ATTOMICA: confirmado show ao lado do Hirax

A banda paulista ATTOMICA confirmou mais um importante show no Brasil, desta feita ao lado dos estadunidenses do Hirax, em sua nova turnê pelo país, que acontecerá no próximo dia 14 de julho.
O evento acontecerá no Hangar 110, às 22h00, e contará com a presença da banda Voodoopriest – projeto do ex-Torture Squad Vitor Rodrigues.
Serviço:
Hirax & Attomica – Projeto Hard N’ Heavy
Data: 14 de julho (domingo)
Local: Hangar 110
Endereço: Rua Rodolfo Miranda 110, Retiro
Horário: 22h00
Cidade: São Paulo/SP
Valor: R$70,00
Informações: contato@msmetalpress.com
Para mais informações sobre as atividades da banda ATTOMICA e dos demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mailcontato@msmetalpress.com.
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ANTICHRIST HOOLIGANS: Amanhã encerra-se a pré-venda...Ultimas 7 cópias disponiveis com frete + poster grátis.


Amanhã encerra-se a pré-venda...Ultimas 7 cópias disponiveis com frete + poster grátis.
ANTICHRIST HOOLIGANS (Bra) - We Will Piss On Your Grave - CD
Teve inicio à pré-venda do debut album do ANTICHRIST HOOLIGANS. Um dos melhores albuns de Speed/Necro/Thrash Metal de todos os tempos!!! O retorno aos anos 80, mantendo a característica brasileira de se fazer um som pesado, cru e rápido. Trilhando o caminho de grandes referências mundiais como DESTRUCTION, EXORCIST, SODOM, EXODUS... "We Will Piss on Your Grave" não é produto de crianças retro-thrash de 15 anos ou qualquer outro lixo do gênero, pois foi criado por membros da velha guarda na história do Black/Death Metal nacional, entre as quais podemos citar ninguém menos que NECROBUTCHER, OSCULUM OBSCENUM entre outros.
Os CDs adquiridos na pré venda receberão um poster limitado e frete grátis!
A data oficial de lançamento está prevista para o dia 05 de Julho e os pedidos realizados durante a pré-venda serão postados após esta data.



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Predatory: Disponivel o debut-cd!


"Dirty Scum Arise", debut-cd do Predatory (grupo Thrash de Praia Grande/SP) é o mais novo lançamento da Violent Recs, que chega ao mercado numa parceria aliada à 8 grandes selos da cena underground brasileira, com distribuição européia através da Murder Recs. (selo que já lançou no Velho Continente cds de grupos como Pentacrostic, R.D.B., Dead Meat, Martelo Negro, Grog entre outros). Confiram no myspace da banda a música "Sickly Psychological Profile", que faz parte do cd:



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Violent Records - News & Up Dates 
violentrecs@grupos.com.br 

Fueled By Fire – South American Tour 2013 – Resenha do show no Bueiro do Rock – Teresina – PI – Data: 28/06/13

