We Want Armagedon Vol. 1 - Resenha de Show.


Evento: We Want Armagedon Vol. 1

Data: 10/11/2013

Local: Audio Rebel. Rio de Janeiro/RJ

Bandas:
- Sakhet (Rock'N’Roll – RJ)
- The Unhaligäst (Speed Metal – RJ)
- Atomic Roar (Thrash Metal – RJ)
- Velho (Black Metal – RJ)

Resenha: Alexandre Chakal
Fotos: Luiz Garcia, Vanessa Pinto e Diogo Gonçalves

No décimo dia ensolarado do penúltimo mês de dois mil e treze, lá estava eu na zona sul carioca para conferir o We Want Armagedon Vol. 1. O evento totalmente “Do It Yourself” promovido por iniciativa total das próprias bandas que alugaram o local, som, fizeram cartaz, camiseta do evento, flyer e vídeo teaser de divulgação.
O objetivo do evento é usar o lucro da bilheteria para trazer bandas de outros Estados e outros países para as próximas edições do evento. O lucro é colocado em um ‘porco’, que também pode receber doações voluntárias, pois o ‘porco’ fica exposto durante todo o evento.

Na boa, os meus comentários do evento vão parecer clichê e bem previsíveis, pois todas as bandas do ‘cast’ são de pessoas que conheço e tenho orgulho de ter como amigos.
Logo na chegada, dava para perceber o clima de envolvimento pela cultura Underground. O espaço pequeno da recepção da Audio Rebel abrigava bancas expondo CDs, vinis, tapes camisetas, patches e kibe vegan de feijão que me surpreendeu e recomendo para os ‘lariqueiros’ de plantão.
Cerveja gelada e acústica boa são características da casa, que é um estúdio de ensaios bem espaçoso, usado para apresentações.


O ‘power trio’ Sakhet foi responsável por dar ‘start’ nessa noite. O grupo, que recentemente lançou seu compacto 7’ EP, intitulado “A caminho do Inferno”, apresentou músicas do mesmo e de sua Demo “Sakhet”. O novo batera, Pedro, se mostrou bem entrosado com o grupo e o show foi algo bem marcante para quem curte Rock’n’Roll na linha de bandas como Motörhead, mas com vocal de saia. Começaram com “Batizado pelo Uísque”, seguido pelas músicas “Vida Dura”, “Na Cerveja eu Acredito”, “Punho de Aço”, “666 Cervejas”, “Amaldiçoados”, “Liberdade”, “A caminho do Inferno” e fecharam com cover “Não vou mais Falar”, do Azul Limão.


Um breve intervalo e visitando as banquinhas de merchandising, sobe ao palco outra banda que respira Rock’n’Roll e era bem aguardada pelos presentes. The Unhaligäst, formado por Executor do Flageladör, Sub Umbra do Poeticus Severus e Bitch Hünter do Imperador Belial, lançaram aqueles que contemplavam sua apresentação em uma espécie de máquina do tempo, que nos levou aos maravilhosos anos 80. Toda aquela energia da época ecoava durante a apresentação dos caras, que mostraram uma variedade de sons nada repetitivos, calcados na ‘velha escola’. Apesar de integrantes antigos da cena carioca, a banda é relativamente nova e as músicas apresentadas fizeram parte de seu EP de estreia, “Outburstin’ Rock‘n’hell”, e outras que estarão em seu álbum completo. Excelente apresentação e alguns sons me chamaram atenção, como a música que deu início ao show, “We are the Unholy Ghosts”. As outras foram “Motörmentor”, “Unleash the Dogs”, “Outburstin’ Rock‘n’hell” e “Born to be a Headbanger”. Destaque para a agitação do público.

