sábado, 14 de fevereiro de 2015

Symphony Draconis - "Supreme Art of Renunciation" - Resenha CD


Symphony Draconis
Supreme Art of Renunciation
2014


Dessa vez resenho algo mais diferente por aqui, um culto executado por profissionais gaúchos, Helles Vogel (Baterias; ex-Hiemal e atual Ares Wrath Division), Follmer (Baixo; ex-Sangria e atual Hellsquare), Aym (Guitarra; ex-Penitence), Thiernox (Guitarra) e Nechard (Vocais; ex-Sky In Flames e Luctiferu). 
Eis que este material é gravado da maneira mais profissional e inteligente possível, com uma velocidade sonora que varia de mais pra menos, indo direto ao ponto sem intro, possuindo 9 faixas latentes e criativas sem sair do eixo.

Por vezes em algumas faixas percebemos boas partes onde se encaixa perfeitamente o Dark Metal, gênero difícil de se ver e se agradar em bandas nacionais. A beleza dos riffs é lotado de melodias que geralmente conhecemos, mas o porém disso é que não abusa, pode perceber por exemplo na faixa ''Eris Aeon'', quando você menos espera já se inicia uma parte com um violão bem organizado e bem afinado (Me lembrou umas coisas de Belphegor). Muitos não ficam satisfeitos com essa mescla, entretanto vale a pena ouvir cada elemento que aqui contém... E mais uma vez o violão aparece com uma voz bem ''atmosférica'' ao fundo. Essa parte dedilhada acontece outras vezes também por sinal. Quando digo que poucas vezes tenho sorte de receber um material desce tipo gravado como esperado, ficam de mimimi, mas quem ouvir não vai ficar e vai entender o porquê de comentar isso. O Brasil cada vez mais proporciona surpresas incríveis em meio esse Underground.
E inglês, as letras tratam de ofender os paradigmas do mundo cristão, oferecendo uma perspectiva da obscuridade e o caos, como de costume. O mais impressionante em cada detalhe do álbum é como eles conseguem fazer com que cada letra seja única e especial, nenhuma com tédio ou com 'brechas'. 
Quem nunca pegou um CD, demo, K7, vinil com a imagem de capa/encarte totalmente mal feita e faltando vários detalhes?! Dessa vez a gráfica responsável deixou um trabalho da capa (Autoria de Sebastian Carsin) altamente perfeito, com todas as cores nos lugares certos, sem alteração e sem faltar ''UM PINGO NO I''. Sem falar no encarte que está uma 'viagem' obscura e que foi 'casada' perfeitamente com a proposta da banda. Mais um disco recomendado e que merece recomendação de ponta a ponta!

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Por Pedro Hewitt

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