Já se passava das 21:30 quando o Kick Head subia ao palco, com um número de pessoas bastante interessante, Flávio começa uma intro insana, seguida por uma faixa que eletrizou os ouvidos de quem estava presente, que no caso foi a ‘Naus Infames’.
E a Nuclear Devastation? Caramba, tocada na íntegra aqui em Teresina. Assim deu um inicio de um mosh básico, pra ferver o sangue e fazer um ‘’bate cabeça’’. A primeira faixa da demo, ‘Age Of Massacre’, não podia faltar de maneira alguma em uma noite tão Thrasher como essa. 
Sejamos francos; "o Flávio so é pequeno’’, mas tem o poder na voz e nos riffs. P*ta que pariu, esse headbanger, se garante!
Ao tocarem a faixa ‘Atomic Mushroom’, pensava que não iria soar muito bem, mas foi totalmente um engano que soou na minha cabeça. Confesso que foi umas das melhores faixas tocadas por eles, desde que acompanho a banda.
A energia de presenciar e curtir o som da banda, ao vivo é fodasticamente incrivel. Presença de palco, muito mosh, muita interatividade com os bangers, humildade e força underground.
De Headbanger para Headbanger, ‘Brothers Of Thrash’, que nela, além do Thiago ter feito um backing vocal, bastante incentivador, o próprio público também deu aquela força e gritou bem alto, ‘’...OF THRASH’’. Na demo é uma coisa bem maneira, mas ao vivo é 10000% melhor. Outra faixa que foi surpresa pra mais uma vez ficar viciado e mais afim de acompanhar a banda,  foi a ‘Nuclear Assault’, que diferente das outras, o riff e o timbre de bateria, ficou mais diferenciado do que o normal. Aí foi que inspirou a galera, pra fazer um mosh merecido. Prefiro evitar comentários, porque pra você saber do que estou falando, so presenciando algum show.
Não passava pela minha cabeça, que uma extrema e uma dedicação foda, iria ser tocada. No caso, a música da banda de Thrash Metal residente daqui de Teresina, ‘Panzzer – Soldado’, com a participação mais que merecida de Eric Felipe (Que energia, hein...). Surpreendente total, essa participação e essa homenagem, entre duas bandas do cenário underground.                                                         Quem sabe essa mesma participação, esteja no debut.                                                           Totalmente apoiados.
Após conferir 3 shows divulgados pelas mídias, percebi que nas mesmas, havia a música ‘A Força Do Metal’, feita e cantada por Thiago. Muito foda como é tocada e como pode ser tão influenciadora. Uma faixa que estará no próximo material da banda e que sinceramente pode ser considerado um hino para o underground.
Depois de umas palavrinhas do Flávio, agradecendo pelo apoio, as 3 últimas musicas para fecharem o set, que também estão inclusas na demo; ‘Kill All The Posers – Possessed – Kick Head’. Após terminar, elogios e mais elogios sobre a apresentação começaram a surgir, de forma mais rápida do que uma epidemia de gripe. Sem mais, nem menos, Kick Head tem tudo pra se tornar uma das melhores bandas de cenário Thrash Metal nordestino. Com poder e muita garra eles chegarão em um posto altissímo da cena, pois eles merecem.
Dando continuidade, que por motivos da produção e pessoais da própria banda (Resultando em algo triste não so para eles, mas para os que estavam esperando a turnê passar por tal cidade), a mudança da linhagem de bandas mudou. Agora, subindo palco, vem o Desgraça Maldita, botando pra ferver mais uma vez com seu poderoso e extremo Death Metal, tocando na íntegra o seu EP ‘Lastimas & Pragas’ e algumas músicas que estarão no próximo material, que sera gravado e lançado em breve. Confesso que não gostei muito da faixa ‘Escórias’ tocada ao vivo, se bem que não consegui ainda encontrar o defeito. Mesmo assim ta valendo. Quem ouviu as novas músicas lá, já deve ter uma noção do que pode está vindo por aí. Os riffs estão mais honrados, o baixo simplesmente na medida certa do que é pra ser em uma banda de Death Metal. E a bateria?! Delbar, nunca decepcionou alguém e agora que não irá decepcionar mesmo. Como foi comentado la, eu já a considero, uma banda grande e que além de estar na ativa a tempos, a dedicação e a força de vontade em fazer um Death Metal português é incomparável (Igual a voz do Jardel. É ÚNICA). So tenho mais que presenciar daqui pra frente as apresentações da mesma.
Dito anteriormente, a linhagem de bandas mudou, então após o Desgraça Maldita, Fueled By Fire já começa a colocar a guitarras ao palco. Carlos Gutierrez, começa a fazer os primeiros testes na bateria e Rick Rangel faz os primeiros ajustes em sua guitarra. Anthony Vasquez e Chris Monroy chegam junto também. Em aproximadamente 20 minutos já estava tudo nos ‘’trinques’’, pronto para começar um tremenda show.
