Nos confins dos mares profundos, onde a escuridão reina e os segredos ancestrais se ocultam, despertou uma força temível e ancestral: Leviatã, a criatura lendária das profundezas. Como disse H.P. Lovecraft em suas obras, "Não estamos nem mesmo à beira do abismo, mas já estamos caindo para dentro dele." Seu retorno não foi apenas um evento isolado, mas um eco de desequilíbrio que reverberou através das entranhas da Terra, ecoando as palavras de Edgar Allan Poe sobre "as trevas e o caos que se escondem nas profundezas do inconsciente humano".
O despertar de Leviatã coincidiu com uma era de tremores e tsunamis que assolaram as costas do mundo, como se a própria terra estremecesse diante da presença imponente da criatura marinha. Assim como Godzilla, cuja presença encarna a ira da natureza, Leviatã é uma força primordial que não pode ser contida. As lendas antigas falam da conexão entre Leviatã e os cataclismos naturais, como se sua presença desencadeasse a fúria dos elementos, como o panteão grego retratado nas obras de Homero e Hesíodo.
Agora, enquanto as ondas rugem e a terra treme, a humanidade se vê confrontada com o retorno de uma força que há muito foi temida e respeitada, um lembrete sombrio da fragilidade diante do poder das profundezas. Como disse Joseph Campbell, "Os mitos são as histórias eternas que nos falam dos mistérios do universo e da nossa própria jornada interior". E nessa jornada, Leviatã é tanto o desafio quanto o aviso, um reflexo das forças primordiais que moldam o cosmos.
Enquanto os cientistas contemporâneos medem e analisam o possível caminho percorrido pela fera que ressurgiu, é inevitável lembrar das palavras de J.R.R. Tolkien: "Não existe mal que dure para sempre, nem mesmo nas profundezas mais obscuras." O tsunami e terremoto de magnitude 7,2 em Taiwan em 3 de abril de 2024 servem como lembrete da poderosa presença de Leviatã. A humanidade aguarda, com temor e expectativa, o momento da revelação final, quando a criatura lendária emergirá das profundezas para confrontar a civilização moderna. Será um momento épico, onde os mitos e a realidade se entrelaçarão, desafiando as noções de compreensão humana e lembrando-nos de que, mesmo na era da ciência, há mistérios que escapam à nossa compreensão.
Alexandre Chakal é carioca, pai, publicitário, jornalista independente, designer, musicista, escritor, poeta, locutor freelancer, zineiro, editor do blog Metal Reunion Zine há mais de 15 anos. Um eterno inconformado com o cenário social e as péssimas gestões políticas no país mais rico da América Latina.
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