domingo, 12 de maio de 2013

Enforcer - Tour, Death By Fire 2013 – Resenha do show no Bueiro do Rock - Teresina - PI - Data: 03.04.2013

Com grande satisfação, tive o prestígio de presenciar o show da revelação sueca de Heavy/Speed Metal, Enforcer. Uma tour extensa passando por vários estados do Brasil, conseguindo maiores iniciativas e muito mais fâs, tocando algumas músicas dos primeiros alguns e tocando na íntegra o álbum ‘’Death By Fire’’.
A entrada foi liberada entre as 21:00 , já com inúmero público na espera, foram entrando, começando a lotar o espaço do Bueiro do Rock. Subindo ao palco, Terror Fetus,  a Sádica Extinção do Death Metal de Teresina, inicia com uma Intro, que sinceramente é a ‘’cara’’ do público extremo daqui, que seguindo tocou Extintion, colocando em prática toda aquela sonorização preparada em muitos ensaios.
A banda também tocou as músicas lançada no EP ‘’Sádico Holocausto’’, como Faixa de Gaza, a segunda faixa a ser tocada, que sem dúvidas foi uma das melhores. Mas pra alegrar os ouvidos dos headbangers, a faixa Mechanical Submission (a segunda a ser liberada na mídia), veio com tudo para mostrar que a banda não é brincadeira. Reinaldo tomando de conta, ‘’brutalizando’’ a garganta, para um melhor desempenho, não amarela de modo algum. Mas o que podemos dizer da prepração física do Thiago Marden?! Ate dispenso alguns comentários, mas sinceramente; ‘’Que dedicação hein...’’. Me impressionei não so com os riffs ao vivo e sim com a presença de palco que ele já vem idealizando a algum tempo. Ate parabenizo ele.
AK-47, outra faixa do ‘’Sádico Holocausto’’. 
Muita gente no ‘’bate cabeça’’, com o sangue correndo rapidamente nas veias sentindo aquela letra em português, vendo que após a pausa da banda, a volta voltou foi com tudo e muito mais preparada, pude perceber que o Jones Albuquerque é osso duro de roer, naquele baixo. Simplesmente uma volta que rendeu bastante!
Virus, uma novidade que muitos esperavam ver ao
vivo. Iniciando a faixa com muito ‘’prato e paulada’’ na bateria de Joarilson Arimatéia (Ex - Warise). Não é novidade da parte dele, tocar tão bem. Ate percebi também que muitos bangers, no local, estavam cantando o refrão; ‘’Virus...Virus...Virus’’. Ate me assustei, porque é poucas vezes que vemos isso em eventos que tem banda de Death Metal. Após isso, o solo de Thiago e a base Gleydson Bastos (Ou Das Trevas, popularmente), faltou explodir as caixas ‘’Mesa’’, contidas ali. É isso que dar ter influência de Hate Eternal.
Carcass Of Existence, essa faixa mostra sobre a verdadeira realidade da liberdade, onde a normalidade perde a razão. Essa faixa prestigiou e mostrou ao público para tirar as próprias conclusões sobre tal música.
 Eu presente lá, já me mostrava muita empolgação e disposição pra conhecer e curtir cada vez mais essa banda. Quando ouço um riff e uma ‘’pancadaria’’ de batidas na BA bateria, ate que conhecido, lembrei do Behemoth. Quando eu menos espero, ‘’Christians To The Lions’’, todo mundo pirou nessa hora, porque nem era esperado, ter um tributo desses. Thiago assumiu o vocal, dando uma força extrema para inovar a técnica da banda.
Condenado a Forca, (no inicio, o Thiago falou alguns detalhes sobre uns shows antigos da banda, ate que curioso, foi bom pra conhecer mais) nunca tinha visto nada a respeito dessa música. Valeu a pena esperar muito tempo pra ouvir Terror Fetus. No fundo so tenho mais que apoiar e divulgar essa ótima banda do cenário.
Após a saída dos integrantes do palco, a retirada das peças das bateriais, ouço comentários a fundo que o Empty Grace não iria se apresentar. Quando ouvi isso, fui ate o organizador do evento confirmar essa especulação. Pois bem, o que ocorreu, a banda de ultima hora, entrou em contato com a produtora, informando que não iria tocar mais, pelo fato de um dos integrantes ter ficado doente.