Após um grito tremendo de Rick, um circle pit começa a surgir antes mesmo da bateria começar. Espetacular ver toda aquela energia e empolgação, pois foi isso que deu uma força a banda e continuar o trabalho. Ate o Anthony, elogiou e pedindo a todo instante um mosh pit violento, para mostrar a realeza do verdadeiro Thrash Metal. De cara, jurava que a primeira faixa seria ‘The Metallion’, mas não foi. Se me lembro bem, foi até uma nova, que eles preparam para o próximo material, enfim. Mas o que muito estavam esperando, foi as músicas ‘Thrash Is Back’ e ‘Spread The Fire’, que até as pessoas que estavam tomando de conta dos stands e estavam isolados, chegaram mais para ‘’bangear violentamente’’.
A música ‘Catastrophe’ (divulgada a 2 semanas pelo youtube), que me espantou deles terem tocado na noite. Não era de esperar, mas aconteceu. Muitos imaginavam que seria um setlist maior e de uma longa duração, mas infelizmente foi por volta de uma hora e meia, mesmo. Porém valeu mais que a pena. Chris, apesar do imprevisto pessoal, ficou bastante alegre antes e após o show, que com muita força dos fãs e dos produtores, ele se empolgou para fazer uma apresentação incrivel e que não atrapalhasse. Um cara super gente boa, sensato e simples (Por um lado, pensei que era Teresinense). Espero que em outra turnê, passem por aqui novamente. Boa sorte para todos.
Já se aproximava de duas da manhã, e o Eternal Violence, ainda não estava pronto, mas quase as duas e quinze, já estava lá, com um ‘’background sound’’, que me lembrou bastante da intro do Red Front (Debut).
Quase terminando, uma ‘’bomba no background sound é estourada’’ (por assim dizer), que iniciava-se uma ‘Invasão Bestial’, so em ouvir o riff do André ‘Deaththrash’. Luiz Felipe não se envergonhou nessa apresentação e mostrou o verdadeiro lado thrasher teresinense. Hudson entra ao palco derramando uma cerveja ao público (Acho que o vocalista do Selvageria, o influenciou a isso). Vocal bastante diferente do Blasphemous e chegou a um certo ponto, ser melhor.
Quem não reparou no Ramon na bateria?! Cantando, fazendo careta e fazendo toda aquela ‘’bagaçaria foda’’ na bateria?! Acho que ele ia ter um ‘’orgasmo supremo 52 deathammer’’.
Sem cansar, ‘Gritos de Horror’ começa com tudo. Luiz usou pra valer dessa vez, o backing vocal. Mas confesso que o Hudson precisa de uma melhorada básica de vocal nessa música, enfim. Mas o que podemos dizer de ‘Maníacos Headbangers’?! Uma música que a cada vez ouvida da orgulho? Uma música que fica na cabeça, vicia? Musica para ser tema de filme de terror? A resposta seria, ‘Todas’ e muito mais. Dedicada sempre aos fiéis irmãos e irmãs que lutam para manter firme e forte a cena underground local, regional e nacional.Hudson e Luiz não se acanharam nessa apresentação de maneira alguma.
E um certo riff do André, que é incomparável no EP ‘Em Eterno Caos’?! Na hora, todos lá já sabiam o que estava vindo, ou seja, ‘TERROR NUCLEAR’. Pra mim, era a 3° faixa que estava mais esperando em toda apresentação (Depois é logico de NPMS e Na Lâmina da Guilhotina). Uma faixa que cumpriu sua meta de ‘’Thrash Attack’’ e que está pulveriza os ouvidos dos posers/pseudos.
Quem curte Artillery e coisas do tipo, ao ouvir ‘Em Eterno Caos’ e Regido pelo Ódio, sentiu a pressão da devastação contra escórias desse mundo. Sem comentários para cada uma.
Finalmente chega a música pela qual eu esperava tanto. Uma sessão de tortura com lâmina tóxica, em forma de música. ‘Necro Perveso Metal
Satânico’, toda qualidade que voce precisa saber da banda, você que ainda não conferiu, pode ser vista de cara, nessa música. Na verdade, nenhuma música decepciona, mas essa simplesmente é o poder, é a força, é a máquina de construção das armas de Lúcifer. Quando acabou devia ter gritado, pra tocar mais uma vez, mas preferi deixar proseguir. (Quem sabe, a faixa, Na Lâmina da Guilhotina, não seria a próxima). Música para espancar e matar a qualquer custo, os pseudos, era a próxima. ‘Maníaco Homicida’. (Que riff, hein André?!) Essa faixa, de maneira alguma, não poderá faltar no próximo material. Aliás, o Ramon sustentou beleza essa faixa. Impressionante. Após ser gravada, vou avali-la com muito mais calma.
E pra fechar com chave de’’ titanium dourada’’, Na Lâmina da Guilhotina (Que
ao ver em um video do show em Fortaleza, sinceramente fiquei alucinado em conferir ao vivo). Uma intro bem alucinante, sem frescura, sem modismo e que superou mais que a expectativa após a reformulação da banda. A letra não saiu do conteúdo assassino e o titulo já diz tudo do que voce tende a saber.
Após terminar foi que a galera começou a pedir mais uma, porém, por conta do horário para fechar o evento já estava esgotado, então não rolou. Muito emocionante e sinceramente um dos meus sonhos como headbanger.
Noite mais que apreciada, mais que merecida, mais que orgulhosa em presenciar.