Sem muito intervalo e correndo contra o tempo, pois a casa tem que estar fechada às 22h00 em ponto, entra em ‘cena’ o Atomic Roar, que é formada por integrantes do Farscape e Apokalyptic Raids. Revelo que era a banda que eu estava esperando com mais curiosidade.  Não havia conferido os caras ao vivo ainda e, como não tocam sempre, foi uma ótima oportunidade para quem foi no evento e curte Metalpunk. Repetindo o que falei quando resenhei um dos álbuns deles aqui, os caras dão aula de como fazer algo dentro desse estilo. O local virou um caos de moshes e cabelos voando. Enfim, um puta show louco! O ‘set list’ do Atomic Roar foi: “Screaming From The Sewer”, “Chains in Your Face”, “Demon Dust”, “Mutants”, “Metal Mayhem”, “Loud Machine/Play Loud”, “Not this Hell”, “Bangers are Back in Hell”, “Brazilian Jawbreakers” e “Atomic Whore”, essa última o vocalista Vinicius Canabarro me revelou que foi tocada na empolgação, pois não havia sido ensaiada. 

Já com praticamente todos os presentes exaustos, mas com disposição para
se colocar pela última vez naquela noite à frente do palco e conferir algo que só posso definir como absurdo e que serviu para eu ter a certeza que estava certo quando participei da aliança de lançamento do disco do caras esse ano. Velho, advindo de Duque de Caxias, mostrou seu diferencial em fazer Black Metal cantado em português extremamente empolgante. Eu sou suspeito de falar algo, mas pego emprestado aqui as palavras que Leon Manssur proferiu: “Velho é uma força da natureza, cara!”. Sem mais palavras para não parecer algum tipo de ‘lobby’ da minha parte, mas foi algo que me marcou nessa noite. Uma banda com pouco tempo de vida, tendo suas músicas cantadas por um monte de gente, durante sua apresentação, já é mais do que eu poderia escrever aqui. Os caras apresentaram sons de seu álbum que reúne musicas da Demo “Vida Longa ao Primitivo” e do EP “O Senhor de Tudo”. A sequência foi: “O
Senhor de Tudo”, “Uma Trilha Sem Pegadas”, “Perto dos Portais da Loucura”, “Newton Misantropo”, “Satã Apareça”, “A Mesma Velha História”, “O Poder é Real”, “Único Caminho”, e “Under a Funeral Moon”, cover do Dark Throne. Atendendo a pedidos os caras tocaram de novo “Perto dos Portais da Loucura”, e se findou a noite.
Na boa, se todos os eventos do subterrâneo carioca fossem assim, teríamos uma carga cultural de contracultura tão poderosa, que poderia ser ensinada nas escolas. 
Foi sensacional!
Bandas com integrantes ‘cascudos’, mas com aquele tesão de adolescentes. Atitudes motivadoras que mantêm acesa aquela chama que aquece a essência do velho culto que, de certa forma, está sendo esquecido por alguns do Underground!
Os objetivos do evento foram alcançados e no segundo dia do segundo mês do ano de dois mil e quatorze o Armagedom se repetirá e se você estiver vivo, passando pela zona sul do Rio de janeiro, recomendo que vá conferir as bandas Praga, Poison Beer (PR), Lastima e Worship no One (SP).

SPREADING HATE debut álbum já está disponível no formato digital

A banda paulista Spreading Hate, juntamente com a sua empresa de assessoria, confirmaram que o seu ‘debut’ álbum, intitulado “Hatecomming”, já está disponível na sua versão digital para compra no iTunes.

A versão física de “Hatecomming” foi lançada no Brasil pela Eternal Hatred Records, e conta com distribuição exclusiva da Voice Music, uma das empresas mais atuantes do setor, para garantir a disponibilização do produto nas principais MegaStores do país.

Para mais informações sobre as atividades da banda, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalpress.com.

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METALMORPHOSE - Assista vídeo clipe de 'Máscara'

Metalmorphose acaba de lançar seu novo videoclipe, "Máscara", o segundo em promoção ao álbum "Máquina dos Sentidos" (2012). O vídeo, dirigido por Alexandre Felix e Gabriel Lemes (Escadas Produções), traz a participação de Darwen Schiavini e da jovem atriz mineira Adelaide de Castro, que integrou o elenco da novela Amor Eterno Amor (2012) da Rede Globo. "O mais interessante é que, além de excelente atriz, ela tem uma ligação estreita com a música", comentou o baixista André Bighinzoli sobre o fato de Adelaide saber teoria musical e tocar piano e saxofone. 

