quinta-feira, 14 de março de 2019

Dissolve Coagula #2 - NIGREDO - Confira informações atualizadas

SOBRE O NIGREDO, OU ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O DISSOLVE COAGULA
Eu tinha planejado e até comentei aqui que o Dissolve Coagula #2 sairia em fevereiro de 2019. Isso não aconteceu e não sairá mais tão em breve, mas será ainda em 2019 que isso ocorrerá.
Diversos motivos práticos determinam que o fanzine não tenha saído como inicialmente havia sido divulgado, mas o fato é: eu não tenho expectativa a cumprir a não ser comigo mesmo, minhas buscas e ambições. Eu vejo o fanzine como uma espécie de "grimório aberto" dessa andança, que vem tomando cores mais radicais, densas e profundas ao longo dos meses. Não parará por aí, e o fundo dos abismos ainda não foi alcançado para que eu, satisfeito, diga "é aqui que ficaremos acampados, demônios meus, até o solo ceder e novos abismos apresentar-se para nós, desafiando nossa audácia e coragem". Pois é assim que vejo o Nigredo: um processo espiral, cujo término nos leva a um renascimento para, sempre e novamente, levar a mais um ciclo de tempestades e fogo, destruição e morte. Sangue é o melhor fertilizante para a ascensão do Novo.
Como ainda não há sangue suficiente, o solo não está de todo fértil, e por isso nem todos os frutos estão prontos para a necessária colheita. Há entrevistas prontas (Erica Frevel e Lápide), outras esperando a resposta, certos textos de colaboradores prontos e muitos outros ainda sendo escritos, lapidados, reescritos de novo pois muitas vezes eu olho e vejo apenas um diamante bruto que precisa ser lapidado. E há aquelas ideias que ainda estão germinando, sendo embebidas de sangue e loucura, para então crescerem como aquilo que espero delas, esse compromisso que tenho desde a primeira edição: de fazer de cada página uma Espada de Morte que leve a mensagem da Transfiguração Luciferiana aos corações e mentes de todos os leitores.
Se a leitura inspirar atos subversivos; se dotar alguém de um sentimento genuíno de devoção ao Inferno; se fizer aquela moralidade tacanha ser riscada, difamada, jogada na sarjeta; se instigar um coração cheio de medo vibrar de ódio e desejo de matança; se, em uma palavra, realizar-se como algo sinistro, genuinamente sinistro, mesmo que seja em apenas uma alma, eu gargalharei na companhia de meus Exus e Pombagiras cheio de orgulho e com aquela sensação imensa de dever cumprido. Não há nenhuma modéstia aqui. Deixo isso para os fracassados.
Nas minhas contas, se todos os textos que estou escrevendo/planejando escrever ficarem no nível publicável, o zine poderá chegar a 100 páginas. Terá música como no primeiro, mas não sei até que ponto e em qual quantidade, mas será menor, até porque a maioria do que é produzido é lixo em série. Vou colocar muita coisa que nem é metal negro, que sempre frequenta a vitrola e o CD de casa. E como projeto gráfico será CAOS, sujeira, imundície. Para alguns, uma estética punk, e se isso porventura é uma ofensa para seu espírito limitado e "elite", sinceramente FODA-SE. O zine é meu e faço ele do jeito que eu quiser. Você tem o direito de - ahá! - de não comprar e de fazer o seu também. Para outros, o conteúdo de algumas partes soará extremo demais, pesado demais, pouco ou mesmo nada alinhado a certos credos políticos humanistas. Igualmente para esses desapontados eu nada tenho a oferecer porque cada vez mais minhas preocupações não são humanas e nem obedecem a alguma agenda emancipatória/libertária, seja qual for a cor que você dê a ela. Meu olhar continua e ainda mais radicalmente voltado para tudo que está no elemento bárbaro, no selvagem, no que podemos aprender com tudo que está além desta civilização e seu pesadelo consumista.
Vivamos o Caos, sejamos o Caos.
Agios o Lucifer
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