Bueiro do Rock & Brothers Of Metal, parabéns mais uma vez pelo belíssimo evento e que venha os próximos.

Por Pedro Hewitt

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Forcaos chega aos 15 anos erguendo a bandeira da cena underground

Acontecem entre os dias 13 e 21 de julho as atividades do festival Forcaos, um dos eventos mais tradicionais da música pesada cearense, que em 2013 completa 15 anos. Fundado como uma alternativa de “headbangers” ao Fortal – micareta realizada anualmente com diversas bandas de axé em Fortaleza-, o festival perdeu o caráter “carnavalesco”, sendo realizado em diferentes períodos do ano e ainda figura entre os principais bastiões para apoio da cena local. O Blog Rock Nordeste teve acesso com exclusividade à programação do festival. O evento tem início no dia 13 com uma bicicletada com partida marcada às 15h da Praça da Igreja Redonda e passará pelas praças Aécio de Borba e da Igreja de Fátima. No total, serão cerca de 3 km de passeio em locais com caráter histórico para a cena metaleira cearense. Na década de 1980, cada uma das praças era ponto de encontro de metaleiros, punks e outros grupos urbanos, sendo também local de formação para diversas bandas. Já nos dias 18 e 19 de julho serão realizados duas mesas discussões sobre heavy-metal e punk na Vila das Artes, em que serão abordadas a história da cena de música pesada local.

Os shows acontecerão no Centro Urbano de Cultura e Arte (Cuca) Che Guevara, localizado no bairro Barra do Ceará, e no Anfiteatro da Beira-Mar. Ao todo se apresentarão 10 bandas locais, além dos grupos Death Slam, Second of Noise, Kabula, Trampa – de Brasília (DF) – e Monster Coyote – Mossoró (RN). Foi confirmado também a inclusão de um terceiro palco, montado no Shopping Solidário Bom Mix, no bairro Bom Jardim, aumentando o número de bandas para 16. A entrada para todas as atrações é gratuita.

Programação: 
13/07
15h – Bicletada guiada
14/07
Apresentações musicais – Bom Mix
In No Sense
Coldness
Darkside
S.O.H
Agressive
Nafandus

18/07 
18h – Seminário sobre heavy-metal no Ceará – Vila das Artes (Rua 24 de Maio, Centro)
Memórias e itinerários pessoais no Rock
Amaudson Ximenes – sociólogo, músico e presidente da Associação Cearense do Rock
Bremen Quixadá – Representante comercial, afinado com a música do rock
Dora Gadelha – Educadora no IFCE e afinada com a música do rock

19/07
18h – Seminário sobre pubk no Ceará – Vila das Artes (Rua 24 de Maio, Centro)
Cartografias do movimento punk – diálogos entre Fortaleza e Juazeiro do Norte
Francisco José Gomes Damasceno, professor doutor em historia social pela PUC – SP,  Laboratório de Estudos e Pesquisas em História e Culturas – DÍCTIS
CNPq-UECE

Alessandro Reinaldo,  Zineiro há 10 anos, acompanha e constrói a cena Metal e Punk. Historiador e atualmente cursando mestrado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGC) da Universidade Federal da Paraíba, com o título da dissertação: Representações cotidianas nos fanzines punks.
Robério Sacramento: Pedagogo e vocalista da Banda Dago Red. Doutorando do Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira da UFC. Pesquisador com ênfase na História das juventudes e da educação informal.
20/07
Início às 17h – Apresentações musicais – Cuca Che Guevara
Death Slam (DF)
Seconds of Noise (DF)
Kábula (DF)
Obskure
Facada
Betrayal
N Fúria
Clamus
Criokar
Burning Torment

21/07
Início às 17h – Apresentações musicais – Anfiteatro da Beira-Mar
Trama (DF)
Monster Coyote (RN)
Rise of Fallen Souls
Lavage
Thrunda
Mary Virgin

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Thrashera: “For all Drunks’n’Bitches será lançado em K7 na Alemanha.