Uma das minhas expectativas era ouvir na íntegra ‘’Subterranean Soul's March’’, mas não ocorreu. Fiquei abalado, com isso, mas continuei presente. Esbarrei com o Rômulo Feitosa (Warise/Madhouse). Na dúvida, imaginei de cara, que o Thrash Metal do Warise, iria estar la colocando em prática seus novos sons e algumas músicas do ‘’The War Is The End’’. Mas ao ver o Junior Vieira, pegar sua guitarra, tirei minha conclusão que era o Madhouse que iria tocar.
A banda representar covers, de clássicos do Metal, que vai de Black Sabbath a Slayer. Apesar e não apoiar covers, eu tenho um grande respeito e consideração aos integrantes da banda. Foi uma surpresa ver a mesma começar a tocar. Apenas me encostei na parede, achando que não ia valer muito a pena. Mas uma distorção meio Old School, se extendeu muito. E adivinhem, nada mais, nada menos, do que ‘’Rainning Blood’’ do Slayer. Se bem, que foi um tributo à morte do Jeff. Algumas músicas foram bem feitas, mas confesso que teve mais ou menos 4, que não curti o desempenho. Nada contra a banda, porque eu sinceramente apreciei a música ‘Walk’ do Pantera, desempenhada por eles. Dispenso outros comentários.
As faixas foram essas; Rainning Blood, Creeping Death, Fucking Hostile, Phobia, Fuel, Walk, Tornado Of Souls e Seek And Destroy.
Bem, Empty Grace não tocou e pra dar continuidade, o Prowler, uma das piores bandas regionais que ‘’tentam’’ fazer alguma coisa. Um cover já meio conhecido como ‘’Chama público’’. De jeito nenhum, eu consegui curtir aquilo que eles estavam tentando fazer. Mas pra sorte deles, o Tiago Guinevere do Fúria Louca, tomou de conta do baixo e tirou uns sons legais (Apenas curti ele, pra ser sincero). Teresina, a cidade de grande bandas como Kick Head, Panzzer, Pay Jones, Megahertz, A Falange, Scud, Eternal Violence, entre outras, a cidade do ungerground. a nossa cidade verde também tem bandas ruins. Podemos ter essa certeza, sexta feira no Bueiro do Rock, Prowler...o que dizer desta banda? " É uma boa não tão boa como
dizem, eles tocam bem, é uma banda que tem um certo prestigio no cenário headbanger do Piaui. Mas uma banda tem que fazer justo a fama e nessa sexta pude comprovar que eles sãoo contrario! Com um setlist meio fraco, um vocalista que quer ser o própio Bruce, eles fizeram um dos piores shows que ja vi. Não é novidade pra ninguém que eles sempre falham em algum quesito durante as apresentações. Mas dessa vez eles pegaram pesado. Se eles querem passar de 5 a 8 minutos, produzindo riffs repetitivos, porque eles não tiram 2 minutos, pra fazer uma autoral bem heavy metal?! Complicado ver também que tinha uns ‘’posers’’ que so iam por causa dessa banda, mas acontece de vez em quando, fazer o que. Ate me perguntaram se eu não curtia Iron Maiden. Lógico que eu curto, mas não daquela forma. Fiquei foi trocando idéias com algumas pessoas, a partir da terceira música. Enfim.
Olof Wikstrand, subiu ao palco para dar os primeiros ajustes nos intrumentos. Jonas Wikstrand, também sobe para colocar as peças na bateria e ajustar algumas coisas. Não estava dando muito certo, o som nas guitarras, pois pelo
que vi, uma estava maior que a outra, o vocal muito baixo, a caixa de som não estava do jeito certo e o desempenho da produção responsável pelo som, não estava adequada. Kasbafy e Mike (Megahertz), tentando ajudar e o Tobias se estressou por esse fato. Acho que eles não se concientizaram de como é o esquema por aqui. Se bem, que o Kasbafy ainda ‘’trocou palavras’’ com ele e o Joseph, acabando atrasando o show, que estava previsto para mais ou menos 01:50 (nessa faixa) e acabou acontecendo as 02:15.
Apesar desses imprevistos, o Enforcer entra com tudo, tocando nada mais, nada menos do que a primeira faixa do ‘’Death By Fire’’, Bells Of Hades. Com riffs, que so o Enforcer sabe produzir e o mosh logo atrás pra mostrar que aqui em Teresina, não é so o calor que motiva as pessoas não. Em seguida, Jonas faz uma intro que logo todo mundo já conhecia, que era a Death Rides This Night. Os solos do Joseph, me contagiou bastante que participei do mosh sem parar. E o mais engraçado, era os dedos do Tobias, que era mais rápidos do que a própria bateria.
