sábado, 25 de janeiro de 2020

ETERNAL DARKNESS DCLXVI - Triumphant Upon the Light - Resenha CD


ETERNAL DARKNESS DCLXVI
“Triumphant Upon the Light”
Independente – Nac.

“Triumphant Upon the Light” já é um lançamento, de certa forma, antigo, mas não poderia deixar de o resenhar. Esse é o terceiro álbum de estúdio da banda paraense Eternal Darkness DCLXVI e o Black Metal praticado pela banda, com os vocais maléficos de Master Nocturnal (nesse álbum também responsável pelo baixo) tornando as músicas ainda mais mórbidas. São vocais usados de forma ríspida, mas não por todo o álbum, já que podemos ouvir passagens mais declamadas e limpas, criando todo um clima macabro para a música da horda. A música da horda... Podemos ouvir aquele Black Metal ainda trazendo certa influência do que foi feito na década de 90 nos países nórdicos, mas são apenas pequenas nuances, já que o Eternal Darkness DCLXVI tem um dos pés fincado na aura ‘old school’ do estilo, mais precisamente aquele estilo feito na década de 80. Logo no início, com “Rome” e “Orchestrator ov Tridents Domination”, percebemos um instrumental que traz bastante influência do velho Thrash Metal, inclusive nos sendo apresentado com uma velocidade incrível. Mas as passagens mórbidas, marcadas, pesadas, densas, podem ser ouvidas no decorrer do álbum. Exemplo disso é “Troy”, música de andamento moribundo e com vocais, de certa forma, limpos, o que cria, ainda mais, um clima tenebroso para a música da horda. Diria se tratar de um Black/Doom Metal. As guitarras de Lordi Maligni Prophanous trazem um som cru, mas bem tocado, inserindo riffs doentios ou velozes, de acordo com o que cada música pede. Já a bateria, nesse álbum, foi gravada por Possessed by Hate (que não faz mais parte da horda) e por A. Rod. Na verdade, cada um dos bateristas gravou quatro músicas, apesar de que Possessed by Hate é quem figura nas fotos do encarte. A produção sonora vem num patamar muito bom, do jeito que o estilo musical pede. Nada de límpido, mas também nada de ‘sujo’ ao extremo, deixando todo o instrumental bem definido e audível. A capa, assim como todo o encarte, ficou ótima, com uma ilustração que descreve bem o que o Eternal Darkness DCLXVI e o que é esse álbum como um todo. A parte lírica é baseada no anticristianismo, satanismo, mas nesse disco podemos ver temas mais históricos, como “Rome” e “Troy”. Eu já havia gostado bastante do disco anterior do Eternal Darkness DCLXVI, e com esse “Triumphant Upon the Light” não foi diferente.

Site: www.facebook.com/EternalDarknessdclxvi

Resenha por Valterlir Mendes
 
 

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