O selo alemão Fuck The Mainstream - We Are The Mainstream Records confirmou em sua página no Facebook que álbum completo da banda carioca Thrashera intitulado “For all Drunks’n’Bitches será um dos seus lançamentos de 2013.
O material terá uma tiragem especial em formato tape.
Após fechar essa parceria, a banda liberou mais uma das onze músicas do disco para audição que pode ser conferida nos links abaixo: http://www.reverbnation.com/thrashera/song/17795615-boteco-selvagem-full-length-2013






Paralelo a isso, o Thrashera segue compondo músicas para um novo split que será lançado ainda em 2013 e  também fechando alianças com selos do underground para o lançamento da versão em CD do álbum.

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Music Reunion

As Dawn Breaks: Pesado, energético e surpreendente.

As Dawn Breaks iniciou suas atividades em meados de Abril de 2011, como resultado de incontáveis tentativas nos anos anteriores por parte dos integrantes Alexandre e Mauro, cansados da mesmice que tomava conta da cena do metal na cidade, de formar uma banda com uma proposta nova, focada em músicas, e performances, mais energéticas e espontâneas. As músicas refletem as influencias musicais em comum, e a energia proposta, dos integrantes, com guitarras que fluem do agressivo ao melodico sem perder a firmeza, todo o peso do baixo, acompanhados pela bateria impiedosa, e vocais dinamicos e ferozes, tudo isso junto colidindo em refrões marcantes e breakdowns explosivos.
ADB é composta por: Matheus Gregório (vocais); Mauro Roberto (guitarra); Raynéri (guitarra); Alexandre Magno (baixo) e Delson Gomes (bateria).

