“Seasons of Grief”
Independente – Nac.

“Seasons of Grief” vem a ser o segundo álbum da banda Fallen Idol e, simplesmente, uma evolução espantosa, se comparado ao seu homônimo álbum de estreia (encontrado apenas na internet, já que foi lançado apenas digitalmente). Inicialmente “Seasons of Grief” também fora lançado apenas de forma digital, em outubro/2016, mas, posteriormente, ganhou a versão física, que é justamente essa que tenho em mãos e que estou fazendo a resenha. A parte gráfica, em tonalidade vermelha, com um corvo na capa e árvores mortas, dão uma ideia do que iremos encontrar ao colocar esse disco para rolar: Doom Metal em sua essência, denso, sorumbático, com melodias arrastadas, repletas de sentimento fúnebre. O Doom Metal praticado pelo Fallen Idol vem na veia de nomes como Solitude Aeturnus, Candlemass e, claro, por que não citar o criador Black Sabbath? Os vocais de Rodrigo Sitta (também guitarra) vão numa linha limpa, melódica, bem influenciados por mestres como Robert Low (Solitude Aeturnus) e Messiah Marcolin (ex-Candlemass), mas, claro, carregando consigo um ‘feeling’ bem característico e que deixa as músicas com algo bem próprio. As músicas carregam, consigo, uma honestidade que envolve o ouvinte. É uma música feita com paixão, pois isso dá para sentir em cada nota instrumental ou vocal, em cada uma das sete músicas desse disco. Sinceramente, não dá para ter um destaque, uma música que se diga: “porra! Essa é a melhor!”. Não dá, porque todas têm suas peculiaridades. Basta ouvir a faixa-título, com vocais maravilhosos; “Unceasing Guilt” e seu andamento moribundo, mas também trazendo um espetacular solo de guitarra; além de “The Boy and the Sea”, essa um pouco mais pesada e com andamentos um pouco (um pouco mesmo) mais velozes, e “Satan’s Crucifixion”, essa flertando com o Stoner do Black Sabbath, e com algo mais Heavy Metal no andamento. Completam a banda Márcio Silva (baixo) e Ulisses Campos (bateria). E quando digo que completam, é porque complementam mesmo. Talvez sem eles o disco não soaria tão homogêneo e honesto.

Contatos:

Resenha por Valterlir Mendes

Nenhum comentário:

Postar um comentário