Tavinho Godoy (vocal), PP Cavalcante e Marcos Dantas (guitarras), André Bighinzoli (baixo) e André Delacroix (bateria) seguem no processo de composição do novo álbum de estúdio, que será lançado em 2014.



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Segunda demo dos chilenos da COMMUNION é lançada na Europa


O selo espanhol lança a versão europeia da 'Demo II' da banda chilena COMMUNION. A versão na América do Sul o material foi lançado pela gravadora Proselytism.



Track-list:
1. Ordeals 
2. Crush the Atheism  
3. Embrace Cruelty Again 
4. Fire Worship 
5. Funeral of Mercy 

6. Mayhem Without Mercy

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Immolated - Eradication's Inception - Resenha Demo


Caros Headbangers. 
Vocês apreciadores mais ortodoxos do mais puro Death Metal. 
Um devastador cataclismo tomará de conta do ambiente em que estará presente quando você apertar play deste belíssimo material com toda certeza. Não conhecia o trabalho desses paulistas, agradeço ao Pedro Tomaz (The Grotesque Distro – PE) por ter me apresentado...

Então, uma demo que não tem mais de 5 minutos, executando um Death Metal em todas as partes dos instrumentos e um vocal na linha do Goregrind, fazendo disso um perfeito clima entre os dois gêneros (Se bem que não é novidade). 

A gravação ficou impecável e que permite perceber o profissionalismo de cada integrante. 
O vocal de Rodolfo é direto, sem frescura, urrado e sempre mantendo equilíbrio em cada faixa. 
Putzzz, e esse instrumental torturador e delirante? Condução mais que organizada e técnica entre todos os instrumentos. 
Simplesmente incrível. 
Não tenho como acrescentar mais comentários na descrição do que escutei para demonstrar quanto achei incrível!

Ah! A faixa que coloco em ênfase é ''Extinct By The Creed''. Em menos de 1 minuto e 30 segundos, torna-se uma faixa do mais puro e agressivo Underground. 

Adquira, não irá se arrepender!

Tracklist:

1 – Intro
2 – Bathed Hands
3 – Extinct By The Creed
4 – From Depths Of Mind

Por Pedro Hewitt.

TODAS AS RESENHAS DISPONÍVEIS NO BLOG PODEM SER CONFERIDAS AQUI!



Limeira Cultura Rock Fest: Festival terá 25 bandas em 3 dias de muita música.

Com o apoio da Prefeitura municipal de Limeira nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro, o interior paulista contará com o Limeira Cultura Rock Fest. Com suporte do Bar da Montanha onde ocorrerá o festival, o fest contará com um cast de 25 bandas das mais diferentes vertentes do Rock e Heavy Metal.
A organização do festival tem como objetivo abrir espaço para bandas que estão iniciando sua carreira e também bandas mais tradicionais e renomadas do cenário nacional.
Foram confirmadas até o momento, 9 das 25 bandas que participarão do festival: Carro Bomba, Anthares, Elvis Vintage, Circle of infinity, Tributo a Ramones , Ac/dc Forever , Sinaya, Monstractor e The Dirtymad Band.
A entrada sera um litro de leite para suporte a crianças,  ou ração para cães que será doado a entidade Alpa.Durante os 3 dias de festival, estima-se a presença de ao menos 4 mil pessoas pelo Bar da Montanha.
Além das atrações musicais,  o festival contará com o escambo cultural, com muita troca de discos de vinil  e produtos voltados a cultura.
Confira abaixo informações sobre o evento:

Serviço: Limeira Cultura Rock Fest
Data: de 14 a 16 de Fevereiro
Local: Av. Laranjeiras, 2601- Pq. Egisto Ragazzo - Limeira -SP
Horário: Sexta a partir das 18:00| Sábado a partir das 19:00| Domingo a partir das 15:00.
Entrada: 1 litro de leite ou ração para cães
Maiores informações: Tel. (19) 3453-5135| edsonmoraes2002@yahoo.com.br

Fonte
Domination Press 
dominationpress@gmail.com

Panndora - Partners in Crime (Official Video Clip)


"Nós tentamos retratar no vídeo clipe, praticamente todo o contexto lírico da música, desde a corrupção do Governo, Guerras políticas, guerras religiosas (representada pelos Cavaleiros Templários), Guerras do poder, a destruição do mundo! Com isso, numa exibição de imagens, estamos transmitindo nossa mensagem!" - Adrismith


Espero que gostem!

"We tried to show in our video clip, all the lyrics context of this song, since the Government corruption, Politic Wars, Holy Wars, Power Wars, World destruction! Then, we are transmiting our message in this video!" Adrismith
We hope you like it!



Fonte
 Adrismith Panndora 
adrismith6669@hotmail.com

Necromesis: Trabalhando em novos lançamentos para 2014

Após 3 anos desde o lançamento do EP "Evolving to an Underworld", a banda paulista Necromesis promete novos lançamentos para 2014. Atualmente a banda trabalha para o lancamento de um EP com 3 musicas a ser lançado em janeiro, e paralelamente prepara seu primeiro 'full-length' a ser lançado também em 2014. 
A banda apresentou em 2013 sua nova formação, com Mayara Puertas nos vocais e Gustavo Marabiza (Ex - Sakramento) no baixo, mantendo os membros remanescentes Daniel Curtolo (Guitarra/Vocal) e GIl Oliveira (Bateria).
Em 2014, a banda inicia a turnê de divulgação de seu novo álbum dia 25 de Janeiro no festival Ataque extremo em São Caetano do Sul, emendando com uma mini tour ao lado da banda de americana, Master.
O guitarrista e vocalista Daniel Curtolo comenta: "O desafio está sendo grande, as novas composições estão bem interessantes, mantendo as propostas da banda somadas às influências trazidas pela Mayara e pelo Marabiza. o resultado está sendo o melhor possível, mostrando uma nova banda, evoluindo a cada dia."
Acompanhe a banda nos canais oficiais fique por dentro das atualizações!
Contato para shows e merchandisingnecromesis.br@gmail.com
WebSite – www.necromesis.com
Myspace – www.myspace.com/necromesisDeathMetal
Facebook -  https://www.facebook.com/NecromesisBrasil
Twitter -  @necromesis


Fonte
Necromesis - BR 
necromesis.br@gmail.com

Beast Conjurator: O velho culto e o ruído selvagem que vem do subterrâneo. Entrevista.

A banda pernambucana Beast Conjurator surgiu como um simples projeto, em 2009, porém tomou forma de banda pouco tempo depois e vem ganhando bastante espaço no meio Underground, inclusive tocando em outros Estados nordestinos. O grupo, que tem em sua formação C Le Sorcier (bateria), Sphynx e Nyarlathotep (guitarras) e The Dunwich Horror (vocal/baixo), é adepto do Death Metal, feito nos ‘velhos moldes’, e que sofre bastante influência do velho Hellhammer e Celtic Frost. Apesar do pouco tempo de formado, o Beast Conjurator, além dos diversos shows, já tem três materiais lançados, uma Demo, intitulada “The First Conjuration”, um EP, intitulado “Born From the Darkest Entrails” e uma coletânea em K-7, que compila esse dois lançamentos e recebe o título de “Strange Aeons”. Mais informações na entrevista a seguir.