Metal Reunion Zine: Agradeço muito mesmo em nome do blog ao tempo concedido, a essa entrevista. Valeu galera.
Mauro: Nós é que agradecemos pela oportunidade!
Metal Reunion Zine: Joey, como se deu a entrada recentemente à banda? Como está repercutindo?
Mauro:  Bom, tudo começou quando vi o show da ADB no Rock Cordel 2012 e falei para mim mesmo que iria tocar com eles um dia. A principio eu não tinha idéia de que fosse uma banda teresinense. Depois de ver fotos em redes sociais, comecei uma amizade com o atual vocalista (Matheus) que me demonstrou ser um cara extremamente humilde.Depois de um bom tempo, ele me chamou para fazer um teste, pois o outro guitarrista havia deixado a banda.
Metal Reunion Zine: Como é a experiência de ser um guitarrista de metalcore? Quais são as dificuldades enfrentadas?
Mauro: Minha experiência anterior mais significativa havia sido com uma banda cover de Trivium, chamada Ascendancy, que eu tinha com um primo, e o baixista da ADB, Alexandre. Antes disso, eu e o Alexandre havíamos tentado um projeto de new metal, uma vertente que apreciamos muito. Mas voltando ao cover, como o Trivium é uma banda que puxa um pouco pro lado do thrash metal em muitas das suas músicas, isso me ajudou bastante a desenvolver a postura com a guitarra que eu precisaria para 3 anos depois com a ADB. Nós chegamos a fazer uma pequena apresentação com a Ascendancy no Bueiro do Rock, em Dezembro de 2008. Porém esse projeto não durou mais do que 1 ano. Foi nessa época que eu comecei a pensar em investir mais no meu próprio equipamento também, e, inclusive, essa é uma dificuldade que eu vejo, que é a de adquirir equipamentos bons para manter a qualidade do som. Para quem vive em Teresina, isso sempre sai bem mais caro, e, claro, com uma burocracia sem tamanho.
Joey: Para mim foi um pouco dificil, minhas influencias sempre foram o Power, Thrash... e de uma hora para outra tive que mudar drasticamente a afinação da guitarra para uma afinação dropada, no começo foi um pouco dificil, mas já estou adaptado.
Metal Reunion Zine: A banda a cada dia recebe apoio, não só do Piauí, mas também de outros estados. Muitos esperam o próximo material. Já tem uma data prevista ou um teaser para começar a divulgar?
Mauro: Não temos ainda uma data prevista para o lançamento do novo material, mas ele está sendo preparado, com calma. Temos muitas músicas novas já há um bom tempo, mas precisávamos divulgar mais o EP “This Ship’s Not Sinking” primeiro. Logo teremos novas músicas no set, que já estão sendo ensaiadas.
 Metal Reunion Zine: Como muitos sabem, cada integrante é o ``manager ou roadie`` (por assim dizer) e cada um sabe como trabalhar com videos, promos, etc... o mais interessante, é que o mesmo, é 100% independente, diminuindo os gastos e os altos custos. Mesmo com isso tudo, pretendem assinar com alguma acessoria de imprenssa ou algum selo para lancar o proximo material?
Mauro: Sim, nós temos intenção de conseguir um contrato com algum selo, mas não é algo fácil, como todos sabem, e nós temos tentado primeiro conquistar uma boa base aqui mesmo na nossa cidade, antes de focar todos os nossos esforços em conseguir assinar com algum bom selo para obter uma melhor divulgação a nível nacional. É preciso trabalhar com calma, sem “foba” demais.
Metal Reunion Zine: Matheus, pelo que eu e algumas pessoas chegamos a uma conclusão, seu vocal foi o que realmente ''deu um complemento'' a banda e que foi o encaixe perfeito. Qual é a técnica necessária para fazer um bom guttural e um drive?
Matheus: Eu simplesmente imito um cachorro rosnando e um leitão.
Metal Reunion Zine: Mauro, qual a influência para você produzir os riffs necessários nas músicas?
Mauro: Minhas influências são muito variadas. Na verdade, eu posso afirmar
que todos nós na banda temos influências bem diversificadas. Eu posso listar algumas bandas do gênero que me influenciaram muito quando eu estava compondo algumas músicas do EP, lá por volta do segundo semestre de 2011, como August Burns Red, With Life In Mind, Texas In July, Emmure, Motionless In White, For Today, Hatebreed, Killswitch Engage e Parkway Drive. Eu estou sempre buscando influências novas para as minhas composições, pra manter nossas músicas o mais ricas possível, nem que seja em um mínimo detalhe que possa passar despercebido a princípio. Gosto de não estar preso somente a um gênero musical, sabe? A minha playlist, em casa, vai desde coisas nacionais (como Marisa Monte, Maria Rita), passando por rock alternativo (Placebo, Bush), música experimental (The Knife, Björk), hardcore/punk (The Misfits, Comeback Kid, Millencolin), black metal (Rotting Christ), heavy melódico (Rhapsody Of Fire), new metal/rapcore (Finch, Adema, Limp Bizkit, (HED) P.E.), eletronica (Noisia, Big Chocolate, Nobody Beats The Drum), industrial (Rammstein, Agonoize, Zeromancer), até sons extremamente agressivos (como Thy Art Is Murder, Job For A Cowboy e Despised Icon), e isso é só pra citar alguns exemplos.
Metal Reunion Zine: Alexandre, pelo que sei voce está na banda desde o início, certo? Quando o projeto começou, ocorreu muitos contra-tempos, tomando de conta na fase, resultando na saída de dois integrantes. O que você nos diria como se dedicar e permanecer na banda de forma saudável? Como você e os outros fazem para evitar e não repetir os problemas do princípio? Inclusive para uma banda de metalcore, que é complicado.