Muitos pedidos, para que tocasse Mesmerized By Fire e Katana, e simplesmente foi atendida.                                                                                                                                       
Mesmerized By Fire, foi a próxima tocada. Se não me engano, deu so uma pequena falha na guitarra do Olof, mas foi rápido. Nada que não possa se resolver. Clovis (Responsavel pelo Clovis Bar, um dos melhores Pubs daqui de Teresina), acabou foi ficando quase sem voz de tanto cantar as duas músicas. A música mal tinha acabado e Katana, começou com todos batendo palmas pra cima, energizando e motivando a banda para continuar, sem cansar. Todos com a melodia já decorada, sintonizando; ‘’KATANA...KATANA...KATANA’’.                                                                                      Joseph e Tobias, sempre se aproximavam para a beirada do palco, para solar e quando todos sincronizados começaram a ‘’soltar a voz’’ os dois simplesmente olharam para o horizonte e se impressionaram. Pra nós aqui da capital, nem é novidade isso. On The Losse, era uma track que por mim, poucos esperavam, mas foi uma das melhores tocadas na noite.                                        As garotas headbangers, começaram a fazer um mini breakdown de puro contágio. O refrão sempre cantado por todos, que eu aposto que estava mais alto do que a voz do Olof, que alem disso, eu ele ate fez um solo que a partir do momento, os fâs começaram a subir no palco, não sei porque. A empolgação foi alta, so pode.
Scream Of The Savage e Midnight Vice, as duas faixas que por meu conhecimento, ficaram melhores ao vivo, do que no CD. Podem até discordar, mas quem presenciou, pode concordar. Sem riffs repetitivos, alem dessas duas faixas, a Take Me Out Of This Nightmare e Take Me To Hell, me lembraram bastante algumas músicas da banda canadense, Skull Fist (Que tocaram aqui no mês de Janeiro).
Quem se lembra das musicas Old School anos 80/90? Pois é, a faixa Silent Hour/The Conjugation, tem a mesma pegada e melodia, com aquela batida crua e riffs da era onde, o True Heavy Metal reinava. Joseph, iniciou-a com um dedilhado impressionante, que já é a cara da música. Depois com uma rapidez diferenciável, acompanhado de um solo brisante e sem frescura.
Satan, no inicio, a galera do mosh pit começou a dar inúmeras e inúmeras voltas, porque o negocio estava fodasticamente insano. Pessoas que eu nunca tinha visto na cena local e que não freqüentava shows, estava la apoiando e mostrando que headbanger, é um ser que merece respeito.
Muitas garotas presentes lá, estavam ansiosas por Black Angel. Eu juro a todos que estão lendo; ‘’Eu nunca vi tanto cabelo sendo jogado, por garotas lindas, como vi neste show’’.                                                                                                            Foi bem preparado a presença de palco ali. Ate certo ponto, pensei que o Tobias iria pular no publico, sinceramente. Ele ate ameaçou fazer mesmo, pelo que vi, mas não ocorreu nada parecido. 3 minutos de musica, mas pareceu que foi 6. Acho que marcou mesmo.
Roll The Dice, dispenso comentários. Confesso que ela não ficou bem ao vivo
Mas pra fechar com ‘’chave de diamante’’, Into The Night. Vi que até o pessoal que estavam do lado de fora, os próprios produtores, ate o Sr Nonato (Um dos responsáveis pelo Bueiro Do Rock), foi la sacar a musica e perceber que apesar de todos os problemas, foi um dos melhores shows que o Bueiro Do Rock, teve a honra de fazer.
Foi uma noite que valeu a pena esperar. E que venha os próximos shows!
Line up:
ENFORCER


Olof Wikstrand - vocais, guitarra

Joseph Tholl - guitarra

Tobias Lindqvist - baixo

Jonas Wikstrand - bateria




Setlist;

1 - Bells of Hades


2 - Death Rides This Night

3 - Mistress from Hell

4 - Mesmerized by Fire

5 - Katana

6 - On The Losse
7 - Scream of The Savage
8 - Midnight Vice
9 - Take me out of This Nightmare
10 - Take me to Hell
11 - Silent Hour / The Conjugation
12 - Satan
13 - Black Angel
14 - Roll the Dice
15 - Into the Night

Resenha por Pedro Hewitt

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