Metal Reunion Zine – A Beast Conjurator começou a tomar forma em 2009, mas surgiu como um projeto do guitarrista Sphynx e do baterista C. Le Sorcier. O que ambos pretendiam inicialmente com esse projeto?
The Dunwich Horror – Saudações, Valterlir! Camarada de longa data e eterno apoiador do subterrâneo Metálico nacional. O Beast Conjurator, como fora dito, teve início em 2009e.v. quando Sphynx (ex-Stormblood, Carrasco, Seven Candles) compilou uma série de composições escritas durante anos anteriores e decidiucolocá-las em prática. Para isso, convidou C. Le Sorcier (ex-Bonebreaker) para assumir as baquetas e juntos iniciaram os ensaios. A princípio, a ideia era apenas a de aperfeiçoar as composições, gravá-las e lançá-las. No entanto, após alguns ensaios juntos, percebendo a maturidade e força que as músicas estavam adquirindo, ambos decidiram evoluir o então projeto para a categoria de “banda propriamente dita”, visando apresentações ao vivo, line up completo, etc. 

Metal Reunion Zine – O vocalista/baixista The Dunwich Horror entrou na banda em 2010 e, eu acredito, a amizade entre os integrantes da banda foi o principal motivo para que ele fosse chamado a integrar o Beast Conjurator. Houve outro motivo, além desse, para o convite?
Dunwich – No final de 2009e.v./início de 2010e.v. Sphynx e eu tocávamos juntos na extinta Stormblood. Na época eu atuava apenas como vocalista, mas já começava a dar meus primeiros passos no território das quatro cordas distorcidas. Como éramos camaradas de longa data e sempre apreciamos tocar entre amigos, foi extremamente natural que o convidado para assumir o posto de baixista no Beast Conjurator fosse eu, apesar da pouca experiência com o instrumento. Além disso, minha familiaridade com as temáticas as quais adotamos também veio a ser um diferencial interessante para a banda. No início eu apenas tocava baixo e escrevia as letras, os vocais eram feitos por Sphynx (nossos primeiros shows inclusive foram feitos dessa forma), porém, alguns meses depois, acabamos por decidir que o ideal seria que eu assumisse também as vozes.

Metal Reunion Zine – O primeiro trabalho da banda foi a Demo “The First Conjuration”, que mostra uma banda apegada aos moldes ‘Old School’ de se fazer Death Metal, mas ficou claro que o resultado final que a banda conseguiria atingir não foi alcançado. Mas como vocês avaliam o lançamento dessa Demo para o início do Beast Conjurator?
Dunwich – “The First Conjuration” foi gravada em apenas dois dias da maneira mais relapsa e ressacada que você pode imaginar! A ideia era termos algum material pra repassar pros bangers e pros produtores nos próximos shows, já que estávamos tocando ao vivo, mas ainda não tínhamos lançado nada. Então o que fizemos? Selecionamos três músicas nossas e um cover (Ave Hellhammer!) e convidamos Pedro (a.k.a. Peter Vitus, com o qual também toco no Witching Altar e no Seven Candles) para nos ajudar com a gravação. Marcamos um ensaio, ele levou alguns microfones, uma interface e seu computador e captamos a bateria em alguns minutos. No dia seguinte, Sphynx e eu fomos até o Big Mojo Homestudio, na casa de Pedro, para gravar as guitarras, as linhas de baixo e os vocais. O problema (?) é que na noite anterior saímos pra umabebedeira pesada! Acordamos no outro dia ressacados, gravamos tudo em algumas poucas horas e foi isso. Após algumas semanas remixamos o resultado final no J.A Studio apenas para dar uma “encorpada” no som, mas não fizemos qualquer tipo de edição ou masterização em nenhuma das faixas. Do ponto de vista “musical” o resultado final, em minha opinião, mostrou-se completamente baixo, com erros grosseiros de execução (principalmente na bateria), vocais sem impostação adequada e timbre de guitarra ineficaz. No entanto essa Demo soa EXATAMENTE como deveria soar, levando-se em consideração as condições em que foi forjada. E aí talvez entre a questão “velha escola” colocada por você. Somos adeptos desse molde mais “sincero”, analógico e cru de se fazer música pesada e isso se reflete na maneira como conduzimos as coisas por aqui. Contrariando qualquer julgamento ou norma pré-estabelecida por alguns indivíduos de como se encarar esse tipo de sonoridade, a recepção deste material por parte do público foi, e continua sendo, extremamente positiva. Acredito que eles consigam captar exatamente como todo o processo ocorreu e como ele se reflete no resultado final do material. Esta Demo foi, inclusive, relançada em CD-R (tiragem de 1000 cópias) por quatro selos nacionais (Nocturnal Celebration, Suprema Agonia, M.V.C.S e Ordo Kaos) e também em K-7 pelos selos equatorianos La Medula Espiñal e Luna Nueva.

