Em qualquer país, em alguma cidade, todos os dias, de todos os anos que continuo vivo e alimentando minha fúria dedicada exclusivamente à você, nesse mundo desequilibrado e povoado por gente frágil e covarde.
Meu inimigo,
Onde estiveres, saibas que assim como os amigos, inimigos são para sempre e jamais vou te esquecer. Jamais!
Até mesmo depois da morte, estejas ciente que ainda vou te odiar e desejar sua mais completa ruína.
Humanidade, justiça, dignidade, perdão, ou qualquer outro traço de civilidade, passa bem longe de meus pensamentos quando lembro de vossa fisionomia ou quando alguém cita seu amaldiçoado nome em alguma conversa aleatória.
Acredito que o rótulo de inimigo, anula por completo a condição de ser humano.
Considero inimigos monstros. E um monstro, deve ser tratado como tal.
Todas as grandes atrocidades, barbáries, preconceitos, intolerâncias e injustiças, são válidas e justificáveis se forem aplicadas para destroçar, mutilar, ou até mesmo matar um inimigo.
Sem nenhum traço de ética, com total ausência de piedade ou quaisquer valores listados pelos direitos humanos. Sem aplicação de nenhuma das regrinhas religiosas, usadas constantemente para manter o medo do invisível e impalpavel que forjam o controle social de massas.
Inimigos não merecem nada menos que o pior que se possa ofertar à eles.
Perdão? Tolerância? Relevância? São apenas palavras usadas pelos fracos, muitas vezes, para absolver outros fracos por suas falhas imperdoáveis e maldades execráveis contra outros.
Prefiro usar as palavras vingança e destruição. Essas sim, estão adequadas quando o tema é "INIMIGO".
Dar a outra face, perdoar, ter maturidade, seguir a vida...Tudo isso, são falácias cristãs, que geralmente vem recheadas de privações e tolerâncias forçadas por uma convivência social vazia com os outros que não são seus inimigos, como eu sou de forma muito real.
Então meu inimigo, o meu desejo mais verdadeiro, é despedaçar tudo que você ama, até chegar em sua carne podre e condenada aos piores atos possíveis que eu possa cometer em minha vida.
A prisão ou a morte, são aceitáveis, contanto que você sofra e agonize muito.
Ser meu inimigo, é uma escolha péssima, e você logo descobrirá.
Todos aqueles que possuírem traços de seu DNA, já são culpados como você é, serão devidamente desmembrados vivos e completamente extintos da face da terra.
E você, será obrigado a ver detalhadamente todas atrocidades dirigidas contra eles, antes de chegar sua hora final. Seu sofrimento imensurável, é o melhor prazer que desejo ter.
Cacos de vidro, irão rasgar as entranhas de seus amores.
Ácido muriático, irá transformar toda beleza que você admira em deformações horrendas e feridas incuráveis.
Seus bebês, serão cozinhados em óleo fervente, e seus Pets, enforcados no teto de sua cozinha.
Seus pais e avós, serão incinerados vivos.
A tragédia cairá sobre ti de forma colossal.
Contemplar seu choro convulsivo no velório de seus entes queridos, será um prêmio valoroso.
Irei sim. Gargalhar de forma histérica, por seu sofrimento em inércia, observarei com prazer, sua carcaça frágil no fundo do poço mais profundo, sujo e obscuro desta sua existência imunda e desprezível.
Em meus pensamentos frenéticos, te vejo em posição fetal, lamentando suas escolhas e tendo minhas gargalhadas de prazer como trilha sonora de vossas dores mais absurdas.
O sofrimento é o minimo que desejo para ti. Verme desgraçado.
A loucura, a demência, o caos interior e a dor eterna, devem te corroer de dentro para fora. A morte de um inimigo, não é o maior prêmio que se ganha. Já o sofrimento...
As maldições contra ti, dormem e acordam em minha mente e lábios por todos os dias de minha existência.
E a cada dia que passa, essas maldições se manifestam mais brutais, monstruosas e desumanas, quando lembro que ainda estas caminhando e procriando por essas terras.
Como os padres, os pastores, os psicólogos e todos os idiotas good vibes diriam, sou um escravo deste emaranhado de sentimentos e desejos atrozes por você.
Mas se alimentar essas vontades cruéis, me trouxer notícias ruins à seu respeito, serei um escravo feliz e realizado.
E porque não dizer, um escravo LIVRE?
Minha máxima continua a mesma.
Aos amigos, tudo que o universo puder trazer de bom e positivo.
Aos inimigos como você, todas as tragédias, desastres, lamentos e danação.
Até logo.
Nota:
O texto acima, foi escrito enquanto Israel bombardeava hospitais com idosos moribundos, e também escolas com crianças assustadas e desarmadas na Palestina.
Tem características reacionárias, insanas e opressoras. Lembra bastante algumas falas proferidas por imperadores romanos, inseguros com a possibilidade da perda de poderes naqueles tempos.
Imperadores esses, que apesar de mortos à séculos, habitam o subconsciente de lideres mundiais atuais, que baseiam suas estratégias de controle e permanência no poder pelo uso desproporcional da força contra seus opositores ou os menos poderosos que eles.
Lideres que não medem esforços e recursos para coibir linhas de pensamentos ideológicos que possam impactar de alguma forma, políticas adotadas por eles, que por sua vez, caminham de mãos dadas com religiões que possuem deuses cruéis, inquestionáveis, e que também buscam mais poder constantemente.
Mas também demonstra, sentimentos e pensamentos que habitam as mentes primitivas da maioria dos seres humanos, com perfis egocêntricos ou psicóticos e que caminham naturalmente entre nos.
A velha fala com origens bíblicas, está bem enraizada nas mentes dessa raça desumana, mas erroneamente rotulada humana.
"Os meios justificam os fins, não existem inocentes quando o assunto é demonstrar ou impor força, se vingar ou simplesmente se manter no topo de alguma esfera de poder.".
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A obra em questão, é destinada ao projeto literário 'ABISMO - Aforismos de mácula e caos poético.' ( Em construção)
Alexandre Chakal é carioca, pai, publicitário, jornalista independente, designer, musicista, escritor, poeta, locutor freelancer, zineiro, editor do blog Metal Reunion Zine à mais de 15 anos. Um eterno inconformado com o cenário social e as péssimas gestões políticas no país mais rico da America Latina.
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