Alexandre: Eu e Mauro tocamos juntos acho que desde 2007 ou 2008, iniciamos tocando New Metal, então as ideias foram se modificando e acabou que achamos uma galera massa que curtia coisas do tipo como Metal/Hardcore originando assim a As Dawn Breaks. Tocar em banda é muito complicado, são várias cabeças e sempre acaba rolando confusão, tivemos sorte de ter uma forte amizade entre a banda, rolou algumas confusões que fizeram dois integrantes sair da banda por vontade própria, mas conseguimos retomar a banda e vamos continuar fazendo o que gostamos. O importante é manter a amizade e a cabeça no lugar, não querer ser melhor que ninguém, saber lidar com os problemas de forma humorada, uma coisa que a ADB prioriza muito é a amizade e quem conhece a banda sabe disso.
Metal Reunion Zine: Delson, qual sua rotina de estudo na bateria? O que
pretende colocar mais em prática ?
Delson: Minha rotina de treina é bem básica, três vezes na semana com no máximo 30 minutos por treino. Tenho tentando colocar mais em prática técnicas de grandes "mestres" como Adam Gray (Texas in July) e Matt Greiner (August Burns Red).
Metal Reunion Zine: A futura novidade ''#FreeMegazord''. Falem mais sobre essa música. Afinal, o grande Will (Megazord), merece.
Mauro: A #FreeMegazord foi uma idéia que veio do nada, logo no dia em que surgiu a notícia de que o Willame havia supostamente sido preso. Decidimos então fazer uma nova música. No dia seguinte a essa decisão, eu (mauro) sentei com a guitarra e criei todo o instrumental da música em apenas uma tarde, usando algumas idéias que eu já havia pensado anteriormente. O resultado agradou a todos da banda, e logo começamos a ensaiar ela. É uma música até relativamente mais simples, em termos de instrumental, comparada com algumas do EP, mas que pra nossa surpresa ficou com uma pegada bem pesada ao vivo. É muito divertido tocar ela e, pelo que pudemos ver nos shows, o público também aprovou!
Metal Reunion Zine: Vocês pretendem lançar nos próximos materiais, músicas com influências do Heavy Metal, Thrash Metal ou são fiéis ao próprio gênero?
As Dawn Breaks: Nós não temos um pensamento do tipo “Ah, nós devemos fazer somente isso ou aquilo.” Desde a concepção da banda, nossa prioridade sempre foi fazer simplesmente um som que nos agradasse e que tivesse potencial pra agradar a outros também, sem planejar demais. As influências de cada um vem naturalmente em suas respectivas partes. Em mais de 10 anos de convivência com todo tipo de metal/rock, não dá pra gente se prender a uma coisa só. Por isso preferimos dizer que nosso som é apenas metal/hardcore. O que é bem mais prático!
Metal Reunion Zine: A cena do metal teresinense é muito ''queimada'', por várias coisas que aconteceram no passado e hoje também. O quê vocês fariam para amenizar tal fato com as músicas futuras?
Mauro: Bom, tentando responder a pergunta, achamos que deve haver apenas mais respeito. O metal é tido universalmente como um estilo que une seus fãs independente de raça, credo ou gênero, então por que isso não deveria valer por aqui também? Quem não gosta de alguma banda ou estilo, tem todo o direito disso. O que não vale é tentar prejudicar o trabalho alheio por conta de gostos pessoais. O respeito e apoio tem que começar de dentro, pro pessoal de fora poder enxergar, e enxergar com bons olhos. As bandas, em si, tem que mostrar serviço e levar a sério. Em poucas palavras, não são as letras ou o estilo de música que vão amenizar uma cena, são as atitudes maduras de cada um.
Metal Reunion Zine: O metalcore é geralmente lembrado por outras bandas com uma sonoridade (sexualmente falando) duvidosas e pelo público poser. Vocês pretendem mudar essa visão ou querer ser apenas mais uma banda de metalcore (Não levem a mal)?
Mauro: E é visto assim? Caramba, não sabia... acho que depende do que é “metalcore” e “poser” na visão de algumas pessoas. Geralmente o pessoal fã de coisas mais tradicionais é que gostam de falar dessa forma. Esses termos são muito mal interpretados, e até um pouco antiquados já. Esse estilo (metalcore) tem uma base de fãs muito fiel e grande ao redor do mundo todo. Nós da As Dawn Breks não estamos realmente preocupados com estereótipos e dogmas do metal. Sem essa de ter que provar alguma coisa pra alguém. Queremos apenas fazer a nossa música e nos divertir com isso, e como consequência, proporcionar um momento bacana pra todos que vão nos assistir. Acho que isso é o que importa no final das contas pra qualquer banda: a satisfação do publico.
 Metal Reunion Zine: O que vocês estão achando da cena atual? O que deve ser melhorado?
Mauro: É fato que a cena do metal/rock em Teresina anda bem mais parada, em comparação com alguns anos atrás. E também com uma variedade bem pequena de estilos. Não há mais tantos festivais com bandas autorais regionais, até porque uma maioria encerrou suas atividades, algumas outras tocam apenas por conveniência, quando surge alguma oportunidade interessante (como o festival Rock Cordel, por exemplo). E algumas poucas ainda não jogaram a toalha, e continuam tocando em toda oportunidade, como por exemplo os nossos parceiros do Obtus. Ultimamente é visível o surgimento de algumas bandas de hardcore/punk, trazendo uma galera nova e empolgada pros shows. Isso é bem interessante e bom de se ver.
Metal Reunion Zine: Bem, sinceramente não tenho palavras pra distinguir o quanto fico honrado em entrevista-los. Espero ve-los cada vez mais detonando tudo e sempre com esse carisma que todos tem. Underground é união! Obrigado.

As Dawn Breaks: Obrigado, e nos vemos nos próximos shows!

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Entrevista opor Pedro Hewitt 


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