Metal Reunion Zine – Nota-se que uma das principais influências da banda é os primórdios do Hellhammer/Celtic Frost. Levando-se em consideração que bandas como Apokalyptic Raids e Warhammer, além do próprio Carrasco (outra banda de Sphynx), já carregam influências latentes dos suíços, por que seguir essa linha sonora?
Dunwich – Hellhammer e (early) Celtic Frost são, e continuarão a ser, grandes influências para a música que produzimos, não apenas no Beast Conjurator, mas também em outras bandas nossas. São parte mais queimportante dos primórdios do que podemos chamar de “Metal extremo”. Admiramos e, acima de tudo, respeitamos muito isso. No entanto devo discordar de você neste ponto. Apesar de termos muita influência das bandas citadas, acredito que não podemos figurar entre o Apokalyptic Raids e o Warhammer (grandes bandas, por sinal) pelo simples fato deles serem bandas ‘worship’ (no caso do Apokalyptic Raids ao menos nos primeiros registros) voltadas quase que exclusivamente para a sonoridade ‘vomitada’ por Thomas Gabriel Warrior em seu período mais criativo. Falando especificamente do Beast Conjurator, o ouvido atento perceberá que nossas influências rastejam também por outras sendas caóticas...

Metal Reunion Zine – Mesmo com tais influências, notei que no segundo lançamento da banda, o EP “Born From the Darkest Entrails”, traz algo mais inerente ao Beast Conjurator, e sem fugir das raízes, a banda conseguiu uma boa evolução, se comparada a sua Demo de estreia. As composições que integram esse EP são da mesma época da Demo?
Dunwich – A diferença cronológica entre a demo e o EP é um fato anacronicamente interessante. A realidade é que nosso EP já estava gravado quando gravamos e lançamos a Demo! Gravamos as seis faixas que figuram no EP em 2011e.v., porém tivemos de engavetá-las por mais de um ano, pois não encontrávamos selos confiáveis para lançar o material. Enquanto esse artefato era mantido escondido, decidimos então por gravar a Demo (lançada independentemente em 2012e.v.). A qualidade técnica superior do EP explica-se pelo fato de termos gravado num estúdio maior e com mais recursos, além de termos levado muito mais tempo para finalizar o processo, incluindo uma mixagem cuidadosa e masterização. Apesar disso, 80% desse material foi gravado ao vivo, sendo adicionados posteriormente apenas as dobras de guitarra e os vocais. Com relação às composições em si, todas datam mais ou menos da mesma época, a diferença entre aqualidade dos materiais é meramente uma questão de recursos, momento e tempo disponível para o desenvolvimento do trabalho.

Metal Reunion Zine – O EP foi lançado pelo selo ‘gringo’ Hell Productions, da Tailândia. Como surgiu o contato entre banda e selo e como vem sendo a divulgação do nome Beast Conjurator fora do país?
Dunwich – Entramos em contato com Supalerk, dono da Hell Productions da Tailândia, graças a um amigo em comum (Freddy Thefox da Colômbia) que conhecia bem a nossa guerra em busca de selos para lançar o EP. Após alguns dias de negociação e a total aprovação de Supalerk com relação a nossa música, fechamos um acordo e “Born From the Darkest Entrails” ganhou sua primeira tiragem de 1000 cópias em CD profissional. A segunda tiragem ficará por conta do relançamento, também em CD profissional e com encarte estendido, encabeçado pelos aliados do Equador, La Medula Espiñal e Luna Nueva. A divulgação e distribuição do CD tem sido satisfatórias, principalmente na Europa e na Ásia, onde temos feito diversos contatos. 

Metal Reunion Zine – A principal influência, na parte lírica, é o escritor H.P. Lovecraft. Os contos de terror serão sempre a base para as composições líricas do Beast Conjurator?
Dunwich – Minha relação com a obra de Howard Phillips Lovecraft é antiga. Coleciono e pesquiso a produção do autor há alguns anos e quando propus aos caras que sua cosmologia fosse o cerne de nossa temática lírica, eles prontamente aceitaram (já que também são admiradores). Acredito que a atmosfera contida nos contos do autor (mais especificamente nos Mythos) se encaixa perfeitamente com a sonoridade quepropomos reproduzir e as letras, claro, são uma extensão disso. Nossa principal influência tem sido e continuará a ser a ominosa obra de H.P. Lovecraft, no entanto nossa temática lírica também abarca outros conceitos contíguos, como mitologia antiga e alguns elementos místicos/ocultos que me interessam em nível ar

tístico e pessoal. 

Metal Reunion Zine – Essa influência também se deu na parte gráfica, já que a capa do EP mostra um desenho bem influenciado pelos contos de terror...
Dunwich – Exatamente. A capa do EP, criada pelo talentoso artista Emerson Maia, é baseada diretamente em diversos elementos lovecraftianos e retrata, de forma aproximada, o cenário descrito na música “Evil Conjurations”.

Metal Reunion Zine – Recentemente um selo, também estrangeiro, compilou os dois lançamentos do Beast Conjurator e o lançou no formato K-7. Tendo em vista que esse tipo de mídia está praticamente extinta, como vocês analisam esse lançamento, para a história recente da banda?
Dunwich – Recentemente o selo Malaio Old Goat Corpse Records nos propôs lançar essa compilação (Demo de um lado, EP do outro) em tape profissional. Como somos admiradores do formato não demoramos a aceitar e acertarmos os detalhes para o lançamento. O resultado final ficou muito bom. Uma tape de fabricação profissional e com um encarte em papel laranja muito atraente. Quanto ao formato estar extinto eu devo discordar categoricamente. Além da tape ser um artigo sempre presente no Underground Metálico, com inúmeras bandas e selos independentes lançando no formato (isso significa a existência de todo um mercado ativo de produtores e consumidores), recentemente até mesmo gigantes como a Nuclear Blast voltaram sua atenção para a boa e velha fita cassete. Não me admiro se muito em breve grandes nomes da música pesada também passarem a ter seus materiais lançados em tape. Mas voltando a nosso habitat... As cópias que recebemos do selo estão se esgotando rapidamente, o que apenas reforça o meu argumento.

Metal Reunion Zine – O guitarrista Nyarlathotep foi o último a compor a formação da banda. Já vi essa formação ao vivo, e realmente uma segunda guitarra era necessária para a música do Beast Conjurator. O chamado de Nyarlathotep foi realmente em razão dessa necessidade?
Dunwich – Sim. Nyarlathotep IV (ex-R.I.P. Soldier, ex-Bonebreaker) uniu-se ao ‘coven’ apenas após as gravações dos nossos primeiros materiais. O motivo primordial de termos convocado-o foi a necessidade visceral da adição de uma segunda guitarra visando mais peso e versatilidade nas composições, principalmente nas apresentações ao vivo. Somos todos amigos há anos e ele já havia tocado junto a Le Sorcier além de estar familiarizado com nossa música. Estamos estabilizados como quarteto há mais de um ano e essa foi a melhor decisão que poderíamos ter tomado.

Metal Reunion Zine – A banda, apesar de nova, já se mostra bastante ativa. Quais os planos a se colocar em prática em curto prazo?
Dunwich – Beast Conjurator tem nos mantido bastante ocupados e não vejo como isto venha a mudar num futuro próximo. Atualmente nossa maior prioridade é concluir o ‘track list’ do nosso primeiro full length e iniciar as gravações. Prevejo que isto venha a ocorrer entre o final de dezembro e o início de janeiro do ano que vem, já que ainda temos algumas apresentações ao vivo agendadas, bem como gravações com nossas outras bandas. Uma possível mini tour junto a uma antiga e conhecida banda de Death Metal recifense também está sendo cogitada para breve. 

Metal Reunion Zine – Para finalizar, deixem um recado para aqueles que estão lendo esta entrevista...
Dunwich – Em nome do Beast Conjurator agradeço-o mais uma vez pelo apoio e espaço, Valterlir! Um SALVE para todos os reais adoradores do Ancient Metal espalhados por este mundo condenado. Foda-se toda a escória falsa, permissiva e pretensiosa que infesta o subterrâneo nacional! Aos que desejam conhecer nossa desgraça sonora, adquirir material ou simplesmente trocar uma ideia, contatem-nos. Eterna seja a sombra qliphótica dos Grandes Antigos. AVE NOX! 

A/C Carlos Eduardo D. Queiroz. Caixa postal: 75. Recife/PE. CEP: 50.010-970.

Entrevista por Valterlir Mendes
Fotos: Divulgação


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PUBLICADAS NO METAL REUNION ZINE 


Misconducters: 'Hypnopaedia' estará disponível no inicio de 2014.



O Misconducters acaba de anunciar que seu segundo álbum, 'Hypnopaedia', teve a produção concluída e será lançado em CD oficial na primeira quinzena de fevereiro de 2014. Os seguintes selos/distros ajudaram no lançamento: Metal Reunion Records, Bagaça Records, Independência Records, Terceiro Mundo ChaosZuada Records e Die Fight.




A produção ficou a cargo de Ivan Pellicciotti (Vulcano) e a banda disponibilizou em seu site três (das nove) faixas de 'Hypnopaedia'. Confira:

Fonte
Music Reunion Press

DEVIL ON EARTH - Revelado detalhes do álbum "Kill The Trends"

O Power-Trio de Barra Bonita/SP, DEVIL ON EARTH, está na fase final de preparação de seu novo álbum. As músicas já estão gravadas, e no começo de 2014 começam a mixagem e masterização de "Kill The Trends". Os trabalhos estão sendo feitos no Estúdio Brothers of the Moon, que fica na cidade natal da banda, Barra Bonita/SP.

Confira o track List:
1- Devil's Grip
2 - Screams from the Graves
3 - Hellripper
4 - Suicidal Hate
5 - Kill the Trends
6 - Devillization
7- Fell the Pain
8 - sleepwalkers on the Streets
9 - Witches Sabbat ( cover do Vulcano )

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SUFFOCATION OF SOUL - Exibe vídeo teaser de "The First Attack"

O Debut álbum da banda baiana de Thrash Metal, SUFFOCATION OF SOUL tem a previsão de lançamento para Fevereiro de 2014. O álbum sairá pela parceria dos selos Insulto(SE), Kill Again(DF), Music Reunion(RJ), Violent Recods(SP) Fammintus (SP), Desgraça na Terra (ES), Terceiro Mundo Chaos (PR), Rock Animal(RS) e Guerrilha (BA).
A capa do disco foi criada pelo artista Edson Graseffi. e a mixagem está a cargo de Leonardo Pagani (Unearthy, Mysteris, Sodomizer, Grave Desecrator).

Assista ao video com a prévia de "The First Attack":




Track-list:

01- Urban Cancer
02- Dead World
03- The First Attack
04- Heavy Artillery
05- Imperio Humano (Taurus)
06- H.T (Unholy Invasion)
07- Gates of Sodom
08- Prelude to a Nuclear War
09- The last Way of Madness 



Fonte